Return to search

Entre evidências visuais e novas histórias

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:27:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
341123.pdf: 7205705 bytes, checksum: 2de856714a15f7f18b221e95ffa26964 (MD5)
Previous issue date: 2016 / A presente tese buscou identificar e compreender estratégias empreendidas por artistas contemporâneos brasileiros com objetivo de questionar o regime representacional racializado. Imbuídos de objetivos antirracistas, tais trabalhos questionam o regime de visualidade racializado com discursos e técnicas que envolvem fotografia, corpo, arquivo e história. Essas poéticas estão inscritas numa crítica pós-colonial e são entendidas nesta pesquisa como agentes de uma descolonização estética ao mesmo tempo em que são também agenciadas por este processo. A partir da instalação Assentamento de Rosana Paulino, da pintura Incômodo de Sidney Amaral e do vídeo O que o cabelo fez para ser chamado de ruim? do coletivo Frente 3 de Fevereiro procuramos compreender como as questões de desconstrução da visualidade racializada são agenciadas por artistas contemporâneos atuantes no cenário brasileiro e como essas ações e obras podem se constituir como um caminho para uma descolonização estética possível. As análises dessas obras são precedidas pela reflexão sobre a trajetória e a obra de Wilson Tibério nas quais identificamos estratégias antirracistas que antecederam às práticas contemporâneas, sendo finalizadas com a análise da instalação Exhibit B, nos possibilitando compreender as complexidades das estratégias antirracistas. Para essas interpretações foi necessário buscar nos estudos pós-coloniais e na historiografia e teoria da arte contemporânea os alicerces para as relações que possibilitassem a compreensão do fenômeno em questão.<br> / Abstract : This research aimed to identify and comprehend the counter-hegemonic strategies, which we call counter-strategies, undertaken by Brazilian contemporary artists in the racialized representational regime. Imbued with anti-racist objectives these artworks questions the racialized visuality regime with discourses and techniques involving photography, body, archives and history. These poetics are inscribed in a postcolonial critic and are understood, in this research, as agents of an aesthetic decolonization at the same time that they are agencied by such process. Starting from the installation Assentamento by Rosana Paulino, the painting Incômodo by Sidney Amaral and the videoO que o cabelo fez para ser chamado de ruim? by the artist collective Frente 3 de Fevereiro, we tried to understand how the questions of deconstruction of racialized visuality are agencied by contemporary artists working in the Brazilian scenario and how these actions and works can constitute themselves as a path to a possible aesthetics decolonization. The analysis of these works are preceded by reflection about the trajectory and works of Wilson Tibério in which we identify antiracist strategies leading to contemporary practices, being finalized with the analysis of the art installation Exhibit B, enabling us to understand the complexities of antiracist strategies. To that end it was necessary to search in the postcolonial studies and in the historiography and theory of contemporary art the basis to relations that enabled the comprehension of the phenomenon in question.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/167861
Date January 2016
CreatorsDossin, Francielly Rocha
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Flores, Maria Bernardete Ramos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format529 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds