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Avaliação da cobertura vacinal e incidência do sarampo nos municípios de Santa Catarina no período de 1996 a 2000

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-20T03:17:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:14:44Z : No. of bitstreams: 1
191409.pdf: 7151016 bytes, checksum: f6eea9844a28530740bc3a833a57e8cf (MD5) / O objetivo deste estudo foi relacionar a incidência do sarampo com cobertura vacinal, densidade populacional e circulação do vírus no município no ano anterior. Trata-se de um estudo ecológico, usando os municípios do Estado de Santa Catarina como unidade de análise. Os dados oficiais foram colhidos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (fichas de investigação epidemiológica) e do Ministério de Saúde (DATASUS), no período 1996-2000. As coberturas de vacina contra sarampo foram inferiores aos níveis necessários de erradicação (95%) e controle (90%) em grande parte do estado de Santa Catarina antes e durante a epidemia de 1997, principalmente da segunda dose, prevista para 15 meses de idade com a vacina tríplice viral. Houve melhora nos anos seguintes, mas continuou faltando homogeneidade de cobertura. Também foi registrada uma tendência à diminuição da cobertura de controle ou seja, 90% ou mais, com a segunda dose da vacina tríplice viral no ano 2000. De uma forma geral, baixas coberturas vacinais foram associadas com maior incidência de sarampo. Porém, no ano epidêmico de 1997, surtos menores de sarampo ocorreram até mesmo nos municípios com coberturas acima de 95% no primeiro ano de vida, com maior concentração naqueles com baixa cobertura da vacina tríplice viral no segundo ano de vida. Aproximadamente 80% dos casos de sarampo no período 1996-2000 ocorreram entre escolares e adultos jovens. A circulação do vírus do sarampo no ano anterior aumentou o risco relativo (RR) do sarampo em todos anos do período observado, mas foi estatisticamente significativo em 1997 (RR = 1,96 com intervalo de confiança de 95% de 1,59 a 2,41) e em 1999 (RR = 7,56 com intervalo de confiança de 95% de 2,53 a 22,60). Em geral a densidade populacional aumentou o risco de sarampo, principalmente em 1997 e quase quadruplicou nas cidades com mais de 100.000 habitantes, comparado aos municípios com até 50.000 habitantes, mesmo sem a circulação do vírus no ano anterior. Apesar da ausência do sarampo no estado a partir do ano de 2000, não podemos falar em erradicação e sim da eliminação do sarampo, alertando ainda ao acúmulo dos susceptíveis entre escolares e jovens adultos e à falta da homogeneidade das coberturas necessárias para erradicação do sarampo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/83776
Date January 2002
CreatorsFaversani, Maria Cristina de Sousa Santos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Westrupp, Maria Helena Bittencourt
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format70 f.| tabs., grafs., mapas
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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