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O olhar do idoso sobre a finitude: um estudo sobre as representações sociais da morte em idosos de uma cidade do sertão pernambucano

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Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Essa pesquisa descreve a representação que os idosos da zona
rural e urbana do interior do Estado de Pernambuco têm sobre a
morte e quais as implicações dessa representação em suas vidas.
Considera-se idoso o indivíduo com 60 anos ou mais, em
consonância com a Política Nacional dos Idosos PNI. A Teoria das
Representações Sociais (TRS) foi utilizada como aparato teóricometodológico
para análise e discussão dos dados. A justificativa
para se estudar o significado da morte e da velhice está no fato de
os dois temas serem considerados tabus, dentro da nossa
sociedade, e por isso silenciados. O fato de se realizar a coleta em
uma cidade do interior do Estado explica-se pela pouca visibilidade
dessa região em pesquisas acadêmicas na área de Psicologia. Além
disso, supõe-se que os valores e religiosidade do povo do interior,
diferentes daqueles do homem urbano, repercutem em suas
concepções sobre a morte. Para a presente pesquisa foram
selecionados 100 idosos de ambos os gêneros, da cidade de
Carnaíba, uma cidade em que a pesquisadora contava com apoio
institucional para realizar o trabalho. A coleta de dados foi feita
por meio de uma entrevista semi-estruturada, em que constavam
questões relacionadas ao contexto de vida dos sujeitos e
indagações referentes à morte. Os dados foram analisados com o
auxílio do software ALCESTE que realiza uma análise do corpus da
entrevista, fornecendo resultados que favorecem tanto uma
análise qualitativa, quanto quantitativa. Com esta análise
obtiveram-se cinco classes, divididas em dois eixos. No primeiro
eixo encontrou-se a categoria que se refere ao contexto de vida e
atividades diárias dos indivíduos. O segundo eixo foi subdividido
em três categorias: problemas de saúde/ tratamento; morte
(conceito); e morte (seus atributos/ sentimentos). Foi possível
verificar que falar da morte causa desconforto entre os indivíduos
pesquisados, além de ser associada a sentimentos de caráter
pejorativo, como: traiçoeira. Convém ressaltar que os homens
(23) apesar do número reduzido com relação às mulheres (77) se
destacaram como sujeitos predominantes da classe que fala da
morte (seus atributos/ sentimentos); enquanto que as mulheres
foram sujeitos típicos da classe que retratou as atividades diárias.
A grande maioria dos idosos apontou que são eles que mais
adoecem e mais morrem, associando a velhice à morte. Com
esses resultados abre-se um leque de interpretações a respeito de
como os idosos vivenciam a morte, sendo ela atrelada à velhice e
carregada de sentidos pejorativos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8172
Date31 January 2008
CreatorsOLIVEIRA, Sandra Carolina Farias de
ContributorsPEDROSA, Maria Isabel Patricio de Carvalho
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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