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Antigas e novas formas de precarização do trabalho : o avanço da flexibilização entre profissionais de alta escolaridade

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia, 2008. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-09-22T18:34:35Z
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Previous issue date: 2008-06 / Esta tese tem como objetivo compreender a constituição de novas formas de trabalho a partir de um processo de mudanças estruturais no capitalismo que procura assegurar a competitividade das empresas pela flexibilização das contratações e supressão dos direitos conquistados pelos trabalhadores. Parte-se do pressuposto que estaria havendo uma proliferação de inserções ocupacionais distintas da relação assalariada regulamentada e, portanto, não regidas pelas garantias dadas a partir do contrato formal, o que poderia constituir uma tendência à precarização das relações de trabalho. Neste sentido, com o crescimento das contratações flexíveis, profissionais de alta escolaridade aproximar-se-iam da experiência de trabalho precário vivida há tempos por trabalhadores de baixa escolaridade. Dados quantitativos comprovam uma ampliação da precarização do trabalho em importantes regiões metropolitanas do país, sendo que o Distrito Federal se destaca pelo forte crescimento de contratações flexibilizadas, inclusive com elevação mais expressiva entre os trabalhadores de maior escolaridade. A reflexão sobre as características das novas formas de contratação foi aprofundada em pesquisa qualitativa sobre a trajetória ocupacional tanto de profissionais de nível superior como de trabalhadores de baixa escolaridade em análise comparativa entre as recentes modalidades de inserção e a tradicional inserção informal. Constata-se que para os profissionais mais escolarizados o período de trabalho sem vínculo é menor e mais recente em suas trajetórias, ao passo que mais da metade dos trabalhadores de menor escolaridade nunca tiveram um emprego regulamentado. Os empregadores se utilizam de diferentes estratégias para diminuir o custo do trabalho, mascarando relações empregatícias por meio de outros tipos de vínculos nos quais não há garantias de direitos e proteção social. Conclui-se que há uma tendência de precarização do trabalho em contexto onde impera a lógica do mercado e mesmo indivíduos altamente escolarizados estão sujeitos a conviverem com a insegurança, a instabilidade e a ausência de direitos e benefícios sociais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research aimed at understanding the creation of new forms of labour relationships,
resultant from structural changes of capitalism, which seek to ensure the competitiveness
of companies by means of the flexibility of the rules of worker hiring and the suppression
of their conquests. It is assumed that there has been a proliferation of forms of work which
deviate from the standard employment relationship and, therefore, lack the statutory
benefits and entitlements associated with the normative model of employment, which
could mean a trend towards precarious work. In this context, with the expansion of flexible
contracts, high-educated professionals are increasingly been submitted to the same
precarious labour relationships already experienced by low-educated people. Quantitative
data demonstrate the increasing of precarious work in the main metropolitan regions of
Brazil. This situation is particularly serious in Distrito Federal, where the frequency of
hiring of high-educated professionals in those conditions is expressive. Our study on the
features of the non-standard forms of work was deepened by a qualitative evaluation on the
occupational trajectories both of university-level professionals and those with lower levels
of education, by means of a comparative analysis between the recent forms of labour and
the traditional informality. It was demonstrated that the non-standard work had a shorter
duration and was more recent among the better-educated workers, whereas over half of
workers with lower levels of education have never had a formal occupation. It was also
showed that employers make use of different ways to decrease the expenses with their
employees, by replacing formal employment relationships by those without social
protection. Finally, our observations point to a trend towards the precariousness of labour
relationships in a market-dominated context, and show that even highly-educated
individuals are not free from being submitted to conditions such as labour insecurity,
instability and lack of social benefits.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/6332
Date06 1900
CreatorsTosta, Tania Ludmila Dias
ContributorsDal Rosso, Sadi
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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