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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretal

Damin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretal

Damin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Análises filogenéticas e Biogeográficas em Thylamys (Mammalia: Didelphimorphia)

Souza, Cíntia Povill de January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T12:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 cintia_souza_ioc_mest_2015.pdf: 2439155 bytes, checksum: 4de1f395c16fd6ae40c81e24947a6232 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Thylamys é um gênero de marsupial sulamericano que a taxonomia ainda não esta bem estabelecida, e o número de espécies reconhecidas variam de nove a 13, segundo diferentes autores. Pelo menos três espécies ocorrem no Brasil, Thylamys karimii no Cerrado e Caatinga, T.velutinus no Cerrado e áreas de transição, e T.macrurus no Cerrado. Esse trabalho teve como objetivo analisar características morfológicas diagnósticas paras identificar T. karimii, T. macrurus e T. pusillus, realizar análises filogenéticas e biogeográficas com o marcador mitocondrial Citocromo b e filogenéticas com o marcador nuclear éxon 28 do fator de von Willebrand. Foram montados cariótipos de T. karimii e T. venustus, que foram comparados com os cariótipos conhecidos para as espécies de Thylamys. Este estudo mostrou que T.karimii, T.macrurus e T.pusillus possuem caracteristicas morfológicas diagnósticas como: bula e forame palatal postero-lateral grandes em T. karimii e pequenos em T.macrurus e T.pusillus; fenestra palatina pequena em T.karimii e robusta em T.macrurus e T.pusillus; canal da carótida mais aberto na vista ventral em T.karimii, e menos aberto em T.macrurus e T.pusillus; cauda longa em T.macrurus e T.pusillus, e cauda curta em T. karimii; garras que ultrapassam o limite das pontas dos dedos em T. karimii, e não ultrapassam nas outras duas espécies O cariótipo de T.karimii e T.venustus é 2n=14 e NF=20. O 2n é similar em todas as espécies, mas o número fundamental dos cariótipos publicados para T. elegans, T.pusillus e T. velutinus diferem devido à interpretação da morfologia dos cromossomos. A morfologia do cromossomo sexual X também pode variar entre as diferentes espécies. As análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana mostram T. karimii e T. velutinus em um clado à parte do restante das espécies. A análise de datação mostrou duas radições quase concomitantes, uma com T. karimii e T. velutinus no Cerrado e Caatinga, e a outra com o restante das espécies. Essas radiações concomitantes podem ter ocorrido no Mioceno Médio, quando houve a formação de mares epicontinetais formados após introgressão marinha e esses mares podem ter influenciado a dispersão de indivíduos do gênero Thylamys / Thylamys is a marsupial genus without a well stablished taxonomy, with the number of recognized species varying from nine to 13 by different authors. Three of these species occur in Brazil, T. karimii in the Cerrado and Caatinga, T.velutinus in the Cerrado and transition areas, and T. macrurus in the Cerrado. Thylamys karimii, T. macrurus, and T. pusillus have diagnostic features for identification, such as bull and palatal posterior-lateral foramen large in T. karimii and smaller in T. macrurus and T. pusillus; small palatine fenestra in T. karimii and more robust in T. macrurus and T. pusillus; carotid duct more open in ventral view in T. karimii, in T. macrurus and T. pusillus is less open; the last species, the tail is longer than the tail T. karimii, shorter; T. karimii has claws that go beyond the limit of the fingertips and in the other two species do not exceed. The karyotype of T. karimii and T. venustus is 2n = 14 and NF = 20. The 2n is similar to all other Thylamys species, whereas variation in fundamental autosome number in T. elegans, T.pusillus and T. velutinus are due to different interpretation of chromosome morphology. The morphology of sexual chromosome X can also vary between differents species. Phylogenetic analyzes of maximum likelihood and Bayesian inference with Citochrome b gene showed the clade T. karimii and T. velutinus in Cerrado and Caatinga separated of all other species. The analyses with exon 28 of von Willebrand factor were less informative due to lower sample size. The date showed two radiations, one with T. karimii in Cerrado and Caatinga, and another with the remaining species. These radiations can be occur in Miocene when there was introgresion marine and the formation of epicontinental sea that can be influenced dispersion of Thylamys specimens. / 2016-10-06
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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretal

Damin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Homocisteína, fator von Willebrand e lipídeos em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina / Homocysteine, von Willebrand factor and lipids in albino rats with diabetes mellitus streptozotocin

Lopes, Renato Delascio [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Objetivos: Estudar em ratos albinos portadores de diabetes melito induzido por estreptozotocina: 1. Valores plasmáticos de homocisteína. 2. Concentrações plasmáticas de fator von Willlebrand. 3. Valores séricos de colesterol total e frações e triglicérides. 4. Possíveis correlações entre valores plasmáticos de homocisteína, fator von Willebrand, colesterol total e frações e triglicérides. Métodos: 35 ratos (rattus norvegicus albinus), machos, adultos (peso 180-200g), com glicemias aferidas foram randomizados em três grupos: 1. Controle (n=10) - não receberam droga ou veículo; 2. “Sham” (n=10) - receberam solução (tampão citrato 0.1M, pH4.5) veículo da estreptozotocina e 3. Diabetes (n=15) - receberam estreptozotocina (Sigma® ) para indução do diabetes melito (60 mg/kg de peso) em dose única; via intraperitoneal, diluída em 0.3mL de solução veículo. Foram considerados diabéticos todos os ratos cujos valores de glicemia foram iguais ou superiores a 250mg/dL. Após 08 semanas de indução do diabetes melito os ratos foram pesados, as glicemias aferidas e anestesiados com ionembutal (Sigma® ) via intraperitoneal (50mg/kg peso). Colheu-se sangue da artéria aorta abdominal para determinação dos valores de homocisteína plasmática total seguindo metodologia descrita, através de ensaio HPLC (Shimadzu® ). O sangue restante foi centrifugado e o soro e o plasma aliquotados e congelados até determinação do fator von Willebrand (técnica de ELISA) e concentrações séricas de glicose de jejum final, colesterol total e frações HDL-, LDL- e VLDL-colesterol, triglicérides e creatinina. Os resultados foram expressos em média + desvio padrão. Para análise estatística utilizou-se a análise de variância (ANOVA), seguido do teste de comparações múltiplas de Tukey e quando necessário o teste Brown Forsythe, seguido do procedimento de comparações múltiplas de Dunnett. Para a construção dos diagramas de dispersão das variáveis calculou-se os coeficientes de correlação de Pearson. Resultados: O modelo foi reprodutível em 100% dos animais. A média dos valores de glicemia inicial foi: 88,7±5,9mg/dL (controle); 88,9±8,2mg/dL (“sham”) e 85,1±5,2mg/dL (diabetes). Através da ANOVA não houve diferença das médias de glicemia inicial entre os grupos (p=0,24). A média da glicemia final foi: 85,0±7,1mg/dL (controle); 80,9±5,0mg/dL (”sham”) e 353,5±98,2mg/dL (diabetes). Houve diferença estatisticamente significante entre o grupo diabetes e os demais (p<0,01). A média das concentrações plasmáticas de homocisteína foi: 7,9±2,3µmol/L (controle); 8,6±2,2µmol/L (“sham”) e 6,1±1,3µmol/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,01). A média dos valores do fator von Willebrand foi 0,15±0,3U/L (controle), 0,16±0,2U/L (“sham”) e 0,18±0,4U/L (diabetes), com diferença entre os grupos (p<0,05). Os valores de colesterol total tiveram médias de: 123,9±40,8mg/dL (controle); 107,0±38,6mg/dL (“sham”) e 87,5±5,9mg/dL (diabetes). A ANOVA mostrou diferença entre os grupos (p<0,05). No grupo diabetes houve correlação inversa entre glicemia final e ganho de peso, homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. Conclusões: Neste estudo, utilizando como modelo biológico o diabetes melito induzido por estreptozotocina em ratos albinos, nas condições de experimento apresentadas, torna-se lícito concluir: 1. Os ratos diabéticos apresentaram valores menores de homocisteína. 2. O grupo diabetes apresentou valores maiores de fator von Willebrand. 3. Houve correlação inversa entre homocisteína e colesterol total, homocisteína e fração VLDL-colesterol e homocisteína e triglicérides. 4. Não houve correlação entre glicemia final e homocisteína, glicemia final e fator von Willebrand e homocisteína e fator von Willebrand nos ratos diabéticos. 5. Houve correlação inversa entre ganho de peso e glicemia final nos ratos diabéticos. / Purpose: To determine plasma levels of homocysteine, von Willebrand factor, triglycerides and total cholesterol and fractions, in rats with diabetes induced by streptozotocin and evaluate possible correlations among these parameters. Methods: Adult male norvegicus albino rats (n=35), weigh (180-200g) were randomized into three groups: treated group (n=15), with diabetes induced by streptozotocin; sham group (n=10), treated with saline solution and normal control group (n=10), no treated. Initial fasting glucose was determinated before diabetes induction. Diabetes was induced by a single bolus intraperitoneal injection of streptozotocin, 60mg/kg/dose, diluted in citrate buffer (0.1M, pH4.5). Diabetes was confirmed by blood glucose levels ≥250mg/dL. Eight weeks after diabetes induction, animals were weighted and blood samples were collected from abdominal aorta for plasma levels of total homocystein, von Willebrand factor, final fasting glucose, total cholesterol and fractions (HDL-, LDL- and VLDL-cholesterol), triglycerides and creatinin. The results were expressed as the mean+SD. Data were analyzed using analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey test or Brown Forsythe test followed by Dunnett test. Pearson test was used to correlate the parameters. The level of significance was set at p<0.05. Results: Disease model reproducibility was observed in 100% of tested animals. Mean plasma levels of initial fasting glucose according to animal group were: 85.1±5.2mg/dL for treated group, 88.9±8.2mg/dL for sham and 88.7±5.9mg/dL for control group. Statistical analysis (ANOVA) showed no significant difference among the three groups (p=0.24). Mean plasma levels of final fasting glucose, according to animal group were: 353.5±98.2mg/dL for treated group, 80.9±5.0mg/dL for sham and 85.0±7.1mg/dL for normal control. Statistical analysis showed that the difference between the treated group and the two other groups was statistically significant (p<0.01). Mean plasma concentration of homocystein according to animal groups was: 6.1±1.3µmol/L for treated group, 8.6±2.2µmol/L for sham and 7.9±2.3µmol/L for control group. Statistical analysis showed a significant difference in the three groups (p<0.01). Mean values for von Willebrand factor were: 0.18±0.4U/L for treated group, 0.16±0.2U/L for sham group and 0.15±0.3U/L for control group. Significant statistical difference was found among the three groups (p<0.05). Mean plasma levels of total cholesterol according to animal groups were: 87.5±5.9mg/dL for treated group, 107.0±38.6mg/dL for sham and 123.9±40.8mg/dL for control group. Significant statistical difference was found among the three groups (p<0.05). There was no statistical significant difference in the mean values of cholesterol fraction (LDL, HDL, VLDL), triglycerides and creatinin among the three groups. A negative correlation between final plasma glucose and weight gain, homocystein and total cholesterol, homocystein and VLDL-cholesterol and homocystein and triglycerides was found in the treated (diabetes) group. Conclusions: In this study, results from streptozotocin-induced diabetes rats showed: 1. Lower levels of homocystein; 2. Higher levels of von Willebrand factor; 3. Negative correlation between homocystein and total cholesterol; 4. No correlations between final fasting glucose and homocystein, final fasting glucose and von Willebrand factor and homocystein and von Willebrand factor; 5. Negative correlation between weight gain and final fasting glucose. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação postural por biofotogrametria em esquizofrênicos e marcadores de resposta inflamatória

Cristiano, Viviane Batista January 2014 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é um transtorno mental grave, que com frequência leva a uma deterioração progressiva, que mais recentemente tem sido descrita como uma doença sistêmica, com alterações progressivas cerebrais e corporais, e em parte por causa disto, associada a menor expectativa de vida, em média 20 anos menos que a população geral não afetada. Apesar de não terem especificidade, já foram determinados diferentes marcadores inflamatórios e oxidativos envolvidos; em contrapartida, pouco tem sido descrito sobre marcadores sistêmicos da esquizofrenia. A experiência clínica mostra que os pacientes crônicos vão ficando com pele, musculatura, e postura diferente dos não doentes, porém não há registro de estudo buscando estudar a postura, apesar de sabermos que a mesma depende da interação de inúmeros sistemas, incluindo o estado inflamatório do sujeito. Objetivo: Definir padrões de postura dentro de parâmetros básicos (postura cifolordótica - PCL, postura relaxada ou desleixada - PRD, postura escoliótica - PE) em pacientes esquizofrênicos e correlacionar com fase de doença (inicial-tardia) e com marcadores de resposta inflamatória imediata (proteína C reativa - PCR) e tardia (fator de von Willenbrand - FvW). Método: Estudo transversal, por amostra de conveniência, aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (número 110083 HCPA). Foram recrutados 40 indivíduos com diagnóstico CID-10 e DSMIVTR de esquizofrenia, forma estabilizada, em tratamento ambulatorial no HCPA. Os pacientes foram subdivididos em 2 subgrupos, de acordo com o estágio da doença (estágio inicial n=15 menos de 10 anos do 1° surto, estágio tardio n=25 10 anos ou mais do 1° surto). O grupo controle (n=26) foi recrutado através de uma rede social (Facebook®). Todos os indivíduos foram submetidos à biofotogrametria pelo método SAPO® para avaliar a postura. O nível de significância adotado foi de 5% para todas as variáveis e as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão 18.0). Resultados: Não houve perdas; em relação à postura o grupo estágio inicial apresentou 15 ângulos com diferenças significativas quando comparado aos valores de referência, enquanto no grupo estágio tardio apenas 7 ângulos foram significativos; já na comparação com o grupo controle, apenas 6 ângulos foram significativos num total de 19. Os marcadores inflamatórios (PCR e FvW) não foram significativos em comparação aos estágios inicial e tardio da doença, porém a PCR apresentou correlação com a gravidade da doença e o FvW com um ângulo postural da protusão da cabeça. A variável dor também apresentou correlação com 5 ângulos posturais, 2 da coluna e 3 dos membros inferiores; além disso o grupo estágio tardio teve maior prevalência de dor quando comparado ao estagio inicial. Conclusões: Existe um padrão postural comum na esquizofrenia caracterizado principalmente por protusão da cabeça, hiperlordose e escoliose, sendo que no início da doença é mais agravante e no estágio mais tardio se estabiliza. Isto pode ser explicado por dois fenômenos: aumento de peso e o enfraquecimento muscular. Adicionalmente, temos a influência da dor e dos fatores inflamatórios, onde a PCR se associou à gravidade da doença, mas não à postura; já o FvW e a dor se associaram aos ângulos posturais, demonstrando suas influências nessa doença. Isto sugere que existe uma maior atividade patológica no início da doença, não só no cérebro, mas também no organismo, incluindo músculos e tecido adiposo. A hiperlordose parece estar mais associada à obesidade e tecido adiposo, enquanto que a extensão da cabeça e escoliose mais a alterações de musculatura. Todos estes achados juntos, se confirmados em amostras maiores e mais heterogêneas, irão nos auxiliar em futuras condutas no tratamento destas alterações posturais características deste transtorno (hiperlordose lombar, anteriorização da cabeça, diminuição da cifose torácica), além de estimular busca de novos meios de intervenções com o enfoque nos diferentes estágios da doença. / Introduction: Schizophrenia is a severe mental disorder that leads to progressive deterioration that more recently has been described as a systemic disease with progressive changes in the brain and body, and partly because of this, associated with lower life expectancy, in average 20 years less than the not affected general population. Although not specific, it has already been determined different inflammatory and oxidative markers involved, however little has been described about systemic markers of schizophrenia. Clinical experience shows that chronic patients are presenting skin, muscles, and posture different from the non patients, but there are no records of studies seeking to study the posture, even though we know that it depends on the interaction of many systems, including the inflammatory state of the subject. Objective: To define patterns of posture within basic parameters (PCL, PRD, PE) in schizophrenic patients and correlate with illness stage and with inflammatory markers of immediate (CRP) and delayed (vWF) response. Method: Cross-sectional study of a convenience sample approved by the ethics committee of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Forty patients with stabilized schizophrenia were recruited in the clinic treatment of HCPA, and analyzed according to 2 subgroups of the stage of the illness (early stage n = 15 less than 10 years from the 1st outbreak, late stage n = 25 10 years or more from the 1st outbreak). The control group (n = 26) were recruited through a social network (Facebook ®). All subjects underwent photogrammetry by SAPO ® method to evaluate posture. The level of significance was set at 5% for all variables and the analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, version 18.0). Results: there was no loss, in relation to posture the initial stage group showed 15 angles with significant differences when compared with the reference values, while the late stage group only 7 angles were significant, as compared with the control group only 6angles were significant in a total of 19, the inflammatory markers (CRP and vWF) were not significant in comparison to the initial and late stages of the disease, but the CRP showed correlation with disease severity and the vWF with a postural angle of the protrusion of the head. The pain variable also showed correlation with 5 postural angles, 2 of the column and 3 of the lower limbs, besides the late stage group had a higher prevalence of pain when compared to the early stage. Conclusions: There is a common postural pattern in schizophrenia characterized primarily by protrusion of the head, hyperlordosis and scoliosis, and that early in the illness is more aggravating and in the later stage it stabilizes. And it can be explained by two phenomena: weight gain and muscle weakness. Additionally, we have the influence of pain and inflammatory factors, where the CRP was associated with disease severity but not the posture, but the vWF and the pain were associated with postural angles demonstrating their influences in this disease. This suggests that there is increased pathological activity in the onset of the disease, not only in the brain but also in the body including muscles and adipose tissue. The hyperlordosis appears to be most strongly associated with obesity and adipose tissue, whereas the length of the head and scoliosis more to changes in muscles. All together these findings, if confirmed in larger and more heterogeneous samples will help us in future conduct in treating these postural changes characteristic of this disorder (lumbar hyperlordosis, forward head posture, decreased thoracic kyphosis), besides stimulating the search for new means of interventions with the focus on different stages of the disease.
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Avaliação postural por biofotogrametria em esquizofrênicos e marcadores de resposta inflamatória

Cristiano, Viviane Batista January 2014 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é um transtorno mental grave, que com frequência leva a uma deterioração progressiva, que mais recentemente tem sido descrita como uma doença sistêmica, com alterações progressivas cerebrais e corporais, e em parte por causa disto, associada a menor expectativa de vida, em média 20 anos menos que a população geral não afetada. Apesar de não terem especificidade, já foram determinados diferentes marcadores inflamatórios e oxidativos envolvidos; em contrapartida, pouco tem sido descrito sobre marcadores sistêmicos da esquizofrenia. A experiência clínica mostra que os pacientes crônicos vão ficando com pele, musculatura, e postura diferente dos não doentes, porém não há registro de estudo buscando estudar a postura, apesar de sabermos que a mesma depende da interação de inúmeros sistemas, incluindo o estado inflamatório do sujeito. Objetivo: Definir padrões de postura dentro de parâmetros básicos (postura cifolordótica - PCL, postura relaxada ou desleixada - PRD, postura escoliótica - PE) em pacientes esquizofrênicos e correlacionar com fase de doença (inicial-tardia) e com marcadores de resposta inflamatória imediata (proteína C reativa - PCR) e tardia (fator de von Willenbrand - FvW). Método: Estudo transversal, por amostra de conveniência, aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (número 110083 HCPA). Foram recrutados 40 indivíduos com diagnóstico CID-10 e DSMIVTR de esquizofrenia, forma estabilizada, em tratamento ambulatorial no HCPA. Os pacientes foram subdivididos em 2 subgrupos, de acordo com o estágio da doença (estágio inicial n=15 menos de 10 anos do 1° surto, estágio tardio n=25 10 anos ou mais do 1° surto). O grupo controle (n=26) foi recrutado através de uma rede social (Facebook®). Todos os indivíduos foram submetidos à biofotogrametria pelo método SAPO® para avaliar a postura. O nível de significância adotado foi de 5% para todas as variáveis e as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão 18.0). Resultados: Não houve perdas; em relação à postura o grupo estágio inicial apresentou 15 ângulos com diferenças significativas quando comparado aos valores de referência, enquanto no grupo estágio tardio apenas 7 ângulos foram significativos; já na comparação com o grupo controle, apenas 6 ângulos foram significativos num total de 19. Os marcadores inflamatórios (PCR e FvW) não foram significativos em comparação aos estágios inicial e tardio da doença, porém a PCR apresentou correlação com a gravidade da doença e o FvW com um ângulo postural da protusão da cabeça. A variável dor também apresentou correlação com 5 ângulos posturais, 2 da coluna e 3 dos membros inferiores; além disso o grupo estágio tardio teve maior prevalência de dor quando comparado ao estagio inicial. Conclusões: Existe um padrão postural comum na esquizofrenia caracterizado principalmente por protusão da cabeça, hiperlordose e escoliose, sendo que no início da doença é mais agravante e no estágio mais tardio se estabiliza. Isto pode ser explicado por dois fenômenos: aumento de peso e o enfraquecimento muscular. Adicionalmente, temos a influência da dor e dos fatores inflamatórios, onde a PCR se associou à gravidade da doença, mas não à postura; já o FvW e a dor se associaram aos ângulos posturais, demonstrando suas influências nessa doença. Isto sugere que existe uma maior atividade patológica no início da doença, não só no cérebro, mas também no organismo, incluindo músculos e tecido adiposo. A hiperlordose parece estar mais associada à obesidade e tecido adiposo, enquanto que a extensão da cabeça e escoliose mais a alterações de musculatura. Todos estes achados juntos, se confirmados em amostras maiores e mais heterogêneas, irão nos auxiliar em futuras condutas no tratamento destas alterações posturais características deste transtorno (hiperlordose lombar, anteriorização da cabeça, diminuição da cifose torácica), além de estimular busca de novos meios de intervenções com o enfoque nos diferentes estágios da doença. / Introduction: Schizophrenia is a severe mental disorder that leads to progressive deterioration that more recently has been described as a systemic disease with progressive changes in the brain and body, and partly because of this, associated with lower life expectancy, in average 20 years less than the not affected general population. Although not specific, it has already been determined different inflammatory and oxidative markers involved, however little has been described about systemic markers of schizophrenia. Clinical experience shows that chronic patients are presenting skin, muscles, and posture different from the non patients, but there are no records of studies seeking to study the posture, even though we know that it depends on the interaction of many systems, including the inflammatory state of the subject. Objective: To define patterns of posture within basic parameters (PCL, PRD, PE) in schizophrenic patients and correlate with illness stage and with inflammatory markers of immediate (CRP) and delayed (vWF) response. Method: Cross-sectional study of a convenience sample approved by the ethics committee of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Forty patients with stabilized schizophrenia were recruited in the clinic treatment of HCPA, and analyzed according to 2 subgroups of the stage of the illness (early stage n = 15 less than 10 years from the 1st outbreak, late stage n = 25 10 years or more from the 1st outbreak). The control group (n = 26) were recruited through a social network (Facebook ®). All subjects underwent photogrammetry by SAPO ® method to evaluate posture. The level of significance was set at 5% for all variables and the analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, version 18.0). Results: there was no loss, in relation to posture the initial stage group showed 15 angles with significant differences when compared with the reference values, while the late stage group only 7 angles were significant, as compared with the control group only 6angles were significant in a total of 19, the inflammatory markers (CRP and vWF) were not significant in comparison to the initial and late stages of the disease, but the CRP showed correlation with disease severity and the vWF with a postural angle of the protrusion of the head. The pain variable also showed correlation with 5 postural angles, 2 of the column and 3 of the lower limbs, besides the late stage group had a higher prevalence of pain when compared to the early stage. Conclusions: There is a common postural pattern in schizophrenia characterized primarily by protrusion of the head, hyperlordosis and scoliosis, and that early in the illness is more aggravating and in the later stage it stabilizes. And it can be explained by two phenomena: weight gain and muscle weakness. Additionally, we have the influence of pain and inflammatory factors, where the CRP was associated with disease severity but not the posture, but the vWF and the pain were associated with postural angles demonstrating their influences in this disease. This suggests that there is increased pathological activity in the onset of the disease, not only in the brain but also in the body including muscles and adipose tissue. The hyperlordosis appears to be most strongly associated with obesity and adipose tissue, whereas the length of the head and scoliosis more to changes in muscles. All together these findings, if confirmed in larger and more heterogeneous samples will help us in future conduct in treating these postural changes characteristic of this disorder (lumbar hyperlordosis, forward head posture, decreased thoracic kyphosis), besides stimulating the search for new means of interventions with the focus on different stages of the disease.
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Avaliação postural por biofotogrametria em esquizofrênicos e marcadores de resposta inflamatória

Cristiano, Viviane Batista January 2014 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é um transtorno mental grave, que com frequência leva a uma deterioração progressiva, que mais recentemente tem sido descrita como uma doença sistêmica, com alterações progressivas cerebrais e corporais, e em parte por causa disto, associada a menor expectativa de vida, em média 20 anos menos que a população geral não afetada. Apesar de não terem especificidade, já foram determinados diferentes marcadores inflamatórios e oxidativos envolvidos; em contrapartida, pouco tem sido descrito sobre marcadores sistêmicos da esquizofrenia. A experiência clínica mostra que os pacientes crônicos vão ficando com pele, musculatura, e postura diferente dos não doentes, porém não há registro de estudo buscando estudar a postura, apesar de sabermos que a mesma depende da interação de inúmeros sistemas, incluindo o estado inflamatório do sujeito. Objetivo: Definir padrões de postura dentro de parâmetros básicos (postura cifolordótica - PCL, postura relaxada ou desleixada - PRD, postura escoliótica - PE) em pacientes esquizofrênicos e correlacionar com fase de doença (inicial-tardia) e com marcadores de resposta inflamatória imediata (proteína C reativa - PCR) e tardia (fator de von Willenbrand - FvW). Método: Estudo transversal, por amostra de conveniência, aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (número 110083 HCPA). Foram recrutados 40 indivíduos com diagnóstico CID-10 e DSMIVTR de esquizofrenia, forma estabilizada, em tratamento ambulatorial no HCPA. Os pacientes foram subdivididos em 2 subgrupos, de acordo com o estágio da doença (estágio inicial n=15 menos de 10 anos do 1° surto, estágio tardio n=25 10 anos ou mais do 1° surto). O grupo controle (n=26) foi recrutado através de uma rede social (Facebook®). Todos os indivíduos foram submetidos à biofotogrametria pelo método SAPO® para avaliar a postura. O nível de significância adotado foi de 5% para todas as variáveis e as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, versão 18.0). Resultados: Não houve perdas; em relação à postura o grupo estágio inicial apresentou 15 ângulos com diferenças significativas quando comparado aos valores de referência, enquanto no grupo estágio tardio apenas 7 ângulos foram significativos; já na comparação com o grupo controle, apenas 6 ângulos foram significativos num total de 19. Os marcadores inflamatórios (PCR e FvW) não foram significativos em comparação aos estágios inicial e tardio da doença, porém a PCR apresentou correlação com a gravidade da doença e o FvW com um ângulo postural da protusão da cabeça. A variável dor também apresentou correlação com 5 ângulos posturais, 2 da coluna e 3 dos membros inferiores; além disso o grupo estágio tardio teve maior prevalência de dor quando comparado ao estagio inicial. Conclusões: Existe um padrão postural comum na esquizofrenia caracterizado principalmente por protusão da cabeça, hiperlordose e escoliose, sendo que no início da doença é mais agravante e no estágio mais tardio se estabiliza. Isto pode ser explicado por dois fenômenos: aumento de peso e o enfraquecimento muscular. Adicionalmente, temos a influência da dor e dos fatores inflamatórios, onde a PCR se associou à gravidade da doença, mas não à postura; já o FvW e a dor se associaram aos ângulos posturais, demonstrando suas influências nessa doença. Isto sugere que existe uma maior atividade patológica no início da doença, não só no cérebro, mas também no organismo, incluindo músculos e tecido adiposo. A hiperlordose parece estar mais associada à obesidade e tecido adiposo, enquanto que a extensão da cabeça e escoliose mais a alterações de musculatura. Todos estes achados juntos, se confirmados em amostras maiores e mais heterogêneas, irão nos auxiliar em futuras condutas no tratamento destas alterações posturais características deste transtorno (hiperlordose lombar, anteriorização da cabeça, diminuição da cifose torácica), além de estimular busca de novos meios de intervenções com o enfoque nos diferentes estágios da doença. / Introduction: Schizophrenia is a severe mental disorder that leads to progressive deterioration that more recently has been described as a systemic disease with progressive changes in the brain and body, and partly because of this, associated with lower life expectancy, in average 20 years less than the not affected general population. Although not specific, it has already been determined different inflammatory and oxidative markers involved, however little has been described about systemic markers of schizophrenia. Clinical experience shows that chronic patients are presenting skin, muscles, and posture different from the non patients, but there are no records of studies seeking to study the posture, even though we know that it depends on the interaction of many systems, including the inflammatory state of the subject. Objective: To define patterns of posture within basic parameters (PCL, PRD, PE) in schizophrenic patients and correlate with illness stage and with inflammatory markers of immediate (CRP) and delayed (vWF) response. Method: Cross-sectional study of a convenience sample approved by the ethics committee of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Forty patients with stabilized schizophrenia were recruited in the clinic treatment of HCPA, and analyzed according to 2 subgroups of the stage of the illness (early stage n = 15 less than 10 years from the 1st outbreak, late stage n = 25 10 years or more from the 1st outbreak). The control group (n = 26) were recruited through a social network (Facebook ®). All subjects underwent photogrammetry by SAPO ® method to evaluate posture. The level of significance was set at 5% for all variables and the analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, version 18.0). Results: there was no loss, in relation to posture the initial stage group showed 15 angles with significant differences when compared with the reference values, while the late stage group only 7 angles were significant, as compared with the control group only 6angles were significant in a total of 19, the inflammatory markers (CRP and vWF) were not significant in comparison to the initial and late stages of the disease, but the CRP showed correlation with disease severity and the vWF with a postural angle of the protrusion of the head. The pain variable also showed correlation with 5 postural angles, 2 of the column and 3 of the lower limbs, besides the late stage group had a higher prevalence of pain when compared to the early stage. Conclusions: There is a common postural pattern in schizophrenia characterized primarily by protrusion of the head, hyperlordosis and scoliosis, and that early in the illness is more aggravating and in the later stage it stabilizes. And it can be explained by two phenomena: weight gain and muscle weakness. Additionally, we have the influence of pain and inflammatory factors, where the CRP was associated with disease severity but not the posture, but the vWF and the pain were associated with postural angles demonstrating their influences in this disease. This suggests that there is increased pathological activity in the onset of the disease, not only in the brain but also in the body including muscles and adipose tissue. The hyperlordosis appears to be most strongly associated with obesity and adipose tissue, whereas the length of the head and scoliosis more to changes in muscles. All together these findings, if confirmed in larger and more heterogeneous samples will help us in future conduct in treating these postural changes characteristic of this disorder (lumbar hyperlordosis, forward head posture, decreased thoracic kyphosis), besides stimulating the search for new means of interventions with the focus on different stages of the disease.
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Atividade enzimática da ADAMTS-13 e padrão de fragmentação do fator de von Willebrand em crianças hipoxêmicas portadoras de cardiopatias congênitas / ADAMTS-13 enzimatic activity and von Willebrand factor subunit proteolysis in children with cyanotic congenital heart disease

Nascimento, Natália Mastantuono 20 August 2010 (has links)
A hipóxia é capaz de alterar muitos mecanismos bioquímicos nas células endoteliais. Dentre eles, a indução da expressão endotelial de moléculas de adesão, como o fator de von Willebrand (FVW) que, em resposta ao estímulo, é secretado em sua forma mais ativa na interação com as plaquetas, o que pode resultar em trombose. Nas condições fisiológicas, o padrão multimérico do FVW no plasma é essencialmente determinado pela ADAMTS-13 (uma desintegrina e metaloproteinase com domínios trombospondina). Este estudo teve como objetivo verificar se a atividade da enzima ADAMTS-13, assim como as características do FVW relacionáveis a ela, poderiam estar alteradas na presença de hipoxemia comparativamente à condição de oxigenação normal. Este estudo longitudinal envolveu 56 pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas, em idades entre um e sete anos, candidatos ao tratamento cirúrgico. Os pacientes foram avaliados no pré-cirúrgico (basal), no pós-operatório imediato (pós 48 horas) e após 30 dias de cirurgia, e foram divididos em dois grupos (A e B) baseado na saturação periférica de oxigênio (SpO2) no momento pós 30 dias. Foram determinados o antígeno do FVW e a análise das suas subunidades, a atividade da ADAMTS-13 e a presença de inibidores da ADAMTS-13. Os pacientes de ambos os grupos apresentaram aumento significante da SpO2, da concentração antigênica do FVW e da atividade da ADAMTS-13 nos momentos pós 48 horas e pós 30 dias em comparação com o momento pré (basal). As densidades normalizadas da subunidade principal do FVW (225 kDa) e do fragmento de 176 kDa apresentaram tendência ao aumento nos momentos pós 48 horas e pós 30 dias nos dois grupos. A razão entre a atividade da ADAMTS-13 e o FVW estava menor do que 1 no momento pós 48 horas, indicando consumo da enzima; entretanto, no momento pós 30 dias a razão fica 1:1, e o FVW se aproxima dos valores de referência. Verificamos ainda que 29% destes pacientes apresentaram inibidores contra a ADAMTS-13 no momento pré-operatório. Ainda explorando as variáveis SpO2, FVW:Ag, atividade da ADAMTS-13 e a composição das subunidades do FVW, foi feito um estudo de correlação linear entre estas variáveis. Observamos uma baixa correlação entre a enzima ADAMTS-13 e o FVW:Ag, e da enzima com os fragmentos do FVW de 176 e 140 kDa, principalmente no grupo B. No grupo A, esta correlação no momento pós 48 horas mostrou tendência a ser negativa. A maioria dos pacientes apresentou melhoras na saturação periférica de oxigênio. O aumento das variáveis estudadas no pós-operatório imediato pode ter ocorrido em função da cirurgia, que provavelmente ocasionou um quadro de lesão endotelial com inflamação, indicando que pode existir um equilíbrio entre o FVW e a ADAMTS-13 em níveis fisiológicos. Entretanto, este equilíbrio pode ser quebrado quando ocorre aumento do FVW, provavelmente por consumo da enzima. Parece-nos, portanto, que a ADAMTS-13 pode funcionar como um mecanismo de proteção a estes pacientes com tendência à trombose / Hypoxia has been shown to alter several biochemical mechanisms in endothelial cells. In addition, hypoxia induces the endothelial expression of adhesion molecules, including von Willebrand factor (VWF). Increased release of high-molecular-weight VWF multimers is associated with higher risk for thrombotic events. In physiological conditions, the multimeric pattern of plasma VWF is essentially determined by the action of ADAMTS-13 (a desintegrin and metalloprotease with thrombospondin type 1 domains). The aim of this study was to investigate if ADAMTS-13 activity and VWF subunit fragments were altered by hypoxia in cyanotic congenital heart disease. Fiftysix patients (age 1 to 7 years) with cyanotic congenital heart disease admitted to the Heart Institute for heart surgery were included in this longitudinal study. Patients were evaluated before (baseline) corrective surgery, postoperative 48 hours and postoperative 30 days. Patients were classified in two groups (A and B) based on the peripheral oxygen saturation after 30 days surgery. VWF antigenic concentration, VWF subunit composition, ADAMTS-13 activity and presence of ADAMTS-13 inhibitors were determined. Peripheral oxygen saturation, VWF:Ag and ADAMTS-13 activity were all increased significantly in both groups, in postoperative 48 hours and postoperative 30 days in comparison with baseline moment. Normalized density of VWF main subunit (225 kDa) and proteolytic fragment with 176 kDa tended to increase in postoperative 48 hours and postoperative 30 days in both groups. The rate between ADAMTS-13 activity and VWF:Ag was lower than 1 in postoperative 48 hours, an indicating of enzyme consumption; however, in the postoperative 30 days the rate was 1:1 and VWF:Ag values were near those of reference. 29% of patients presented ADAMTS-13 inhibitors at the baseline moment. A study of correlation among variables as peripheral oxygen saturation, VWF:Ag, VWF subunit composition and ADAMTS-13 was done. It was observed that ADAMTS-13 correlated slightly positively with VWF:Ag and with VWF fragments 176 and 140 kDa, mainly in group B; in group A, the correlation at postoperative 48 hours tended to be negative. Most of the patients improved their peripheral oxygen saturation. The increased value of variables observed in postoperative 48 hours can be explained by the endothelial injury and inflammation caused by the surgery itself. This indicates an equilibrium between VWF:Ag and ADAMTS-13 in physiological conditions. However, this equilibrium could disappear when VWF is increased, probably by enzyme consumption. We conclude that ADAMTS-13 can act as a protective mechanism in these patients with thrombotic tendency
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Atividade enzimática da ADAMTS-13 e padrão de fragmentação do fator de von Willebrand em crianças hipoxêmicas portadoras de cardiopatias congênitas / ADAMTS-13 enzimatic activity and von Willebrand factor subunit proteolysis in children with cyanotic congenital heart disease

Natália Mastantuono Nascimento 20 August 2010 (has links)
A hipóxia é capaz de alterar muitos mecanismos bioquímicos nas células endoteliais. Dentre eles, a indução da expressão endotelial de moléculas de adesão, como o fator de von Willebrand (FVW) que, em resposta ao estímulo, é secretado em sua forma mais ativa na interação com as plaquetas, o que pode resultar em trombose. Nas condições fisiológicas, o padrão multimérico do FVW no plasma é essencialmente determinado pela ADAMTS-13 (uma desintegrina e metaloproteinase com domínios trombospondina). Este estudo teve como objetivo verificar se a atividade da enzima ADAMTS-13, assim como as características do FVW relacionáveis a ela, poderiam estar alteradas na presença de hipoxemia comparativamente à condição de oxigenação normal. Este estudo longitudinal envolveu 56 pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas, em idades entre um e sete anos, candidatos ao tratamento cirúrgico. Os pacientes foram avaliados no pré-cirúrgico (basal), no pós-operatório imediato (pós 48 horas) e após 30 dias de cirurgia, e foram divididos em dois grupos (A e B) baseado na saturação periférica de oxigênio (SpO2) no momento pós 30 dias. Foram determinados o antígeno do FVW e a análise das suas subunidades, a atividade da ADAMTS-13 e a presença de inibidores da ADAMTS-13. Os pacientes de ambos os grupos apresentaram aumento significante da SpO2, da concentração antigênica do FVW e da atividade da ADAMTS-13 nos momentos pós 48 horas e pós 30 dias em comparação com o momento pré (basal). As densidades normalizadas da subunidade principal do FVW (225 kDa) e do fragmento de 176 kDa apresentaram tendência ao aumento nos momentos pós 48 horas e pós 30 dias nos dois grupos. A razão entre a atividade da ADAMTS-13 e o FVW estava menor do que 1 no momento pós 48 horas, indicando consumo da enzima; entretanto, no momento pós 30 dias a razão fica 1:1, e o FVW se aproxima dos valores de referência. Verificamos ainda que 29% destes pacientes apresentaram inibidores contra a ADAMTS-13 no momento pré-operatório. Ainda explorando as variáveis SpO2, FVW:Ag, atividade da ADAMTS-13 e a composição das subunidades do FVW, foi feito um estudo de correlação linear entre estas variáveis. Observamos uma baixa correlação entre a enzima ADAMTS-13 e o FVW:Ag, e da enzima com os fragmentos do FVW de 176 e 140 kDa, principalmente no grupo B. No grupo A, esta correlação no momento pós 48 horas mostrou tendência a ser negativa. A maioria dos pacientes apresentou melhoras na saturação periférica de oxigênio. O aumento das variáveis estudadas no pós-operatório imediato pode ter ocorrido em função da cirurgia, que provavelmente ocasionou um quadro de lesão endotelial com inflamação, indicando que pode existir um equilíbrio entre o FVW e a ADAMTS-13 em níveis fisiológicos. Entretanto, este equilíbrio pode ser quebrado quando ocorre aumento do FVW, provavelmente por consumo da enzima. Parece-nos, portanto, que a ADAMTS-13 pode funcionar como um mecanismo de proteção a estes pacientes com tendência à trombose / Hypoxia has been shown to alter several biochemical mechanisms in endothelial cells. In addition, hypoxia induces the endothelial expression of adhesion molecules, including von Willebrand factor (VWF). Increased release of high-molecular-weight VWF multimers is associated with higher risk for thrombotic events. In physiological conditions, the multimeric pattern of plasma VWF is essentially determined by the action of ADAMTS-13 (a desintegrin and metalloprotease with thrombospondin type 1 domains). The aim of this study was to investigate if ADAMTS-13 activity and VWF subunit fragments were altered by hypoxia in cyanotic congenital heart disease. Fiftysix patients (age 1 to 7 years) with cyanotic congenital heart disease admitted to the Heart Institute for heart surgery were included in this longitudinal study. Patients were evaluated before (baseline) corrective surgery, postoperative 48 hours and postoperative 30 days. Patients were classified in two groups (A and B) based on the peripheral oxygen saturation after 30 days surgery. VWF antigenic concentration, VWF subunit composition, ADAMTS-13 activity and presence of ADAMTS-13 inhibitors were determined. Peripheral oxygen saturation, VWF:Ag and ADAMTS-13 activity were all increased significantly in both groups, in postoperative 48 hours and postoperative 30 days in comparison with baseline moment. Normalized density of VWF main subunit (225 kDa) and proteolytic fragment with 176 kDa tended to increase in postoperative 48 hours and postoperative 30 days in both groups. The rate between ADAMTS-13 activity and VWF:Ag was lower than 1 in postoperative 48 hours, an indicating of enzyme consumption; however, in the postoperative 30 days the rate was 1:1 and VWF:Ag values were near those of reference. 29% of patients presented ADAMTS-13 inhibitors at the baseline moment. A study of correlation among variables as peripheral oxygen saturation, VWF:Ag, VWF subunit composition and ADAMTS-13 was done. It was observed that ADAMTS-13 correlated slightly positively with VWF:Ag and with VWF fragments 176 and 140 kDa, mainly in group B; in group A, the correlation at postoperative 48 hours tended to be negative. Most of the patients improved their peripheral oxygen saturation. The increased value of variables observed in postoperative 48 hours can be explained by the endothelial injury and inflammation caused by the surgery itself. This indicates an equilibrium between VWF:Ag and ADAMTS-13 in physiological conditions. However, this equilibrium could disappear when VWF is increased, probably by enzyme consumption. We conclude that ADAMTS-13 can act as a protective mechanism in these patients with thrombotic tendency

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