Return to search

A gravidez na adolescência como problema biopolítico

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:34:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317606.pdf: 2505363 bytes, checksum: f4722a62d7ea849798ae651deab1c9b4 (MD5) / A presente dissertação tem o propósito de descrever os aspectos biopolíticos da gravidez na adolescência. Na primeira seção abordamos o Biopoder, fundamentando-nos nos pensamentos de Michel Foucault, a partir de sua construção onde a anátomo-política do corpo humano e a biopolítica da população constituiria o que chamamos de biopoder. Em seguida analisamos a sexualidade e o biopoder como dispositivos de controle social. Na segunda seção abordamos a medicalização da vida, iniciando com o campo médico e a medicalização do social. Demonstramos como a medicalização do social consiste numa estratégia biopolítica, e como a autonomia do saber médico constitui uma estratégia de controle social, através da instituição de normas e condutas sociais que delimitam as atividades da população. Na terceira seção tratamos da gravidez na adolescência, situando-a conforme a sociedade e o tempo histórico que ela ocorre, que junto às estratégias biopolíticas, delimitará se ela será considerada um problema ou não. Na última seção estudamos a Política de População no Brasil, demonstrando como dados demográficos, como as taxas de fertilidade, de natalidade e o planejamento familiar, o comportamento reprodutivo em geral também podem ser considerados estratégias biopolíticas.<br> / Abstract : This thesis aims to de scribe the biopoliticala spectsof teenage pregnancy. In the first section we discuss the Biopower, basing ourselves in the thoughts of Michel Foucault, from its construction where the anatomo-politics of the human body and the biopolitics of the population constitute what we call biopower. Then we analyze sexuality and biopower as devices of social control. In the second section we discuss the medicalization of life, starting with the medical field and the medicalization of society. We demonstrate how the medicalization of social biopolitics is a strategy, and how the autonomy of medical know ledge is a strategy of social control through the imposition of rules and social behaviors that limit the activities of the population. The third section dealt with teenage pregnancy, placing it as the historical society and the time it occurs, which together with the biopolitical strategies, delimit if it is considered a problem or not. In the last section we study the Population Policy in Brazil, demonstrating how demographics such as fertility rates, fertility and family planning, reproductive behavior in general may also be considered biopolitical strategies.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/103423
Date January 2012
CreatorsSilva, Paolla Santiago
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Mitjavila, Myriam Raquel
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format95 p.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds