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O Sindicalismo no Mercosul

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / Made available in DSpace on 2012-10-25T03:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
287046.pdf: 859260 bytes, checksum: 48aae8de5ff337c7935890b777b26c5d (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo analisar a trajetória e a atuação sindical no âmbito do MERCOSUL, tendo como referência a Coordenadora Central Sindical do Cone Sul (CCSCS), principal órgão representante dos trabalhadores nas comissões e grupos de debate no interior do Conselho do Mercado Comum (CMC). Busca identificar as principais propostas encaminhadas pela CCSCS e sua relação com os interesses de classe e a forma na qual tem defendido os trabalhadores. A análise foi realizada a partir de pesquisa documental no período compreendido entre 1998-2008, nas declarações emitidas pela CCSCS a propósito das reuniões anuais realizadas pelos presidentes das nações integrantes do MERCOSUL. Os eixos analisados foram: As políticas econômicas, os direitos sociais e trabalhistas e as propostas de ação política e ampliação da participação. Estes eixos são analisados a partir das transformações societárias em face da transição em direção a um novo padrão de acumulação conhecido como acumulação flexível # rompendo com o modelo do Welfare State Keynesiano- e as novas variáveis estratégicas ocorridas no grande cenário econômico mundial. Nesse contexto, a necessidade de associar-se tornou-se a melhor alternativa como mecanismo de proteção frente ao mundo globalizado e, em conseqüência, os países viram-se na obrigação de estabelecer alianças comerciais com seus vizinhos mais próximos. A América Latina não foi alheia a esta tendência, e ergueu-se o MERCOSUL como a associação de nações mais visível da região, que posterior a um período de crise ainda consegue manter-se em nível regional e mundial. Todas estas mudanças afetaram sensivelmente o emprego e os direitos sociais e trabalhistas, deteriorando as condições vigentes de contratação laboral e pondo em evidência a fragilidade do poder negociador conquistado pelas organizações sindicais até esse momento. Isto originou a chamada crise sindical referenciada por diversos autores, a qual se caracterizou por atitudes mais defensivas que ofensivas frente ao poder avassalador do capital. A pesquisa evidenciou os rumos da luta sindical no âmbito do Mercosul frente ao novo contexto, concluindo-se que a mesma, embora tenha buscado defender alguns interesses da classe trabalhadora, ainda se mantém mais vinculada ao próprio capital. A partir deste novo panorama se faz necessário uma exaustiva revisão dos procedimentos teórico-práticos utilizados pelos sindicatos, tendo em conta as contingências próprias introduzidas pelas crises cíclicas do capital. / El presente trabajo tiene como objetivo analizar la trayectoria y la actuación sindical en el ámbito del MERCOSUR, teniendo como referencia la Coordinadora Central Sindical del Cono Sur (CCSCS), principal órgano representante de los trabajadores en las comisiones y grupos de debate en el interior del Consejo de Mercado Común (CMC). Busca identificar las principales propuestas realizadas por la CCSCS y su relación con los intereses de clase y la forma en la cual han defendido los trabajadores. El análisis fue realizado a partir de una investigación documental en el período comprendido entre 1998-2008, en las declaraciones emitidas por la CCSCS a propósito de las reuniones anuales efectuadas por los presidentes de las naciones integrantes del MERCOSUR. Los ejes analizados fueron: Las políticas económicas, los derechos sociales y del trabajo, y las propuestas de acción política y la ampliación de la participación. Estos ejes son analizados a partir de transformaciones de la sociedad frente a la transición en la dirección de un nuevo patrón de acumulación conocido como acumulación flexible - rompiendo con el modelo del Welfare State Keynesiano- y las nuevas variables estratégicas ocurridas en el gran escenario mundial. En este contexto, la necesidad de asociarse se tornó la mejor alternativa como mecanismo de protección frente al mundo globalizado y, en consecuencia, los países se vieron en la necesidad de establecer alianzas comerciales con sus vecinos más cercanos. América Latina no fue ajena a esta tendencia, el MERCOSUR se constituyó la asociación de naciones más representativa de la región, que posterior al período de crisis aun se mantiene a nivel regional y mundial. Todos estos cambios afectaron sensiblemente el empleo y los derechos sociales y de trabajo, deteriorando las condiciones vigentes de contratación laboral y
colocando en evidencia la fragilidad del poder negociador conquistado por las organizaciones sindicales hasta ese momento. Esto originó la llamada crisis sindical referenciada por diversos autores, la cual se caracterizó por actitudes más defensivas que ofensivas frente al poder avasallador del capital. La investigación evidenció los rumbos de la lucha sindical en el ámbito del MERCOSUR frente al nuevo contexto, llegando a la conclusión que esta, aunque haya buscado defender algunos intereses de la clase trabajadora, aun se mantiene mas vinculada al propio capital. A partir de este nuevo panorama se hace necesaria una exhaustiva revisión de los procedimientos teórico-prácticos utilizados por los sindicatos, teniendo en cuenta las contingencias propias introducidas por las crisis cíclicas del capital.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93763
Date25 October 2012
CreatorsOrtega, Vladimir Murillo
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Simionatto, Ivete
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format117 p.| grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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