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Prazer, sofrimento e riscos de adoecimento dos enfermeiros e técnicos de enfermagem em unidade de terapia intensiva de um hospital público do DF

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-09-17T16:59:45Z
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Previous issue date: 2008-02-25 / Este estudo tem como objetivo identificar os fatores causadores de prazer, sofrimento e sinais de adoecimento em enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam num serviço de terapia intensiva e comparar a ocorrência desses sinais e sintomas no início e final de carreira. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal, utilizando duas escalas do tipo Likert: a Escala de Prazer e Sofrimento no Trabalho (EPST) e a Escala de Sintomas Relacionados ao Trabalho (ESRT). Os dados foram coletados entre setembro de 2006 e janeiro de 2007, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base do Distrito Federal. Participaram do estudo 122 profissionais de saúde, pertencentes às categorias enfermeiros e técnicos de enfermagem. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva, com o software SPSS 12.0. Os dados foram avaliados de acordo com as escalas ESRT e EPST quanto à existência de sentimentos de prazer, sofrimento e danos à saúde no início e final da carreira. Na escala ESRT, os resultados indicam que os danos físicos para os enfermeiros obtiveram escores discretamente superiores aos dos técnicos de enfermagem, com medianas 2,8 e 2,5, médias 2,7 e 2,6 e DP ± 0,7 e 0,8 respectivamente; Tanto para os danos psicológicos quanto sociais, enfermeiros e técnicos apresentaram escores muito semelhantes, mediana 1,7 e média 1,8 com DP ± 0,6/08. Na análise da EPST, os fatores que indicam o prazer também apresentaram resultados semelhantes entre as duas categorias, com destaque para realização profissional, com medianas 3,2 e 3,1, médias 3,2 com DP ± 0,8 e 0,9 respectivamente e para o fator liberdade de expressão esses escores foram: medianas de 3,6, médias de 3,6 e DP ± 0,7; Para os fatores indicadores de sofrimento as diferenças entre as categorias foram maiores, como para o fator esgotamento profissional mediana 3,5 e média 3,2 com DP ± 0,9 e os técnicos de enfermagem mediana 2,8 e média 2,8 com DP ± 0,9; o fator falta de reconhecimento obteve a mediana 3,2 e média 3 com DP ± 0,7 e os técnicos de enfermagem com mediana 2,6 e média 2,6 com DP ± 0,8. Conclui-se que o trabalho na UTI, para ambas as categorias, provoca danos físicos moderados e danos psicológicos e sociais suportáveis. Os dados não se alteram entre as categorias, nem em relação ao tempo de trabalho. Quanto ao prazer e sofrimento, para ambas as categorias, o prazer no trabalho em UTI encontra-se em níveis satisfatórios; a liberdade de expressão, para os enfermeiros, aumenta no final da carreira, mantendo-se inalterado para o técnico de enfermagem. O esgotamento profissional encontra-se em nível moderado para ambas as categorias, mas para os técnicos de enfermagem, esses sintomas estão aumentados no início da carreira. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper aims at identifying the causes for pleasure, suffering and signs of illness in nurses and technicians who perform intensive care services. It also compares the occurrence of those symptoms at the beginning and end of professional’s career. A descriptive and transversal research using two Likert scales: "EPST"(acronyms for suffering and pleasure at work scale) and "ESRT" (symptoms related to work scale) were used. The data was collected between September 2006 and January 2007, in the Intensive Care Unit at the "Hospital de Base do Distrito Federal". One hundred and twenty two health professionals took part in the research. The quantitative data analysis was made through descriptive statistics using the software SPSS 12.0. The data from both scales, ESRT and EPST, were compared taking into consideration the existence of the feelings of pleasure and suffering together with health damage to the nurses and technicians at the beginning and the end of their career. In the ESRT scale the result shows that the physical damage to the nurses has a score slightly above the technicians’ (median average 2,8 and average 2,7 with DP ± 0,7, and in the technicians the numbers are respectively 2,5 and 2,6, with DP ± 0,8). In the psychological damages, the nurses had a median average of 1,7 and average 1,8 with DP ± 0,6 and the technicians 1,7 and 1,8, with DP ± 0,8. In social damages, the nurses had median average of 1,5 and average 1,7, with DP ± 0,7 and the technicians median average 1,4 and average 1,7 with DP ± 0,7. In the EPST analysis, the factors that indicate pleasure had, in the item professional fulfillment, for the nurses, median average 3,2 and average 3,2, with DP ± 0,8. For the technicians, it showed median average 3,1 and average 3,2, with DP ± 0,9. The topic freedom of speech showed, for the nurses, median average 3,6 and average 3,6, with DP ± 0,7 and the same numbers for the technicians. The topics indicating suffering showed, for professional exhaustion, median average 3,5 and average 3,2, with DP ± 0,9 for the nurses, and median average 2,8 and average 2,8 with DP ± 0,9 for the technicians. The topic lack of recognition had a median average 3,2 and average 3,0 with DP ± 0,7 for the nurses, and for the technicians median average and average 2,6 with DP ± 0,8. We may come to the conclusion that, the Intensive Care Unit services, for both categories, cause physical damages at moderate and relevant levels and the psychological and social damages are at acceptable levels. Those damages are not the same for both categories, neither at the beginning nor at the end of their career. In relation to pleasure and suffering, for both categories, the study concluded that the pleasure at work is found to be in a satisfactory level. We may highlight that, in the topic freedom of speech, for the nurses, this ability improves towards the end of their career. However, it remains steady all along the technician’s career. Professional exhaustion, for both categories, is perceived at moderate levels. But for the technicians, those symptoms are more significant at the beginning of their career.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/4988
Date25 February 2008
CreatorsCouto, Djalma Ticiani
ContributorsShimizu, Helena Eri
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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