Return to search

Ensinar e jogar : possibilidades e dificuldades dos professores de matemática dos anos finais do ensino fundamental

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Fauldade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-09-04T12:50:37Z
No. of bitstreams: 1
2012_RaquelPassosChave Morbach.pdf: 3031488 bytes, checksum: ea39d63c1ad67af8075a2adaf84a8c0d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-09-04T14:40:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_RaquelPassosChave Morbach.pdf: 3031488 bytes, checksum: ea39d63c1ad67af8075a2adaf84a8c0d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-04T14:40:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_RaquelPassosChave Morbach.pdf: 3031488 bytes, checksum: ea39d63c1ad67af8075a2adaf84a8c0d (MD5) / Este trabalho investiga as possibilidades e as dificuldades dos professores de Matemática dos anos finais do ensino fundamental em se apropriar de jogos para favorecer aprendizagens. O estudo teve por objetivos gerais: compreender as concepções desses professores acerca de uma possível relação entre o jogo e a Matemática escolar dos anos finais do ensino fundamental e observar como tais concepções influenciam na utilização do trabalho pedagógico desses profissionais quando decidem aplicar jogos em suas aulas. Para compreender melhor esta possível relação entre o jogo e Matemática, o trabalho abordou teóricos que deram suporte à pesquisa em questão. Dentre eles podemos citar: Huizinga (1938), que apresenta o jogo numa perspectiva cultural; Callois (1967), que dá ao jogo dimensões sociais; Brougère (1998), que trata não só do jogo, mas do lúdico e da educação; Vigotski (1989), que traz o jogo como meio de propor ações de significado ao sujeito e possível promotor da ZDP; Muniz (2010), que vê no jogo um momento de atividade espontânea da Matemática; Grando (2004), que dá ao jogo um caráter didático-metodológico aos anos finais do ensino fundamental; Ponte (1991) e Pais (2008), que definem a etimologia da concepção dos professores de Matemática. O trabalho apresentado trata-se de uma pesquisa de caráter epistemológico-qualitativo com uma investigação metodológica de observação participante e colaborativa, na perspectiva da Teoria da Subjetividade de González Rey (2005), desenvolvida numa escola pública de Brasília, em duas turmas dos anos finais, sendo um sexto e um nono ano do ensino fundamental. Dentre os instrumentos de produção de informação para análise temos: a entrevista semiestruturada, o sistema conversacional e o trabalho em grupo, atividades que foram registradas por meio de áudio, caderno de campo, caderno reflexivo e protocolos. A metodologia concebida caracteriza-se por uma dinâmica cíclica constituída, em cada sequência de atividades, pela concepção do jogo no planejamento e coordenação pedagógica; pela construção e aplicação do jogo e pela discussão com os estudantes e debate com os professores. Desse modo, as informações obtidas foram categorizadas e analisadas, e geraram discussões acerca do objeto de pesquisa. Essas discussões tiveram foco nas categorias, que apontaram, como principais conclusões, que: a concepção dos professores participantes em relação ao jogo e à Matemática se fundamentam por conceitos antagônicos, pois para eles, antes da realização da experiência em sala de aula, o jogo é brincadeira, enquanto que a Matemática é formal e precisa de raciocínio; como consequência desta concepção, os professores apresentaram dificuldade em planejar os jogos, em organizar o tempo de jogo e trabalhar com a diversidade de conhecimento matemático dos estudantes; mas por outro lado, eles concebem que o jogo pode ser desafiante aos estudantes, pode promover a aprendizagem da Matemática e favorecer a interação e a troca entre os estudantes. Constatou-se também que, além do jogo, o meta-jogo remete a novas possibilidades de aprendizagens matemáticas. Assim como o jogo, o meta-jogo não tem uma definição exata, mas abre portas para futuras pesquisas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work investigates the possibilities and difficulties of mathematics teachers of the final years of basic education in appropriating games to encourage learning. The study had the following general objectives: to understand the views of teachers about a possible relationship between game and school mathematics of the final years of basic school and to observe how these concepts influence educational work of these professionals when they decide to implement games in their classes. To a better understanding of the relationship between games and mathematics, theoretical work has supported this research. Among the authors, we can mention: Huizinga (1938), which presents the game in a cultural perspective; Callois (1967), which gives the game social dimensions; Brougère (1998), which addresses not only the game, but the playful in education; Vygotsky (1989), which brings the game as a way of proposing actions of meaning to the individual, and as a possibility of ZPD; Muniz (2010), who considers the game as an spontaneous moment of mathematic activity; Grando (2004), which gives a didactic and methodological framework to the game in the final years of basic education; Bridge (1991) and Pais (2008), which define the etymology of the teachers' conceptions of mathematics. This work was moved by a research study, by using a qualitative epistemological-methodological research and collaborative participant observation, concerning Gonzales Rey’s (2005) Theory of Subjectivity, which was developed in a public school in Brasilia, in two classes of final years of school basic education (sixth and ninth). Among the necessary instruments to produce analysis we can mention: the semistructured, conversational system and group work activities that were recorded through audio, field research notebook, reflective notes and protocols. The methodology is characterized by a cyclical dynamics which was incorporated in each sequence of activities, by the design of the game in planning and coordinating education, construction and application of the game, and by discussion with students and teachers. Thus, the collected data were categorized and analyzed, and generated discussions about the subject of research. These discussions have focused on categories that indicated, as a conclusion, that: teacher’s conceptions about game and math concepts are antagonistic; they define game as mere playing, while mathematics is formal and precise thinking. As a consequence of this conception, teachers had difficulty in planning games to be applied in the classroom, and to organize the playing time and work, due to the diversity of students' mathematical knowledge. On the other hand, they conceive that the game can be challenging to students, because it can promote the learning of mathematics and encourage interaction and exchange among them. In synthesis, beyond game, the metagame leads to new ways of learning mathematics. Although it does not have an exact definition, games and metagames can contribute to future investigations.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/11100
Date23 April 2012
CreatorsMorbach, Raquel Passos Chaves
ContributorsMuniz, Cristiano Alberto
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds