Return to search

Associação entre prática de atividade física e características do ambiente / Association between physical activity and environmental characteristics

Submitted by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2016-02-26T20:37:27Z
No. of bitstreams: 2
Associação entre prática de atividade física e características do ambiente.pdf: 4525661 bytes, checksum: 74b2faa1ec5588ac6b490147ba6b2ffa (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T20:37:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Associação entre prática de atividade física e características do ambiente.pdf: 4525661 bytes, checksum: 74b2faa1ec5588ac6b490147ba6b2ffa (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2015-01-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Os benefícios da atividade física para a saúde em nível individual e populacional já estão bem documentados, assim como as baixas prevalências de estilos de vida ativo em todas as faixas etárias. Fatores associados a maiores níveis de atividade física são importantes para elaboração de estratégias de promoção deste comportamento. Neste contexto, o ambiente onde as pessoas vivem merece atenção especial, pois ser ou não ativo fisicamente está além de uma simples escolha individual. Uma descrição dos
níveis de atividade física em crianças (7 anos), adolescentes (18 anos) e jovens adultos (30 anos) foi realizada no último acompanhamento das coortes de nascimento de 2004, 1993 e 1982 da cidade Pelotas (entre 2010 e 2013), respectivamente. A prática de atividade física total (todos os domínios) foi avaliada por meio de acelerômetros (monitores de atividade física) por utilizados um período de quatro a sete dias. As crianças da coorte de 2004 e os adolescentes da coorte de 1993 praticaram em média 45 e 43 minutos de
atividade física moderada e vigorosa (AFMV) por dia, respectivamente. Já os jovens adultos da coorte de 1982 realizaram em média 25 minutos de AFMV por dia. Além disso, a prática de atividade física foi menor entre as participantes do sexo feminino e aqueles pertencentes à parcela mais rica da população. Especificamente entre os participantes da coorte de 1993, foi avaliada a associação entre atividade física e o ambiente físico do local onde os mesmos residiam. A avaliação foi realizada por meio da geocodificação dos membros da coorte e as variáveis de ambiente foram geradas a partir do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Maior iluminação pública foi positivamente associada com AFMV total, enquanto que a maior proporção de ruas pavimentadas e maior média de renda em torno da residência dos participantes foram associadas negativamente com AFMV total. Residir perto da orla da Lagoa dos Patos foi associado a um odds três vezes maior de realização de AFMV, especificamente no lazer (OR: 3.3; CI95%: 1.37; 8.02).
Além disso, entre os jovens pertencentes ao tercil intermediário de nível socioeconômico, morar em locais com maior iluminação pública e próximo de ciclofaixas/ciclovias aumentou o odds de realização de atividade física no deslocamento (OR = 1.22; 95%CI: 1.01; 1.47 e OR = 1.77; 95%CI: 1.05; 2.96, respectivamente). Os espaços públicos de lazer, que não influenciaram a prática de atividade física dos jovens, foram foco de um estudo específico sobre sua qualidade e distribuição geográfica na cidade. Evidenciou-se, principalmente, a falta de adequação dos espaços para a prática de atividade física e uma distribuição geográfica desigual, com concentração desses espaços majoritariamente em setores censitários com maior média de renda e
menor densidade populacional. Por fim, uma revisão sistemática da literatura foi realizada sobre a associação entre atividade física e segurança contra crimes, um dos fatores ambientais que potencialmente influencia estilos de vida ativo. O conjunto de evidências disponíveis não identificou a existência desta
associação, tanto na população geral de adultos, quanto em grupos específicos como mulheres e idosos. / The individual and public health benefits of physical activity are well documented, as well as the high prevalence of physical inactivity worldwide in all age groups. Understanding the correlates of physical
activity is essential for the development of strategies to increase activity levels. In this context, evaluating the environment in which people live is essential. A description of objectively-measured physical activity of children (7 years), adolescents (18 years) and young adults (30 years) was conducted using data from the most recent follow up visit to each of the Pelotas (Brazil) birth cohort studies. All-domains physical activity was assessed with a wrist-worn accelerometer using a 4-7 days of use protocol. Children belonging to the 2004 cohort practiced, on average, 45 minutes of moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) per day, whereas this figure was 43 for adolescents belonging to the 1993 cohort. Young adults from the 1982 cohort
practiced, on average, only 25 minutes per day of MVPA. Physical activity levels were higher among males than females and among those from higher socioeconomic strata. Within the 1993 cohort, we assessed
the association between environmental attributes of the neighborhood and physical activity levels. Each participant of the cohort was geocoded. Street lighting was positively associated with total MVPA. Family income and paved streets were inversely related to total MVPA. Those living nearby the beach had odds three times higher of being active in leisure-time as compared to the others (OR 3.3; 95%CI 1.4; 8.0). Among those in the intermediate socioeconomic group, street lighting (OR 1.2; 95%CI 1.0; 1.5) and proximity to cycle paths (OR 1.8; 95%CI 1.1; 3.0) were positive predictors of commuting physical activity. A detailed study was conducted to map all public open spaces for physical activity practice in the city, but none of the variables created significantly predicted physical activity levels. We observed an unequal geographical
distribution of such spaces, with more public open spaces in richer areas and with fewer people. Finally, a systematic literature review was conducted on the association between physical activity and safety from
crime. Current evidence does not support a role of safety from crime at influencing physical activity levels - this null finding was confirmed in analyses restricted to women and older adults.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:ri/2738
Date14 January 2015
CreatorsSilva, Inácio Crochemore Mohnsam da
Contributorshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776185Z8, Hallal, Pedro Curi
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, UFPel, Brasil, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0031 seconds