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Avaliação do consumo de alimentos sujeitos à fortificação compulsória com ferro das gestantes atendidas no Pré-Natal do Hospital Universitário de Brasília, Distrito Federal

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2006. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-03-10T14:53:55Z
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2006_ IvanaAragaoLiraVasconcelos.pdf: 1239935 bytes, checksum: 984005058522245fc6e03088138b7335 (MD5) / As gestantes constituem um dos grupos mais vulneráveis à anemia ferropriva. Uma das estratégias de melhor custo-benefício para o controle e prevenção da carência de ferro é a fortificação de alimentos. A partir junho de 2004, vigora a resolução nº. 344, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que tornou obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico. Um dos requisitos essenciais para a escolha do alimento a ser fortificado é que ele seja largamente consumido pela população, tendo a vantagem de requerer menos mudanças nos hábitos alimentares, embora não signifique que a educação nutricional e o marketing social devam ser desprezados. Objetivos Avaliar a percepção sobre a fortificação compulsória e o consumo de seus veículos com ferro das gestantes atendidas no pré-natal do Hospital Universitário de Brasília. Métodos Dois estudos, sendo um do tipo antes e depois e o outro do tipo transversal. No primeiro estudo, para linha de base foram investigadas 228 gestantes entre maio e agosto de 2004 e outras 228 gestantes, pareadas com o primeiro momento, no mesmo período de 2005. No segundo estudo, foram entrevistadas 369 gestantes do mesmo serviço pré-natal entre abril e maio de 2006. Dados gestacionais, antropométricos, sócio-econômicos, demográficos, comportamentais, consumo e padrão alimentar foram coletados, sendo esses últimos por meio de QFA com 55 itens e 7 intervalos de freqüência. Resultados O consumo per capita total médio de farinhas foi estimado em 121,7g (98,7-115,8) no 1º momento e 119,5g (93,6-109,5) no 2º momento (entre os momentos p=0,750), com maior contribuição das farinhas de trigo. Os veículos mais consumidos foram pão francês, biscoitos, bolo, macarrão e cuscuz de milho. As gestantes do estudo receberiam 19% da IDR em ferro, se a fortificação estiver ocorrendo de acordo com a legislação e o aporte total de ferro no 2º momento seria significativamente maior (p=0,000) em relação ao 1º momento. Apenas 23,8% das gestantes do segundo estudo definiram o alimento fortificado adequadamente e 19,5% tinham conhecimento sobre a fortificação. Conclusões A farinha de trigo mostrou-se um bom veículo para um aporte suplementar de ferro. Porém, é necessário um efetivo controle da fortificação, tanto quanto à quantidade de ferro adicionada quanto à qualidade e biodisponibilidade dos compostos de ferro utilizados. O desconhecimento sobre o programa de fortificação observado permite sugerir que a divulgação não foi iniciada e que, juntamente a outras ações de educação nutricional, é necessária para o sucesso da implementação. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The pregnant women are one of the groups most vulnerable to the iron deficiency anemia. One of the strategies of better cost-benefit for the control and prevention of its lack is the food fortification. The Resolution RDC nº. 344, of Agência Nacional de Vigilância Sanitária, made the fortification of iron and folic acid mandatory to wheat and maize flour, in june of 2004. It's essential that food vehicles chosen are widely consumed by vulnerable groups. The fortification have the advantage to require little changes in the food habits, but the nutritional education and the social marketing must not be rejected. Objectives: To evaluate the perception about mandatory fortification and the consumption of its food vehicles with iron of pregnant women assisted by the University Hospital of Brasí­lia. Methods: Two studies: one of the type before and later and the other of the crossover study. In the first study, for base line (between may and august of 2004) had been investigated 228 pregnant women and others 228 pregnant women, paired with the first moment, in the same period of 2005. In the second study, had been interviewed 369 pregnant women of the same hospital service, between april and may of 2006. Pregnant factors, anthropometric, socioeconomic, demographic, behavior data and food consumption patterns had been collected, the last for Food Frequency Questionnaire (FFQ) applied with 7 intervals of frequency and 55 foods. Results: The per capita total mean of flour was esteem in 121,7g (98,7-115,8) in first moment and 119,5g (93,6-109,5) in second moment (between the moments p=0,750), with bigger wheat flour contribution. The food vehicles more consumed had been bread, biscuits, cake, pasta and couscous. Pregnant women would receive 19% from the DRI in iron, if fortification was occurring as the legislation and the iron total of the second moment would be statically higher (p=0,000). Only 23,8% of the second study had defined the fortified food adequately and 19,5% had knowledge of fortification. Conclusions: the wheat flour is appropriate vehicle for iron fortification about wide consumption, however are necessary studies that evaluate the real iron amount in the flours and iron compounds availability. The unfamiliarity on the observed in second study about fortification program allows to suggest that its spreading was not initiated and that, with others nutritional education actions, it's necessary for the success of the implementation.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/12429
Date January 2006
CreatorsVasconcelos, Ivana Aragão Lira
ContributorsCoitinho, Denise Costa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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