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Diversidade e potencial zoonótico de parasitos de Didelphis albiventris Lund, 1841 (Marsupialia: Didelphidae)Antunes, Gertrud Müller January 2005 (has links)
Didelphis albiventris, gambá-de-orelha-branca, é um marsupial de hábitos crepusculares e noturnos que se alimenta de frutos, insetos, pequenos répteis e anfíbios, filhotes de aves e pequenos mamíferos. Com a destruição de seu “habitat” natural devido às queimadas e desmatamentos, esses animais têm-se aproximado, cada vez mais, das regiões peridomiciliar e domiciliar, onde procuram abrigo e alimentos. Com o objetivo de conhecer a diversidade de parasitos de D. albiventris e relatar os que apresentam potencial zoonótico, foram examinados 30 exemplares desta espécie, através de necropsia, para coleta de ectoparasitos da superfície externa do corpo e helmintos dos órgãos e conteúdos estomacal e intestinal. Os sifonápteros foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL, clarificados em líquido de Nesbitt, desidratados em etanol, diafanizados em creosoto de Faya e montados em lâminas com bálsamo do Canadá para identificação. Os carrapatos foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL e identificados ao estereomicroscópio, segundo chaves específicas de Aragão & Fonseca (1961) e Guimarães et al (2001). Os helmintos foram recolhidos com auxílio de estiletes e pinças, clarificados em lactofenol e montados entre lâminas e lamínulas com bálsamo do Canadá para identificação ao microscópio. Do total de animais examinados, 70% estavam infestados com pulgas das espécies Polygenis (Neopolygenis) atopus, Polygenis (Polygenis) rimatus, Polygenis (Polygenis) roberti roberti, Polygenis (Polygenis) sp., Craneopsylla minerva minerva e Ctenocephalides felis felis, todas essas registradas pela primeira vez sobre D. albiventris e, exceto C. felis felis, são também registradas pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul. Carrapatos foram encontrados em 43,33% dos animais examinados, representados pelas espécies Ixodes loricatus, Amblyomma aureolatum e Amblyomma sp, sendo A. aureolatum registrado pela primeira vez parasitando D. albiventris no Brasil. Os helmintos encontrados foram: Filo Nematoda - Capillaria spp. (esôfago, traquéia, faringe e pulmão), Didelphostrongylus hayesi (pulmão), Turgida turgida (estômago), Gnathostoma sp. (estômago e fígado), Travassostrongylus orloffi, Viannaia hamata e Trichuris minuta no intestino delgado e Trichuris didelphis, Cruzia tentaculata e Aspidodera raillieti no intestino grosso; Classe Trematoda – Echinostoma revolutum, Plagiorchis didelphidis, Rhopalias coronatus, R. baculifer, Brachylaema migrans e Didelphodiplostomum variabile, todos no intestino delgado; Classe Cestoda – exemplares da família Diphyllobotriidae, no intestino delgado; e Filo Acanthocephala – Hamanniella microcephala e Centrorhynchus sp., ambos no intestino delgado. Dos helmintos encontrados, os que apresentam potencial zoonótico segundo a literatura são T. turgida, Gnathostoma sp., Capillaria spp., B. migrans, E. revolutum e Família Diphyllobotriidae. Além disso, os sifonápteros e ixodídeos encontrados são potenciais vetores de patógenos que infectam humanos. D. albiventris, portanto, apresenta grande diversidade parasitária, incluindo espécies que podem potencialmente atingir o homem, alertando para a importância destes marsupiais na disseminação de doenças entre animais e humanos.
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Diversidade e potencial zoonótico de parasitos de Didelphis albiventris Lund, 1841 (Marsupialia: Didelphidae)Antunes, Gertrud Müller January 2005 (has links)
Didelphis albiventris, gambá-de-orelha-branca, é um marsupial de hábitos crepusculares e noturnos que se alimenta de frutos, insetos, pequenos répteis e anfíbios, filhotes de aves e pequenos mamíferos. Com a destruição de seu “habitat” natural devido às queimadas e desmatamentos, esses animais têm-se aproximado, cada vez mais, das regiões peridomiciliar e domiciliar, onde procuram abrigo e alimentos. Com o objetivo de conhecer a diversidade de parasitos de D. albiventris e relatar os que apresentam potencial zoonótico, foram examinados 30 exemplares desta espécie, através de necropsia, para coleta de ectoparasitos da superfície externa do corpo e helmintos dos órgãos e conteúdos estomacal e intestinal. Os sifonápteros foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL, clarificados em líquido de Nesbitt, desidratados em etanol, diafanizados em creosoto de Faya e montados em lâminas com bálsamo do Canadá para identificação. Os carrapatos foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL e identificados ao estereomicroscópio, segundo chaves específicas de Aragão & Fonseca (1961) e Guimarães et al (2001). Os helmintos foram recolhidos com auxílio de estiletes e pinças, clarificados em lactofenol e montados entre lâminas e lamínulas com bálsamo do Canadá para identificação ao microscópio. Do total de animais examinados, 70% estavam infestados com pulgas das espécies Polygenis (Neopolygenis) atopus, Polygenis (Polygenis) rimatus, Polygenis (Polygenis) roberti roberti, Polygenis (Polygenis) sp., Craneopsylla minerva minerva e Ctenocephalides felis felis, todas essas registradas pela primeira vez sobre D. albiventris e, exceto C. felis felis, são também registradas pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul. Carrapatos foram encontrados em 43,33% dos animais examinados, representados pelas espécies Ixodes loricatus, Amblyomma aureolatum e Amblyomma sp, sendo A. aureolatum registrado pela primeira vez parasitando D. albiventris no Brasil. Os helmintos encontrados foram: Filo Nematoda - Capillaria spp. (esôfago, traquéia, faringe e pulmão), Didelphostrongylus hayesi (pulmão), Turgida turgida (estômago), Gnathostoma sp. (estômago e fígado), Travassostrongylus orloffi, Viannaia hamata e Trichuris minuta no intestino delgado e Trichuris didelphis, Cruzia tentaculata e Aspidodera raillieti no intestino grosso; Classe Trematoda – Echinostoma revolutum, Plagiorchis didelphidis, Rhopalias coronatus, R. baculifer, Brachylaema migrans e Didelphodiplostomum variabile, todos no intestino delgado; Classe Cestoda – exemplares da família Diphyllobotriidae, no intestino delgado; e Filo Acanthocephala – Hamanniella microcephala e Centrorhynchus sp., ambos no intestino delgado. Dos helmintos encontrados, os que apresentam potencial zoonótico segundo a literatura são T. turgida, Gnathostoma sp., Capillaria spp., B. migrans, E. revolutum e Família Diphyllobotriidae. Além disso, os sifonápteros e ixodídeos encontrados são potenciais vetores de patógenos que infectam humanos. D. albiventris, portanto, apresenta grande diversidade parasitária, incluindo espécies que podem potencialmente atingir o homem, alertando para a importância destes marsupiais na disseminação de doenças entre animais e humanos.
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Diversidade e potencial zoonótico de parasitos de Didelphis albiventris Lund, 1841 (Marsupialia: Didelphidae)Antunes, Gertrud Müller January 2005 (has links)
Didelphis albiventris, gambá-de-orelha-branca, é um marsupial de hábitos crepusculares e noturnos que se alimenta de frutos, insetos, pequenos répteis e anfíbios, filhotes de aves e pequenos mamíferos. Com a destruição de seu “habitat” natural devido às queimadas e desmatamentos, esses animais têm-se aproximado, cada vez mais, das regiões peridomiciliar e domiciliar, onde procuram abrigo e alimentos. Com o objetivo de conhecer a diversidade de parasitos de D. albiventris e relatar os que apresentam potencial zoonótico, foram examinados 30 exemplares desta espécie, através de necropsia, para coleta de ectoparasitos da superfície externa do corpo e helmintos dos órgãos e conteúdos estomacal e intestinal. Os sifonápteros foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL, clarificados em líquido de Nesbitt, desidratados em etanol, diafanizados em creosoto de Faya e montados em lâminas com bálsamo do Canadá para identificação. Os carrapatos foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL e identificados ao estereomicroscópio, segundo chaves específicas de Aragão & Fonseca (1961) e Guimarães et al (2001). Os helmintos foram recolhidos com auxílio de estiletes e pinças, clarificados em lactofenol e montados entre lâminas e lamínulas com bálsamo do Canadá para identificação ao microscópio. Do total de animais examinados, 70% estavam infestados com pulgas das espécies Polygenis (Neopolygenis) atopus, Polygenis (Polygenis) rimatus, Polygenis (Polygenis) roberti roberti, Polygenis (Polygenis) sp., Craneopsylla minerva minerva e Ctenocephalides felis felis, todas essas registradas pela primeira vez sobre D. albiventris e, exceto C. felis felis, são também registradas pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul. Carrapatos foram encontrados em 43,33% dos animais examinados, representados pelas espécies Ixodes loricatus, Amblyomma aureolatum e Amblyomma sp, sendo A. aureolatum registrado pela primeira vez parasitando D. albiventris no Brasil. Os helmintos encontrados foram: Filo Nematoda - Capillaria spp. (esôfago, traquéia, faringe e pulmão), Didelphostrongylus hayesi (pulmão), Turgida turgida (estômago), Gnathostoma sp. (estômago e fígado), Travassostrongylus orloffi, Viannaia hamata e Trichuris minuta no intestino delgado e Trichuris didelphis, Cruzia tentaculata e Aspidodera raillieti no intestino grosso; Classe Trematoda – Echinostoma revolutum, Plagiorchis didelphidis, Rhopalias coronatus, R. baculifer, Brachylaema migrans e Didelphodiplostomum variabile, todos no intestino delgado; Classe Cestoda – exemplares da família Diphyllobotriidae, no intestino delgado; e Filo Acanthocephala – Hamanniella microcephala e Centrorhynchus sp., ambos no intestino delgado. Dos helmintos encontrados, os que apresentam potencial zoonótico segundo a literatura são T. turgida, Gnathostoma sp., Capillaria spp., B. migrans, E. revolutum e Família Diphyllobotriidae. Além disso, os sifonápteros e ixodídeos encontrados são potenciais vetores de patógenos que infectam humanos. D. albiventris, portanto, apresenta grande diversidade parasitária, incluindo espécies que podem potencialmente atingir o homem, alertando para a importância destes marsupiais na disseminação de doenças entre animais e humanos.
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Ocorrência de endoparasitas em pequenos mamíferos em um fragmento de floresta atlântica e em uma plantação de eucaliptos no Nordeste do BrasilMELO, Tatiane França 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-06-21T20:40:48Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / CAPES / A destruição dos ambientes naturais tem aproximado as populações selvagens das áreas antropizadas. Esta situação potencializa a transmissão de zoonoses entre animais e humanos, acarretando prejuízos para a saúde das espécies envolvidas. Um dos ambientes mais destruídos pela ação antrópica é a Floresta Atlântica, hábitat de muitas espécies de pequenos mamíferos, como morcegos e marsupiais. Estes animais que têm perdido espaço nas florestas nativas vêm ocupando, cada vez mais, as áreas antropizadas, como as florestas plantadas, destacando-se as plantações de eucaliptos. Aqui avaliamos a ocorrência de endoparasitas em morcegos e marsupiais em um fragmento de Floresta Atlântica e uma plantação de eucaliptos. Analisamos 164 fezes de morcegos e 33 de marsupiais. Foram registrados endoparasitas do grupo dos nematódeos, platelmintos e protozoários em quatro espécies de morcegos e quatro de marsupiais. A incidência de endoparasitas foi de 66,67% nos marsupiais e 4,27% nos morcegos. Foram identificados nove gêneros de endoparasitas (Ascaris, Entamoeba, Trichuris, Hymenolepis, Ancylostoma, Strongyloides, Endolimax, Giardia e Taenia), muitos destes se tratando de novos registros para as espécies aqui estudadas. Comparando os ambientes e discriminando as estações, houve diferenças significativas no número de indivíduos infectados (X2=6,562, gl=1, p=0,0290), na floresta a incidência de endoparasitas foi maior na estação seca e nos eucaliptos na chuva. A elevada incidência de endoparasitas, juntamente com o notável número de novos registros para as espécies estudadas, serve de alerta para as possíveis interferências que as parasitoses podem causar na ecologia dos pequenos mamíferos, bem como o risco que estes animais representam como transmissores de parasitoses para seres humanos e animais domésticos. Neste contexto, condições mais adequadas para o tratamento dos dejetos antrópicos são fundamentais para minimizar o risco de contaminações dos animais selvagens com parasitas. / The destruction of natural environments has approached the wild populations of the anthropized areas. This situation potentiates the transmission of zoonosis between animals and humans, causing damage to the health of the species involved. The Atlantic Forest is one of the environments most destroyed by the anthropic action being habitat of many species of small mammals, like bats and marsupials. These animals that have lost space in the native forests have been occupying, more and more, the anthropized areas, as the forests with monocultures of eucalyptus. Here we evaluate the occurrence of endoparasites in bats and marsupials in a fragment of the Atlantic Forest and a plantation of eucalyptus. We analyzed 164 feces of bats and 33 of marsupials. There were endoparasites from the group of nematodes, flatworms and protozoa in four species of bats and four species of marsupials. The incidence of endoparasites was 66.67% in marsupials and 4.27% in bats. Nine genera of endoparasites (Ascaris, Entamoeba, Trichuris, Hymenolepis, Ancylostoma, Strongyloides, Endolimax, Giardia and Taenia) were identified, many of them being new records for the species studied here. Comparing the environments and discriminating the seasons, there were significant differences in the number of infected individuals (X2 =v6.562, gl = 1, p = 0.0290). In the forest the incidence of endoparasites was higher in the dry season while in the eucalyptus occurred in the rainiest period. The high incidence of endoparasites, together with the remarkable number of new records for the species studied, serves as an alert to the possible interference that parasitic diseases can cause in the ecology of small mammals, as well as the risk that these animals represent as parasite transmitters to humans and domestic animals. In this context, more suitable conditions for the disposal of garbage are fundamental to minimize the risk of contamination of wild animals with parasites.
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Ecologia, assimetria flutuante e dimorfismo sexual em pequenos mamíferos em remanescentes de floresta atlântica do nordeste do BrasilCARVALHO NETO, Francisco Geraldo de Carvalho 26 February 2013 (has links)
Submitted by Nathália Neves (nathalia.neves@ufpe.br) on 2015-03-04T18:22:58Z
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Previous issue date: 2013-02-26 / CAPES / Dentre a grande diversidade de ecossistemas brasileiros está a Floresta Atlântica. Este é um dos biomas com maior riqueza de espécies, dentre as quais estão os pequenos mamíferos como os marsupiais, os morcegos e os roedores. Atualmente, a Floresta Atlântica é um dos biomas mais ameaçados pela intensa destruição de suas florestas, sendo a situação mais grave na sub-região de Pernambuco. As pesquisas ecológicas com pequenos mamíferos são escassas nesta sub-região. Tendo em vista este cenário, o presente trabalho estudou a riqueza e a abundância destes organismos em três remanescentes de Floresta Atlântica na sub-região de Pernambuco: a Estação Ecológica de Tapacurá (Tapacurá) e de Caetés (Caetés) e o Refúgio Ecológico Charles Darwin (Darwin). As amostragens ocorreram em 2012, com o esforço de 15 dias de coleta na estação chuvosa e 15 na estação seca para cada área de estudo. Foram coletados 566 espécimes de 28 espécies, sendo 18 de morcegos, seis de roedores e quatro de marsupiais. Os morcegos foram mais abundantes (n=543), seguido pelos marsupiais (n=12) e roedores (n=11). Darwin apresentou a maior abundância e riqueza de espécies. Os índices de heterogeneidade de Shannon-Wiener, diversidade de Simpson e equitabilidade de Pielou, levando em consideração todas as amostragens, foram de 1,829 nats.indivíduo, 0,718 e 0,549, respectivamente. Os menores valores para os índices de Simpson e de Shannon-Wiener ocorreram em Caetés. Pelo teste de qui-quadrado houve maior abundância de A. planirostris (X2=49,15; p<0,0001) e C. perspicillata (X2=28,113; p<0,0001) na estação seca. Os agrupamentos por Jaccard e Morisita revelaram maior similaridade entre Darwin e Caetés. Em Caetés houve o registro inédito de duas espécies de roedores e uma de marsupial e em Darwin de quatro espécies de marsupiais. Os ambientes mais antropizados (Caetés) e com pouco tempo de recuperação florestal (Tapacurá) foram os que apresentaram a menor diversidade de pequenos mamíferos.
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Mapeamento físico cromossômico de elementos repetitivos em marsupiais AmazônicosSilva, Carlos Eduardo Faresin e 26 August 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T14:19:32Z
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Previous issue date: 2016-08-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Currently, marsupials are the second largest mammals living family. The groups evolutionary history
is linked to the geological history of the continent and in South America, they are represented mainly
by Didelphidae family. This family is the only present in the Amazon and in the rest of Brazil.
Marsupial cytogenetic characterization shows a conservation of diploid numbers ranging from 10 to
32 chromosomes, and in didelphids are known karyotypes 14, 18 and 22 chromosomes. In this
context, molecular cytogenetic allows for new inferences about the chromosomal evolution, supplying
additional characters to analyze, for example, mapping repetitive regions of the genome. In this paper
we map repetitive elements in species didelphids collected in 13 new locations in the Amazon in
unexplored regions, seeking to understand evolutionary patterns of karyotypes. In all were analyzed
194 individuals of 16 species featured in conventional staining, band C, Ag-RON and FISH with
probes DNAr18S, telomeric and transposable element LINE-1. We observed variation on the X
chromosome, the distribution of heterochromatin and mapping sequences of 18S ribosomal DNA and
telomeric sequences. The main variation found in the position of the centromere was the X
chromosome of C. lanatus and Marmosa murina. Geographically, the different types of X, both
species showed a segregation between eastern and western Brazil, with contact in the central
Amazon. For species Marmosops spp. two patterns of X were evidenced by the C-band technique,
but less obvious geographical distribution. The nucleolar organizer regions were confirmed by 18S
rRNA gene probe in all species except the marking of the Y chromosome Monodelphis brevicaudata.
The distribution of this marker showed only variable in Marmosa genre. Considering RON simple as a
character plesiomorphic conclude that the species of the genus Didelphis and Marmosa evolved
independently for multiple system. Marsupials are considered chromosomally conservative, however,
given the current state of knowledge to this group, inter variations and intraspecific are observed and
this is due to the expansion of the sample and the application of more accurate techniques,
suggesting the presence of chromosomal rearrangements in evolution this animal group. Regarding
the telomeric sequences, 11 species were analyzed and compared the presence of interstitial
telomeric sequences (ITSs) with the distribution of the C band and found that STIs are coincident with
heterochromatin blocks. Of the 11 species examined, only 5 had STIs, all within the centromeric
heterochromatin region. The presence of STIs was constant on the X chromosome of Marmosa
individuals and murine variable in the other species. We believe that the variable presence of STIs is
a particular characteristic of each lineage. Our results support the inference that such sequences can
not always be interpreted as a consequence of chromosomal rearrangement. Finally, we map the
LINE-1 retroelement to five species of copies: Caluromys philander, Gracilinanus emiliae, Marmosa murina, Marmosa demerarae and Didelphis marsupialis. The markings are shown scattered all
chromosomes, with no preference for specific chromosome regions, or even the X chromosome, as
reported in the literature for other marsupials. The most informative variations were in the morphology
of the X chromosome, which verified the existence of geographic patterns and are possibly related to
different species, showing that chromosomal variation has relation to the diversification of species.
Markers of repetitive sequences (18S, telomere and L1) showed variations possibly be related to
more recent events of speciation. / Os marsupiais sulamericanos estão representados principalmente pela família
Didelphidae considerada conservada cariotipicamente. No presente trabalho mapeamos
elementos repetitivos em 194 indivíduos, representando 16 espécies de didelfídeos,
coletadas em 13 localidades ainda não exploradas, do ponto de vista científico, na
Amazônia, para verificar possíveis padrões de evolução cariotípica. Para isso foram
utilizados métodos citogenéticos clássicos e moleculares. Variações no cromossomo X,
na distribuição da heterocromatina e no mapeamento de sequências de DNA ribossomal
18S e sequências teloméricas foram registradas. A principal variação foi na posição do
centrômero do cromossomo X de Caluromys lanatus e de Marmosa murina. Os diferentes
tipos de cromossomos X, de ambas espécies, mostraram uma separação em termos
geográficos entre leste e oeste do Brasil, com contato na Amazônia central. Para as
espécies de Marmosops spp., dois padrões de X foram evidenciados pelo método de
banda C, porém não foram separados geográficamente. As regiões organizadoras de
nucléolo foram confirmadas pelas sondas de DNAr 18S em todas as espécies, exceto a
marcação do cromossomo Y de Monodelphis brevicaudata. A distribuição desse marcador
se mostrou variável apenas no gênero Marmosa. Considerando a RON simples como um
caráter plesiomórfico sugerimos que as espécies do gênero Marmosa e Didelphis
marsupialis evoluíram independentemente para o sistema múltiplo. Em relação às
sequências teloméricas, 11 espécies foram analisadas e cinco apresentaram ITSs, todas
dentro da região de heterocromatina centromérica. A presença de ITS foi constante no
cromossomo X de indivíduos de Marmosa murina e variável nas demais espécies.
Acreditamos que a presença variável das ITSs seja uma característica particular de cada
linhagem. O retroelemento LINE-1 foi mapeado em exemplares de cinco espécies:
Caluromys philander, Gracilinanus emiliae, Marmosa murina, Marmosa demerarae e
Didelphis marsupialis. As marcações se mostraram dispersas por todos os cromossomos,
não havendo preferência por regiões específicas do cromossomo, nem mesmo pelo
cromossomo X. A variação do cromossomo X e os padrões de distribuição dos elementos
repetitivos podem ser reflexo dos eventos de especiação ocorridos nos didelfídeos.
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Análises filogenéticas e Biogeográficas em Thylamys (Mammalia: Didelphimorphia)Souza, Cíntia Povill de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Thylamys é um gênero de marsupial sulamericano que a taxonomia ainda não esta bem estabelecida, e o número de espécies reconhecidas variam de nove a 13, segundo diferentes autores. Pelo menos três espécies ocorrem no Brasil, Thylamys karimii no Cerrado e Caatinga, T.velutinus no Cerrado e áreas de transição, e T.macrurus no Cerrado. Esse trabalho teve como objetivo analisar características morfológicas diagnósticas paras identificar T. karimii, T. macrurus e T. pusillus, realizar análises filogenéticas e biogeográficas com o marcador mitocondrial Citocromo b e filogenéticas com o marcador nuclear éxon 28 do fator de von Willebrand. Foram montados cariótipos de T. karimii e T. venustus, que foram comparados com os cariótipos conhecidos para as espécies de Thylamys. Este estudo mostrou que T.karimii, T.macrurus e T.pusillus possuem caracteristicas morfológicas diagnósticas como: bula e forame palatal postero-lateral grandes em T. karimii e pequenos em T.macrurus e T.pusillus; fenestra palatina pequena em T.karimii e robusta em T.macrurus e T.pusillus; canal da carótida mais aberto na vista ventral em T.karimii, e menos aberto em T.macrurus e T.pusillus; cauda longa em T.macrurus e T.pusillus, e cauda curta em T. karimii; garras que ultrapassam o limite das pontas dos dedos em T. karimii, e não ultrapassam nas outras duas espécies
O cariótipo de T.karimii e T.venustus é 2n=14 e NF=20. O 2n é similar em todas as espécies, mas o número fundamental dos cariótipos publicados para T. elegans, T.pusillus e T. velutinus diferem devido à interpretação da morfologia dos cromossomos. A morfologia do cromossomo sexual X também pode variar entre as diferentes espécies. As análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana mostram T. karimii e T. velutinus em um clado à parte do restante das espécies. A análise de datação mostrou duas radições quase concomitantes, uma com T. karimii e T. velutinus no Cerrado e Caatinga, e a outra com o restante das espécies. Essas radiações concomitantes podem ter ocorrido no Mioceno Médio, quando houve a formação de mares epicontinetais formados após introgressão marinha e esses mares podem ter influenciado a dispersão de indivíduos do gênero Thylamys / Thylamys is a marsupial genus without a well stablished taxonomy, with the number of recognized species varying from nine to 13 by different authors. Three of these species occur in Brazil, T. karimii in the Cerrado and Caatinga, T.velutinus in the Cerrado and transition areas, and T. macrurus in the Cerrado. Thylamys karimii, T. macrurus, and T. pusillus have diagnostic features for identification, such as bull and palatal posterior-lateral foramen large in T. karimii and smaller in T. macrurus and T. pusillus; small palatine fenestra in T. karimii and more robust in T. macrurus and T. pusillus; carotid duct more open in ventral view in T. karimii, in T. macrurus and T. pusillus is less open; the last species, the tail is longer than the tail T. karimii, shorter; T. karimii has claws that go beyond the limit of the fingertips and in the other two species do not exceed. The karyotype of T. karimii and T. venustus is 2n = 14 and NF = 20. The 2n is similar to all other Thylamys species, whereas variation in fundamental autosome number in T. elegans, T.pusillus and T. velutinus are due to different interpretation of chromosome morphology. The morphology of sexual chromosome X can also vary between differents species. Phylogenetic analyzes of maximum likelihood and Bayesian inference with Citochrome b gene showed the clade T. karimii and T. velutinus in Cerrado and Caatinga separated of all other species. The analyses with exon 28 of von Willebrand factor were less informative due to lower sample size. The date showed two radiations, one with T. karimii in Cerrado and Caatinga, and another with the remaining species. These radiations can be occur in Miocene when there was introgresion marine and the formation of epicontinental sea that can be influenced dispersion of Thylamys specimens. / 2016-10-06
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Ácaros trombiculídeos (Trombidiformes: Trombiculidae) de pequenos mamíferos dos estados de São Paulo e Paraná: estudos morfológicos e investigação da presença de Rickettsia / Chigger mites (Trombidiformes: Trombiculidae) from small mammals of states of São Paulo and Paraná: morphological studies and investigation of the presence of RickettsiaJacinavicius, Fernando de Castro 23 February 2015 (has links)
Para o Brasil foram reportadas 53 espécies de ácaros trombiculídeos. Destas, 5 espécies parasitam anfíbios, 6 espécies parasitam aves, 4 espécies parasitam répteis, 25 espécies parasitam roedores, 8 espécies parasitam marsupiais e 12 espécies parasitam outros mamíferos (incluindo humanos). Assim que os primeiros casos de Febre Maculosa Brasileira (FMB) foram diagnosticados em São Paulo nos anos 30, os ácaros hematófagos, como os trombiculídeos, foram sugeridos como potenciais vetores. No entanto, o papel desses ácaros na epidemiologia da riquetsiose não foi confirmado. Dessa forma, a situação fragmentária dos registros de ocorrência dos trombiculídeos, sua complexidade taxonômica e a escassez de informações sobre sua participação na epidemiologia de riquétsias, foram os principais motivos que levaram à proposição do presente estudo. Com isso, os ácaros que estão depositados nas coleções acarológicas do Instituto Butantan (IBSP), do Museu de Zoologia da USP (MZUSP) e da FIOCRUZ (CAVAIS-IOC), foram examinados e identificados. Igualmente, aqueles obtidos de roedores e marsupiais coletados em algumas localidades do estado de São Paulo e Paraná foram também identificados, bem como, investigados para a presença de Rickettsia spp. No total, foram identificadas as espécies Arisocerus hertigi, Eutrombicula sp. n., Kymocta brasiliensis, Quadraseta azulae, Q. brasiliensis, Q. mackenziei, Q. mirandae e Trombewingia bakeri. Além do encontro da nova espécie de Eutrombicula sp. n., foi ainda constatado que E. butantanensis e E. alfreddugesi são espécies distintas. As espécies Q. azulae, Q mackenziei e Q. mirandae, são assinaladas pela primeira vez no país. Com excessão de Q. brasiliensis em M. americana, todos os hospedeiros são novos registros para as espécies de ácaros examinados, bem como todas as localidades são novos registros de ocorrência. Assim, o número de espécies de trombiculídeos no Brasil aumentou para 59. Os ácaros investigados para Rickettia foram também preservados em lâminas, como testemunhos. Entretanto, nos espécimes analisados, a presença da bactéria não foi detectada. / For Brazil were reported 53 species of chigger mites. Of these, 5 species parasitize amphibians, 6 species parasitize birds, 4 species parasitize reptiles, 25 species parasitize rodents, 8 species occur on marsupials, and 12 species parasitize other wild mammals (including humans). In the 30s, as soon as the first cases of Brazilian Spotted Fever (BSF) in São Paulo were diagnosed, the haematophagous mites, such as chiggers, were suggested as potential vectors. However, the role of these mites in the epidemiology of the rickettsiosis was not confirmed. Thus, the fragmentary situation of the records of the chigger mites' occurrence, their taxonomic complexity, and the lack of information about their participation in the BSF epidemiology, were the main reasons that led to the present study proposition. So, the mites deposited in the collections of the Instituto Butantan (IBSP), Museu de Zoologia of USP (MZUSP) and FIOCRUZ (CAVAIS-IOC), were identified. Also, those obtained from rodents and marsupials collected in some localities of the state of São Paulo and Paraná were identified and investigated for the presence of Rickettsia spp. In total, the species Arisocerus hertigi, Eutrombicula n. sp., Kymocta brasiliensis, Quadraseta azulae, Quadraseta brasiliensis, Quadraseta mackenziei, Quadraseta mirandae, and Trombewingia bakeri, were identified. Besides of the new specie of Eutrombicula sp. n., the mites E. alfreddugesi and E. butantanensis were found to be distinct species. The species Q. azulae, Q. mackenziei, and Q. mirandae, are highlighted for the first time in the country. Except for Q. brasiliensis in M. americana, all other hosts are new records for the species of examined mites, as well as all locaties are also new occurences. Thus, the number of chigger mite species in Brazil increased to 59. The mites investigated to Rickettsia were also preserved in slides, as voucher. However, in the analyzed specimens, the bacteria could not be detected.
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Diversidade, isolamento e filogenia de parasitas do gênero Trypanosoma em vertebrados silvestres da ilha pluvial e Estação Ecológica de Pirapitinga, Minas Gerais / Diversity isolation and phylogeny of the genus Trypanosoma parasites in wild vertebrates of island rain and Pirapitinga Ecological Station, Minas GeraisFerreira, Juliana Isabel Giuli da Silva 29 June 2015 (has links)
As espécies do gênero Trypanosoma parasitam vertebrados de todas as classes (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) e possuem ciclos de vida com alternância entre vertebrados e invertebrados. A maioria das espécies se desenvolve em artrópodes hematófagos, que podem pertencer a diversas ordens e famílias. A maioria das espécies não é patogênica, T. cruzi é a única espécie patogênica para o homem nas Américas. Estudos realizados com algumas espécies de tripanossomas apontam uma grande complexidade do ciclo silvestre. Ressalta-se o fato que existam poucos trabalhos realizados no estado de Minas Gerais em animais silvestres. Até o momento, poucos estudos avaliaram os pequenos mamíferos terrestres e morcegos como reservatórios silvestres destes parasitas neste estado, com ausência de estudos com outros grupos de vertebrados. O presente projeto tem por objetivo principal, o conhecimento da diversidade de parasitas do gênero Trypanosoma em animais silvestres da ilha pluvial e Estação ecológica de Pirapitinga, Minas Gerais através do isolamento, caracterização molecular e estudos filogenéticos com marcadores tradicionais. Foram realizadas duas campanhas de captura nos meses de outubro de 2013 e março de 2014 totalizando 183 pequenos mamíferos terrestres, de 12 espécies pertencentes, a três diferentes Ordens (Calomys callosus, Cerradomys subflavus, Rhipidomys sp., Akodon sp., Hylaemys megacephalus, Delomys sp., Oligoryzomys sp., Didelphis albiventris, Micoreus sp., Gracilinanus agilis, Monodelphis domestica e Cabassous unicinctus, a espécie mais abundante foi Calomys sp, capturados com pitfalls e Shermann. Foram capturados 57 indivíduos de morcegos, com o auxilio de redes de neblina, de seis diferentes espécies (Glossophaga soricina, Artibeus sp., Platyrrhinus sp., Noctilio albiventris, Myotis sp., Choeronicus minor), a espécie mais abundante foi Glossophaga soricina. Todos os quirópteros foram negativos para tripanossomatídeos e dentre os pequenos mamíferos somente oito exemplares da espécie Monodelphis domestica foram positivas para o parasita, porém foram estabelecidas nove culturas (um dos animais estava parasitado por duas espécies de tripanossomas). Os isolados de M. domestica foram identificados como T. cruzi e uma nova espécie com morfologia distinta, mas agrupada nas filogenias com SSU rDNA e gGAPDH no Clado Lagartos/ Cobras. Esta nova espécie foi denominada T. gennarii. Os anuros e répteis foram capturados através de busca ativa e foram capturados 14 indivíduos de repteis pertencentes a 6 espécies e 88 indivíduos de anuros pertencentes a 4 espécies. Do total de anuros capturados 7 (7,95%) apresentaram hemocultura positivas e 2 (2,27%) de Leptodactylus latrans foram estabelecidas e criopreservadas com morfologia compatível a parasitas do gênero Trypanosoma. Filogenias baseadas em SSU rDNA segregou os isolados do Cerrado em um novo grupo denominado AN05 e a inclusão destes isolados evidenciaram um outro grupo, AN06 compostos de isolados obtidos de flebotomíneos. / The species of the genus Trypanosoma parasites of all vertebrate classes (Fish, amphibians, reptiles, birds and mammals) and have life cycles alternating between vertebrates and invertebrates. Most species develops in blood-sucking arthropods, which may belong to different orders and families. Most species are not pathogenic, T. cruzi is the only species pathogenic to humans in the Americas. Studies with some species of trypanosomes indicate a great complexity of the sylvatic cycle in biomes. We highlight the fact that there are few studies in the state of Minas Gerais in wild animals. To date, few studies have evaluated small terrestrial mammals and bats as wild reservoirs of these parasites in this state, with no studies with other groups of vertebrates. This project\'s main objective, knowledge of Trypanosoma parasites of the genus diversity in wild animals of the rain Island and Ecological Pirapitinga Station, Minas Gerais through isolation, molecular characterization and phylogenetic studies with traditional markers. Two arrest campaigns were conducted between October 2013 and March 2014 totaling 184 small terrestrial mammals, 12 species belonging to three different Orders (Calomys callosus, Cerradomys subflavus, Rhipidomys sp., Akodon sp., Hylaemys megacephalus, Delomys sp., Oligoryzomys sp., Didelphis albiventris, Micoreus sp., Gracilinanus agilis, Monodelphis domestica e Cabassous unicinctus, the most abundant species was Calomys callosus, captured with pitfalls and Shermann. The bats were captured with mist net and caught 57 individuals from six different species (Glossophaga soricina, Artibeus sp., Platyrrhinus sp., Noctilio albiventris, Myotis sp., Choeronicus minor), the most abundant species was Glossophaga soricina. All were negative for trypanosomatids bats and small mammals among only eight copies of Monodelphis domestica species were positive for the parasite, but nine cultures were established (one animal was infested by two species of trypanosomes). Isolates of M. domestica were identified T. cruzi and a new species with distinct morphology, but grouped in phylogenies with SSU rDNA and gGAPDH in Clade Lizards/ Snakes. This new species was named T.gennarii. Frogs and reptiles were captured through active search and were captured 14 individuals of reptiles belonging to 6 species of frogs and 88 individuals belonging to four species. Of the total of frogs captured 7 (7,95%) had positive blood culture and 2 (2.27%) of Leptodactylus latrans were established and cryopreserved with morphology compatible with the parasites of the genus Trypanosoma. Phylogenies based on SSU rDNA segregated the Cerrado isolated in a new group called AN05 and the inclusion of these isolates showed another group of compounds AN06 isolates from sand flies.
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Aparato trófico e variação nos hábitos alimentares de Philander opossum e Didelphis aurita (Didelphimorphia, Didelphidae) / Trophic apparatus and variation in food habits of Philander opossum and Didelphis aurita (Didelphimorphia, Didelphidae).Santori , Ricardo Tadeu 27 December 1995 (has links)
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Previous issue date: 1995-12-27 / FINEP / FUJB / FAPERJ / CAPES / Foi testada a hipótese de uma diferenciação nos hábitos alimentares de Philander opossum
e Didelphis aurita. Para atingir este objetivo foram estudadas as dietas naturais, a preferência
alimentar em laboratório, e a relação destas com a morfofisiologia do aparato trófico. Os dois
marsupiais utilizaram invertebrados, pequenos vertebrados e frutos nas suas dietas naturais.
Philander opossum apresentou uma maior diversidade de vertebrados na dieta enquanto que
Didelphis aurita parece utilizar mais frutos e invertebrados. Em laboratório, os dois marsupiais
apresentaram sobreposição dos ítens preferidos da dieta experimental, mas Didelphis aurita
mostrou uma utilização mais ampla dos recursos oferecidos. A variação na morfometria da boca
entre as duas espécie se deve principalmente ao tamanho. Didelphis aurita apresentou
superioridade no comprimento relativo dos intestinos e do tubo digestivo total, enquanto que em
Philander opossum foram maiores o comprimento relativo do esôfago e o volume relativo do
estômago. Philander opossum foi mais eficiente na digestão de carne. Os resultados indicam que
Philander opossum é mais carnívoro que Didelphis aurita. / ln this study, the hypothesis of a differentiation on food habits of Philander opossum and
Didelphis aurita was tested. Were studied the diet in the field, food preference in laboratory, and
their relationships with morfofisiological traits of trophic apparatus. Both marsupiais feed on
invertebrates, small vertebrates and fruits. Philander opossum showed greater diversity of
vertebrates in field diet than Didelphis aurita, while the latter used more invertebrates and fruits.
The marsupiais overlap in the preferential diet, but Didelphis aurita showed a wider resource
utilization in laboratory than Philander opossum. ln Didelphis aurita the relative length of
intestines and the overall digestive tract were greater than Philander opossum. ln this latter were
greater the relative length of oesofagus and relative volume of stomach. Philander opossum was
more efficient in digesting meat. The results indicated that Philander opossum is more camivorous
than Didelphis aurita.
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