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Serviço Social: uma profissão de mulheres para mulheres? : uma análise crítica da categoria gênero na histórica "feminização" da profissão

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Previous issue date: 2004 / A marca da feminização no Serviço Social acompanha a profissão desde a sua
gênese. Todavia, ela não se desenvolve espontaneamente e possui
determinações histórico-concretas fundadas em uma cultura de subordinação das
mulheres, com nítidos interesses de classe. Este fato pode ser percebido por meio
da responsabilização das mesmas pela reprodução social, reforçando a
naturalização de papéis conservadores de gênero. Nesta perspectiva, faz-se
necessário apreender criticamente as formas de construção das relações entre
gênero e Serviço Social na sociedade capitalista. Parte-se, então, da premissa
que a feminização de determinados papéis, atividades e profissões faz parte de
estratégias de produção e reprodução do capital voltadas para a desqualificação
da força de trabalho, neste caso especifico, da mulher. A busca por desvelar a
essência destes fenômenos impõe, necessariamente, a utilização da matriz
teórico-metodológica marxista. Para tanto, procura-se compreender as categorias
gênero e divisão sexual do trabalho na dinâmica das relações sociais, políticas e
econômicas, de modo a contribuir para o alcance de subsídios concretos para a
análise das relações de gênero na categoria profissional, bem como no seu
público usuário. As dificuldades para que a categoria profissional perceba, resista
e conseqüentemente se oponha às implicações do conservadorismo de gênero na
profissão limitam o processo de renovação e valorização do Serviço Social e,
também, a afirmação de seu compromisso com segmentos oprimidos e
explorados da sociedade. Dentre estes segmentos, destacam-se as mulheres, que
sofrem atualmente, dentre outras refrações da questão social , a chamada
feminização da pobreza , fruto de desigualdades e subalternidades sofridas na
sociedade. Portanto, é fundamental analisar as concepções de gênero das
Assistentes Sociais, tendo em vista a persistência do conservadorismo na cultura
profissional. A delimitação desta pesquisa encontra-se na Assistência Social, por
ser uma área privilegiada para análise das relações de gênero, à medida que a
constituição do seu público usuário e profissional é majoritariamente feminina

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9916
Date January 2004
CreatorsCisne Álvaro, Mirla
ContributorsRégia Fernandes Gehlen, Vitória
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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