Return to search

Efeitos de uma refeição teste oral hiperlipídica sobre os lipídios e marcadores inflamatórios de aterogênese em indivíduos normais e diabéticos tipo 2

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8795_1.pdf: 486303 bytes, checksum: 827fd4536dcc03e7c9d670e39862fe79 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2004 / Lipemia pós-prandial alterada é um fator de risco para aterosclerose.
Proteína C-reativa de alta sensibilidade (hs-PCR) e leucócitos são marcadores
inflamatórios de aterosclerose. Até o momento, não se conseguiu estabelecer a faixa de
normalidade da lipemia pós-prandial e o efeito das suas alterações nesses marcadores
inflamatórios. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de lipemia pós-prandial e da hs-
PCR e a contagem de leucócitos em indivíduos saudáveis (controles) e diabéticos tipo 2,
após uma refeição teste hiperlipídica. Controles e diabéticos tipo 2 praticamente sem
comorbidades, exceto por Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), com idade entre 30-58
anos, de ambos os sexos, eram submetidos a ingestão de uma refeição teste hiperlipídica
(56g de gordura) e tinham seus perfis lipídicos (colesterol total, HDL, triglicerídeos),
hemograma e hs-PCR realizados no basal (12h de jejum), 3h e 5h pós-refeição. Notouse
que os níveis de triglicerídeos (TG) pós-prandiais nos controles e diabéticos foram
similares aos encontrados em outros locais do Brasil e do mundo. Controles com níveis
de TG maiores que o percentil 50 (TG>160mg/dl às 3h e/ou TG>174mg/dl às 5h) foram
considerados hiperresponsivos à refeição teste e tinham maior IMC, maior
circunferência abdominal e maiores níveis de PAS. Houve aumento de colesterol total,
triglicerídeos e leucócitos às 3h e 5h, com maior intensidade às 5h, e redução de HDL às
3h e 5h, tanto nos controles como nos diabéticos. A redução do HDL nos diabéticos
correlacionou-se com maior IMC e maior circunferência abdominal. Não se observaram
diferenças no perfil lipídico e nos marcadores inflamatórios pós-prandiais, entre
controles e diabéticos. Também, a hipertrigliceridemia pós-prandial não alterou os
marcadores inflamatórios em nenhum dos 2 grupos. Conclusões, os níveis de lipemia
pós-prandial observados no nosso estudo foram similares aos níveis já vistos em outros
estudos nos 2 grupos. Há recrutamento de leucócitos com o aumento da lipemia pósprandial
em diabéticos e em não diabéticos. Obesidade central correlaciona-se com
redução do HDL pós-prandial nos diabéticos. O tempo de avaliação da lipemia pósprandial
e marcadores inflamatórios pós-prandiais, após uma refeição teste, deve ser o
mais prolongado possível, já que lipemia pós-prandial e marcadores inflamatórios pósprandiais
se alteram mais tardiamente no período pós-prandial

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8992
Date January 2004
CreatorsRégia de Sá Barreto Coutinho, Eponina
Contributorsde Arruda Câmara e Siqueira Campos, Florisbela
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds