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Tó thaumázein

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:43:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
292163.pdf: 1452389 bytes, checksum: 06c52724fbdfdd7d99d190946d5f91c6 (MD5) / Esta dissertação é motivada por uma frase do Teeteto, de acordo com a qual a filosofia começa com a admiração. Nesse diálogo, Platão descreve uma cena em que o jovem Teeteto fica admirado quando compreende um dos argumentos sobre a sensibilidade apresentado por Sócrates. A fim de explicar o sentimento de Teeteto, Sócrates diz que o princípio da filosofia é a experiência de admiração. No primeiro capítulo, assim, tratamos do contexto do Teeteto e do significado da assertiva de Sócrates. No segundo capítulo, estudamos o conceito de páthos e alguns dos epifenômenos da admiração, a saber, a aporia, a passividade e a sensação de estranhamento. No terceiro capítulo, mostramos que, quando a filosofia começa na alma de alguém, há a atuação de uma dialética triplamente patética que pode conduzir o futuro filósofo para região intermediária entre o humano e o divino. No quarto capítulo, argumentamos que Sócrates usava a admiração como uma parte de seu método pedagógico, e que ele era visto por Platão e por seus contemporâneos como algo admirável em si mesmo. Por fim, no último capítulo interpretamos a alegoria da caverna como uma representação plástica e paradigmática dos principais momentos envolvidos na admiração filosófica. / This dissertation is motivated by a phrase of Theaetetus, according to which philosophy begins with wonder. In this dialogue, Plato depicts a scene wherein the young Theaetetus becomes astonished when he understands one of the arguments about sensibility presented by Socrates. In order to explain Theaetetus' feeling, Socrates says that the beginning of philosophy (arché) is the experience (páthos) of wonder (tò thaumázein). In the first chapter, then, we deal with the Theaetetus' context and the meaning of Socrates' assertion. In the second one, we study the concept of pathos and some epiphenomena of wonder, namely, aporia, passivity and the feeling of estrangement. In the third chapter, we show that, when the philosophy begins in someone's soul, there is the performance of a triply pathetical dialectics which can lead the future philosopher to the intermediary region between the human and the divine. In the fourth chapter, we argue that Socrates uses admiration as a part of his pedagogical method and that he was seen by Plato and his contemporaries as something wonderful in itself. Finally, in the last chapter we interpret the cave's analogy as a plastic and paradigmatic representation of the main moments involved in the philosophic wonder.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/95176
Date25 October 2012
CreatorsEngler, Maicon Reus
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Almeida, Nazareno Eduardo de, Ribeiro, Luís Felipe Bellintani
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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