Return to search

A singular nu e a (pseudo) incorporação no PB

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-24T00:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
255380.pdf: 972290 bytes, checksum: 53f9455038c571c2ff021410f1088bbd (MD5) / Esta tese pesquisa o singular nu (nome desprovido de determinantes realizados fonologicamente) na posição pós-verbal de sentenças episódicas, com o objetivo de descobrir se ele é passível ou não de incorporação nominal. A incorproação nominal acontece quando o nome se incorpora ao verbo para juntos fornecerem a informação semântica. A ocorrência da incorporação no PB não é consensual: de um lado, há autores que afirmam que ela acontece no PB (Saraiva 1997; Doron 2003; Müller 2004); por outro lado, autores afirmam que não há incorporação no PB (Carlson 2006; Schmitt e Munn 1999, 2000, 2002; Munn e Schmitt 2001, 2005; Kester & Schmitt 2005; Lopes 2008; Dobrovie-Sorin e Pires de Oliveira 2007). Esse embate sobre a possibilidade da incorporação no PB mou fôlego maior quando Carlson (2006) propõe o efeito de restritividade, um diagnóstico que distingue estruturas incorporadas de estruturas não incorporadas. Mas, Carlson (2006) não define claramente o que vem a ser esse efeito, então, esta tese procurou clarificá-lo com o propósito de usá-lo para desvendar se há ou não realmente a incorporação no PB.
Com esse efeito melhor compreendido, percebemos que o NNN na
posição pós-verbal não apresenta restrições sintáticas, mas, em alguns casos, ele pode apresentar restrição semântica, quando incorporado ao verbo: nome e verbo juntos denotam uma atividade institucionalizada (Mithun (1984). Portanto, a conclusão desta tese é que há a incorporação no PB somente em alguns casos.

This thesis concerns post-verbal bare singular nominals (i.e., nominals without phonologically realized determiners) in Brazilain Portuguese (BP) in episodic sentences; our aim is to invetigate whether the bare singular can be treated as a case for/of nominal incorporation. Generally, nominal incorporation happens when a nominal is incorporated to a verb, and yields together (a single) semantic interpretation. The existence of nominal incorporation in BP is a matter of debate: on the one hand, scholars affirm it (Saraiva 1997; Doron 2003; Müller 2004); on the other hand, there are scholars who affirm the opposite, i.e. the phenomena discussed in this thesis are not (instances of) nominal incorporation (Carlson 2006; Schmitt e Munn 1999, 2000, 2002; Munn e Schmitt 2001, 2005; Kester & Schmitt 2005; Lopes 2008; Dobrovie-Sorin e Pires de Oliveira 2007). The debate concerning the existence of nominal incorporation in BP became more vivid when Carlson (2006) proposed the restrictive effect: a tool for telling apart incorporate from non-incorporate structures. However, Carlson does not clearly define this effect, and one of the aims of this thesis is to clarify it for using it to decide about the existence of nominal incorporation in BP. Once we have a better undestanding of the restrictive effect, we show that the post-verbal bare neutral nominal does not show syntactic constraints, however in some cases, when there is nominal incorporation, it can show semantic constraints, for instance: nominal and verb denote an institutionalized activity (Mithun, 1984). Our conclusion is that only a few cases are of nominal incorporation in BP.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/91630
Date January 2008
CreatorsCruz, Ronald Taveira da
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Oliveira, Roberta Pires de, Guimarães, Maximiliano
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds