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A prática da documentação clínica ambulatorial sob a ótica de terapeutas ocupacionais

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Previous issue date: 2012-12-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / The clinical documentation in occupational therapy is developed whenever the service is offered to a client to register and report information pertaining to care. The aim of the study is to identify how this is done and what the perception of occupational therapists about the practice of outpatient clinical documentation is. The research was conducted in two stages: documentary research, through qualitative research of legal documents in Brazil; and field research, descriptive and exploratory study, conducted with 104 active occupational therapists in the state of Sao Paulo who worked in outpatient services. This was carried out using an online questionnaire and data was analyzed using quantitative methods, descriptive statistics and specific tests for comparison and correlation of variables. The results of the field research show: 64.4% of the records are held only on paper; all respondents perform assessment records; one makes no record of intervention / monitoring; and 13.5% do not carry records of patient discharge. Also, 91.9% reported some level of satisfaction with their own record. Virtually all clinical documentation was considered to be necessary and useful. The results revealed a significant correlation (p <0.05) with the level of satisfaction with their own practice of clinical documentation the variables: considered have sufficient knowledge for the development of the records, and values attributed to the practice of clinical documentation (those who consider it complex or difficult present a lower level of satisfaction when compared to those who consider it simple or easy). As for documentary research, 123 documents of different organs of origin were selected and will be analyzed qualitatively, with 103 consisting of reports, technical notes or orders, and the rest, ordinances, resolutions, and Decree. Only 13 of them are specific to the occupational therapy. It was considered that the data obtained allowed an initial approach to the topic, identifying as clinical records are held by occupational therapists working in outpatient care and what their perception of this practice, and identify aspects that influence this perception. The documentary research helped to understand and contextualize the practice of clinical documentation in Brazil, especially in relation to occupational therapy. The study could also contribute to the identification of topics of interest for future research on the topic and to produce knowledge that can guide the development of better quality of clinical documentation by occupational therapists. / A documentação clínica em terapia ocupacional é desenvolvida sempre que o serviço é oferecido a um cliente, para registrar e comunicar as informações pertinentes ao seu atendimento. Este estudo teve por objetivo identificar como é realizada e qual a percepção dos terapeutas ocupacionais sobre a prática da documentação clínica ambulatorial. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: pesquisa documental, através de investigação e análise qualitativa de documentos jurídicos brasileiros; e pesquisa de campo, descritiva e exploratória, realizada com 104 terapeutas ocupacionais ativos do estado de São Paulo, que atuavam em serviços ambulatoriais. Esta etapa foi realizada através de aplicação on-line de questionário e os dados foram analisados por métodos quantitativos, com uso de estatística descritiva e testes específicos para comparação e correlação das variáveis. Os resultados da pesquisa de campo revelaram que 64,4% dos registros são realizados somente em papel. Todos os respondentes realizam registros de avaliação, um não realiza registros de intervenção/acompanhamento e 13,5% não realizam registros de alta. 91,9% referiram algum nível de satisfação com o próprio registro. Praticamente todos consideram a documentação clínica necessária e útil. Revelaram correlação significativa (p<0,05) com a satisfação em relação à própria prática da documentação clínica as variáveis: considerar possuir conhecimento suficiente para o desenvolvimento dos registros, e valores atribuídos à prática da documentação clínica, sendo que os que a consideram complexa, difícil e desgastante apresentam pior avaliação da satisfação do que aqueles que a consideram simples, fácil e tranqüila. Quanto à pesquisa documental, 123 documentos de diferentes órgãos de origem foram selecionados, sendo 103 constituídos por pareceres, notas técnicas ou despachos, e o restante, portarias, resoluções e decretos. Apenas 13 deles são específicos da terapia ocupacional. Considerou-se que os dados obtidos possibilitaram uma aproximação inicial com o tema, identificando como os registros clínicos são realizados pelos terapeutas ocupacionais que atuam em assistência ambulatorial e qual a percepção deles sobre esta prática, assim como a identificação dos aspectos que interferem nesta percepção. A pesquisa documental auxiliou a compreender e contextualizar a prática da documentação clínica no Brasil, especialmente em relação à terapia ocupacional. O estudo também pôde contribuir para a identificação de focos de interesse para futuras investigações sobre o tema e para a produção de conhecimento que possa orientar o desenvolvimento com melhor qualidade da documentação clínica por terapeutas ocupacionais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/6864
Date18 December 2012
CreatorsPanzeri, Carla Simon Benevides
ContributorsPalhares, Marina Silveira
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Terapia Ocupacional, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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