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Os focos de resist?ncia face ao poder disciplinar: afetos e sociabilidades nos discursos de uma apenada

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Previous issue date: 2011-07-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A disserta??o tem como tem?tica a constru??o de subjetividades uma mulher que se encontra em regime carcer?rio na cidade de Natal/RN. Como quest?es norteadoras da pesquisa, perguntamos: Como se traduzem, na materialidade lingu?stico-discursiva, focos de resist?ncia de uma apenada face aos dispositivos disciplinares reguladores de suas condutas, em espec?fico condutas afetivas e sexuais no pres?dio? Como se entrela?am as rela??es de poder e a constitui??o subjetividades da presidi?ria diante de pr?ticas discursivas institucionalizadas? Objetiva-se: analisar na narrativa de uma apenada focos de resist?ncia ao poder disciplinar na medida em que se envolve em relacionamentos afetivos e sexuais na institui??o penal; investigar e problematizar formas de subjetiva??o de uma apenada mediante os efeitos de poder que transitam no Complexo Penal Dr. Jo?o Chaves; e examinar de que maneira a presidi?ria, inserida em um regime de normaliza??o, se utiliza de estrat?gias discursivas a partir das suas pr?ticas s?cio-afetivas para constituir suas subjetividades. A pesquisa se inscreve na ?rea de estudos da Lingu?stica Aplicada, ? de natureza qualitativa de abordagem s?cio-hist?rica, com procedimentos etnogr?ficos. Como aporte te?rico, articularemos conceitos foucaultianos como rela??es de poder, normaliza??o e focos de resist?ncia (FOUCAULT, 1979) a fim de averiguarmos como as condutas propostas pelas pr?ticas discursivas que circulam na institui??o penal em quest?o agem sobre o corpo e sobre a pr?pria vida da apenada. Os resultados desta disserta??o demonstram que as subjetividades da apenada s?o produzidas pelas experi?ncias que s?o constitu?das por meio de focos de resist?ncia face ? coer??o prisional. Isto ?, a presidi?ria busca estrat?gias s?cio-afetivas por meio de contatos interpessoais possibilitados pela visita social negando uma suposta posi??o de subalternidade ante as poss?veis pr?ticas de controle da institui??o. Seus discursos est?o na contram?o de uma eterniza??o do arbitr?rio (BOURDIEU, 2005), uma vez que seus posicionamentos apontam para uma desessencializa??o de verdades afetivo-sexuais estereotipadas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/16207
Date22 July 2011
CreatorsIn?cio, Manuelle de Oliveira
ContributorsCPF:13250809420, http://lattes.cnpq.br/4463809499714404, Muniz, Cellina Rodrigues, CPF:61836370334, Nascimento, Silvana de Souza, CPF:25376277844, http://lattes.cnpq.br/0383359382532310, Silva, Marluce Pereira da
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Estudos da Linguagem, UFRN, BR, Lingu?stica Aplicada; Literatura Comparada
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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