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Zooplâcton como indicador da qualidade ambiental nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo, Itamaracá, PE

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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo foi realizado nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Itamaracá,
Pernambuco, com a finalidade de se obter informações sobre a diversidade do
zooplâncton e as espécies indicadoras da qualidade ambiental. Coletas bimestrais foram
realizadas entre agosto de 2003 e agosto de 2004, durante a maré vazante, ao longo de
duas transecções: uma a partir do rio Botafogo (gradiente de poluição) e outra a partir
do rio Carrapicho (Controle), onde foram delimitadas 4 estações de coleta. As coletas
foram feitas através de arrastos horizontais à superfície, durante 3 minutos, utilizando-se
uma rede de plâncton com 300 μm de abertura de malha. O material coletado foi
acondicionado em frascos e fixado em formol a 4%. Os dados abióticos (temperatura,
salinidade, oxigênio dissolvido, DBO, pH e nutrientes) foram analisados para fins
comparativos no sentido de correlacionar quais parâmetros ambientais exercem
influência sobre o zooplâncton. Em laboratório, as amostras foram pesadas para
determinação da biomassa, através do peso úmido. Trinta e um taxa foram identificados
para o estuário do rio Carrapicho, destacando-se como dominantes: Acartia
(Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892 (90,51%), Lucifer faxoni (zoea) Borradaile,
1915 (80,51%) e Temora turbinata Dana, 1849 (74,67%). Foram identificados vinte e
quatro taxa para o estuário do rio Botafogo, destacando-se como dominantes: Brachyura
(zoea) Latreille, 1803 (83,33%) e Acartia (Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892
(75,00%). A presença das larvas de Polychaeta da família Spionidae é um indicativo de
poluição orgânica na parte interna do estuário do rio Botafogo. Já as larvas da família
Syllidae foram extremamente sensíveis à poluição, não sendo registradas no estuário do
rio Botafogo. Nematoda esteve relacionado ao aumento dos sais nutrientes,
provavelmente devido à alta poluição orgânica e às condições de eutrofização da área.
No estuário do rio Carrapicho a biomassa planctônica variou de 1,12 mg. m-3 a 2.211,00
mg. m-3; enquanto que no estuário do rio Botafogo, variou de 0,12 mg. m-3 a 3.476,20
mg. m-3, demonstrando que o estuário do rio Carrapicho é mais produtivo que o estuário
do rio Botafogo. A diversidade média nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo
(2,28 bits. ind-1; 1,91 bits. ind-1) foi considerada média e a eqüitabilidade média foi
baixa (<0,5), indicando comunidade em desequilíbrio nas duas áreas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8016
Date31 January 2008
CreatorsSANTOS, Tathiane Galdino dos
ContributorsGUSMÃO, Lúcia Maria de Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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