Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2017. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-22T13:39:19Z
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Previous issue date: 2018-05-22 / Os hospitais de pequeno porte HPP são abundantes em todo o território nacional e apresentam uma série de estruturas estruturadas e funcionais que se colocam em seu funcionamento. Esse estudo tem por finalidade analisar como os HPPs trabalham nos territórios, seus modos de funcionamento e suas formas de articulação com as comunidades, os gestores e as instâncias do SUS. Entender o que os movimentam, os viabilizam, os legitimam e o campo de forças no jogo que mesmo diante tantas dificuldades, os mantêm em funcionamento. Para tanto, foi realizado um estudo de caso com pesquisa qualitativa no qual foram analisados como campo duas instituições de pequeno porte em dois municípios no interior do Rio Grande do Sul, em duas Coordenadorias regionais diferentes. Os resultados apontaram que o principal pilar de sustentação das instituições nos territórios se relaciona à vinculação dos mesmos com as comunidades locais uma vez que são expressões da representação social e do poder simbólico. Nesse contexto, os hospitais produzem e reproduzem o modelo médico hegemônico mesmo sem uma sustentação da função sanitária da instituição. Outros aspectos observados indicam uma ausência de políticas públicas que articulem o tema e os direcionamentos que de fato relocalizem as instituições nas redes de atenção à saúde. Os processos de regionalização e de expansão da Atenção Básica em Saúde produziram movimentos que tensionaram os HPPs a assumirem um novo papel que se sobrepõe aos antigos e os leva a competirem com uma assistência primária uma vez que eles não operam estruturas de média e alta complexidade. Isso agrava suas situações financeiras e restringe suas ofertas e produtividade, sobrecarregando e onerando a gestão municipal. Em síntese, os HPPs cumprem uma função social simbólica nos seus territórios, mas não uma função sanitária. Valorizando essa expressão social do hospital no território se faz uma discussão de novos modelos de tecnoassistências que resultem em novos desenhos institucionais resolutivos para as reais demandas dos territórios e da rede. / Small hospitals HPP are abundant throughout the national territory and present a series of structured and functional structures that are put in its operation. The purpose of this study is to analyze how PPHs work in the territory, their modes of functioning and their forms of articulation with a community, with the managers and instances of SUS. Understanding what moves the viable, the legitimate and the field of forces in the game that even of many difficulties, keep them in operation. For that, a case study with qualitative research was carried out where two small institutions were analyzed as field in two municipalities in the interior of Rio Grande do Sul, in two different regional coordenations. As an essential result, the main pillar of support of the institution in the territory of development is the same fact of linking it with a local community, expressions of the social representation and the symbolic power that it produces and reproduce the hegemonic medical model even without a support of the Health function of the institution. Other observed aspects indicate a lack of public policies that articulate the theme and the directives that in fact relocalize the institutions in the health care networks. The process of regionalization and expansion of the Primary Health Care produced movements that pressured HPP to take on a new role that overlaps and competes with a primary care, since they are not a somewhat operant media structure and high complexity. This aggravates a financial situation and restricts how your offers and productivity, consecutively, overburden and burden municipal management. HPPs fulfill a symbolic social function in their territories but not a structural health function. So, valuing this social expression of the hospital in the territory, a discussion of new models of techno-interventions that result in a new institutional design for the real demands of the territory and the health networks.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/31945 |
Date | 13 February 2017 |
Creators | Nied, Carine Bianca Ferreira |
Contributors | Scherer, Magda Duarte dos Anjos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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