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Discutindo a proposta de apoio matricial nos n?cleos de apoio a sa?de da fam?lia

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Previous issue date: 2014-09-29 / O Apoio Matricial (AM) foi pensado pelo professor e pesquisador Gast?o Wagner de
Souza Campos no ano de 1999 com o intuito de sugerir uma reforma na organiza??o
do trabalho em sa?de. A proposta parte de uma perspectiva explorat?ria que indica
modelos assistenciais que superem as incapacidades do modelo hegem?nico de
car?ter tecnicista, hospitaloc?ntrico e m?dico-centrado, o chamado Modelo Biom?dico.
A proposta em foco emerge de uma das alternativas gestadas no campo de Sa?de
Coletiva: o Modelo em Defesa da Vida (MDV). Este modelo resulta dos estudos e
trabalhos de um grupo de profissionais que fundaram o Laborat?rio de Planejamento e
Administra??o em sa?de (LAPA) no final da d?cada de 80 e prop?e a cria??o de
metodologias e instrumentos de gest?o e organiza??o dos servi?os que construam
novas rela??es entre os sujeitos. No n?vel operacional, capturando as contribui??es e
as bases do MDV, o AM se completa com o processo de trabalho das Equipes de
Refer?ncia (ER), configurando-se como uma proposta centrada no trabalho
interdisciplinar e na Clinica Ampliada. A partir de 2008, o Minist?rio da Sa?de
incorpora essa metodologia, na Estrat?gia de Sa?de da Fam?lia (ESF) como um dos
componentes centrais da proposta dos N?cleos de Apoio a Sa?de da Fam?lia (NASF).
O objetivo geral desse trabalho foi analisar o AM como estrat?gia organizacional e
assistencial na sa?de, especificamente no contexto da ESF/NASF. O estudo se
utilizou da pesquisa bibliogr?fica como forma de apreender o movimento do objeto de
investiga??o. Para tanto, foi necess?rio discutir te?rico-conceitualmente o AM com o
intuito de identificar suas bases e propor uma reflex?o cr?tica sobre as mesmas,
identificar como est? situada nos NASF e, por fim, identificar e analisar seus limites e
potencialidades. Constatamos que nessa busca pela supera??o ao modelo vigente e
de questionamentos ?s suas prerrogativas e investidas v?-se, al?m dos avan?os,
alguns retrocessos e desafios. Suas bases te?ricas nos mostram uma busca de
estabelecer uma l?gica mais humanit?ria nos servi?os, quando n?o nega que os
indiv?duos s?o imbu?dos de desejos e afetos e os considera part?cipes no modo de
pensar e agir em sa?de. Acaba por partir de uma constru??o te?rica ecl?tica e finda
por propor um resgate do sujeito, indicando em alguns momentos, solu??es individuais
para problemas coletivos, quando secundariza problemas estruturais e focaliza em
medidas que buscam modifica??es na subjetividade. Por outro lado, ? uma proposta
que busca criticar a heran?a Taylorista e tenta superar o saber disciplinar e
fragmentado da? decorrente, buscando desenvolver mecanismos para valorizar com
mais equil?brio os diversos profissionais, dando corpo ? l?gica de interdisciplinaridade
nos servi?os de sa?de. No ?mbito dos NASF apesar da clara vincula??o com o AM a
metodologia ? pouco conhecida e na pr?tica percebemos equivocadas interpreta??es
e modos peculiares de desenvolver essa proposta nos munic?pios. A consequ?ncia
disso est? sendo uma heterogeneidade de NASF no Brasil muitas vezes atuando de
modo funcional ao modelo biom?dico. Assim, em meio ?s diversas estrat?gias e
modelos em suas potencialidades, limites e inflex?es, s?o ineg?veis as contribui??es
da ferramenta de AM na pol?tica de sa?de no Brasil, por?m a proposta n?o passa
imune ?s invas?es conservadoras na SC e demarca alguns desafios oriundos do
pr?prio modo capitalista de conduzir a pol?tica de sa?de.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/22519
Date29 September 2014
CreatorsFigueiredo, Maria Clara de Oliveira
Contributors20103611487, Hoffmann, Edla, 50693816015, Souza, Moema Am?lia Serpa Lopes de, 39983234491, Oliveira, Iris Maria de
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM SERVI?O SOCIAL, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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