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Caracterização das propriedades biomecânicas do tríceps sural correlacionadas com atividade funcional de salto em escolares com sobrepeso e obesidade

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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A obesidade representa um dos mais importantes problemas de saúde pública, sendo o excesso de peso corporal um fator de risco que contribui para doenças em todo o mundo. Sujeitos obesos têm mudanças morfológicas e funcionais no músculo esquelético. Objetivo: Caracterizar as propriedades biomecânicas do músculo esquelético em crianças com excesso de peso e investigar a correlação entre estas propriedades e o desempenho no salto vertical. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 62 crianças (&#9794;30/ &#9792;32) de 9 anos (104 a 112 meses), divididas em grupos com IMC normal (n=33) e com IMC alto (n=29), segundo os critérios de IMC escore-z conforme sugere a Organização Mundial de Saúde (2007). Com o Ergômetro de Tornozelo (Bio2M®), as propriedades contráteis e elásticas do tríceps sural foram avaliadas através da contração voluntária máxima (CVM), pico de torque (Pt), tempo de contração (CT), tempo de médio relaxamento (HRT), taxa de desenvolvimento de torque (dPt/dt), atraso eletromecânico (EMD), eficiência neuromuscular (NME), índice do déficit de ativação (IDA), índice de resistência musculotendínea (RIMT). O desempenho do salto vertical (SV) foi avaliado através da Plataforma de Força (EMG System do Brasil®). Resultados: O grupo com IMC alto apresentou maiores valores de CVM (p<0.001) e Pt (p=0.02), porém não houve diferença quando essas variáveis foram normalizadas com a área de secção transversa da panturrilha (CSA). Os grupos não apresentaram diferenças em CT e HRT (p>0.05). O grupo com IMC alto obteve maior dPt/dt (p=0.01) e menor EMD (p=0.019). Os valores de NME e IDA foram similares entre os grupos (p>0.05). RIMT não apresentou diferenças nos valores médios, porém há inclinações diferentes na relação MT Ratio-Torque entre sujeitos de cada grupo. O salto vertical foi menor no grupo com IMC alto, mesmo quando normalizado com CVM (p<0.001). Os grupos apresentaram positiva correlação entre RIMT e SV/CVM (p<0.05). Apenas o grupo com IMC alto mostrou correlação ente EMD e SV/CVM (r=0.44; p<0.05). Conclusão: As crianças com IMC alto apresentaram modificações nas propriedades neuromecânicas e menor desempenho no salto vertical, sugerindo um processo adaptativo. A oposta relação entre as propriedades mecânicas e o salto vertical afirma que este movimento em crianças deve ser entendido como uma atividade funcional, não somente um componente mecânico da função muscular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9108
Date31 January 2011
Creatorsde Oliveira Lima Souza, Thaysa
ContributorsMônica Ferraz Teixeira Lambertz, Karla
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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