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Farmacêuticos do estado de Santa Catarina

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T02:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:43:03Z : No. of bitstreams: 1
176121.pdf: 5003409 bytes, checksum: bc69f634e777bf5bd15546711a536a57 (MD5) / Este trabalho estabelece um perfil para os farmacêuticos do Estado de Santa Catarina, utilizando como universo de estudo os 2.669 profissionais inscritos no CRF-SC em maio de 1999. Para obtenção dos dados foi realizada uma amostragem estratificada proporcional, de acordo com as regiões administrativas do estado, com escolha aleatória simples dentro de cada estrato. Foram encaminhados 672 questionários contendo 47 questões, sendo devolvidos 308, garantindo os parâmetros de 95% para intervalo de confiança e 5% de erro amostral. A análise foi feita a partir de cinco blocos de questões. O primeiro busca a identificação quanto à gênero, idade, local de residência e origem. O segundo, a formação e qualificação profissional, através da habilitação e pós-graduação desenvolvidas e desejadas. No terceiro bloco, foi analisado o acesso às informações técnico-científicas, por meio da participação em eventos, adesão a sociedades científicas e a utilização de internet. O quarto bloco identificou o modo de inserção no mercado de trabalho através de seus ramos de atividades, jornada de trabalho, renda e vínculo empregatício. No último bloco analisou-se o nível de participação política, e da adesão ao código de ética, as entidades de classe, partidos políticos e conselhos municipais de saúde. Os principais resultados encontrados foram: os farmacêuticos estão distribuídos de forma muito desproporcional no Estado, em relação à população; há um processo de rejuvenescimento e feminilização bem marcados; a formação em análises clínicas é a preferida entre os profissionais, de maneira ainda mais marcante a partir de meados da década de 70; o nível de formação especializada ou pós-graduada foi da ordem 32,3% dos entrevistados; não há desemprego, mas 1/4 dos profissionais buscam complementação de renda fora do âmbito da profissão; aproximadamente 2/3 exercem jornadas de trabalho exaustivas (acima de 8 horas diárias em média); o principal campo de trabalho é a farmácia de dispensação, embora seja exercida como segunda ou terceira opção por grande parcela dos profissionais; a habilitação em tecnologia de alimentos não se consolidou no mercado de trabalho, pois apenas 2,3% a exercem como atividade principal; a habilitação em análises clínicas é a mais desejada pelos formandos, mas não encontra respaldo no mercado de trabalho, onde muitos destes habilitados são pressionados a trabalhar em farmácia; a renda média declarada é baixa, já que 55,1% ganham até R$ 2.000,00 reais e apenas 6,9% recebem acima de R$ 5.000,00 mensais; as entidades de classe tem pouca representatividade, com avaliação favorável apenas para o Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina, entre as que foram avaliadas; a participação de profissionais em Conselhos Municipais de Saúde foi bastante significativa, com aproximadamente 25% dos profissionais participando ou já tendo participado destes conselhos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79362
Date January 2000
CreatorsSantos, Amauri Moraes dos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Freitas, Sergio Fernando Torres de
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format216 f.| grafs., tabs. +
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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