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Informações, percepção de risco e atitudes da população do Distrito Federal quanto ao uso de medicamentos

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-02-21T18:33:39Z
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2010_MaristelaRaqueldeAlmeida.PDF: 1108845 bytes, checksum: 7592fb5042880789f9ec6e8937983dd5 (MD5) / O objetivo desse estudo foi analisar as informações, a percepção de risco e as atitudes da população do Distrito Federal quanto ao uso de medicamentos. Trata-se de um estudo transversal realizado no período de outubro/2008 a outubro/2009 por meio da aplicação de questionário a 997 pessoas presentes em vinte drogarias, quatro hospitais e em outros locais de Brasília e oito cidades satélites do Distrito Federal. A população participante foi categorizada em 5 grupos: funcionários de drogaria (FD), funcionários de hospital (FH), pacientes/clientes de drogaria (PD), pacientes de hospital (PH) e Outros (OT). A maioria dos indivíduos entrevistados (51%) estava utilizando medicamento no período de aplicação do questionário. A presença do profissional farmacêutico na drogaria passa despercebida para 23,1% da população e 46,3% afirmaram que “às vezes” o farmacêutico está presente; 44,6 % consideram importantes as informações repassadas pelo farmacêutico. Os medicamentos considerados seguros para saúde sob a ótica perceptiva dos participantes foram as vitaminas (39,4%), xaropes (25,8%), analgésicos (22,9%) e fitoterápicos (21,2%). Dentre os considerados de maior risco estão os inibidores de apetite (44,2 %), ansiolíticos (36,9%) e os antibióticos (30,5%). Mais de 1/3 dos entrevistados consideram que todos os medicamentos “fazem mal a saúde”. Na análise isolada por grupo, os FH consideraram em maior proporção que os outros grupos que emagrecedores e laxantes são medicamentos seguros para a saúde. A maioria dos FD e dos FH disse ler todas as informações da bula, enquanto que somente 26% dos PH dizem fazê-lo. Esses, porém, são os que mais se preocupam com a dosagem, contra- indicações e reações adversas. A atitude e a percepção de risco do uso de medicamentos sem receita médica aumentam de acordo com a frequência da população de PH, e decresce com o aumento da frequência de FD. Entre 40 e 53% dos entrevistados disseram comprar medicamento sem receita médica pelo seu uso no passado, sendo essa a principal causa indicada pela maioria dos FH. A indicação do medicamento pelo farmacêutico foi apontada por 26 % dos FD, o maior percentual nessa opção entre todos os grupos avaliados. O estudo sugere que o ambiente de abordagem dos participantes reflete suas atitudes e percepções com relação ao uso de medicamentos e que as atitudes e percepções daqueles que trabalham na área da saúde não os isentam de estarem numa situação de risco com relação ao uso desses produtos. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this study was to analyze the knowledge, the attitudes and the risk perception of the population from Distrito Federal concerning the use of medication. It is a transversal study accomplished during the period from October/2008 to October/2009 through the application of a questionnaire to 997 individuals present in twenty drugstores, four hospitals and other places in Brasília and eight satellite cities in DF. The participating population was categorized into 5 groups: drugstore workers (DW), hospital workers (HW), drugstore patients/clients (DP), hospital patients (HP) and others (OT). Most of the interviewed individuals (51%) were using a medicine in the period of the questionnaire application. The presence of the pharmacist professional in the drugstore was not noticed by 23.1% of the population and 46.3% affirmed that “sometimes” the pharmacist is present; 44.6 % said to be important the information given by the pharmacist. Vitamins (39.4%), syrup (25.8%), painkillers (22.9%) and the herbal medicines (21.2%) were perceived as safe by the participants of the study. Among the medicines considered to be of health risk are the appetite suppressants (44.2%), ansiolitics (36.9%) and antibiotics (30.5%). More than 1/3 of the interviewers consider that all medication can harm the health. A higher proportion of HW considered that appetite suppressants and laxative are safe to health. Most DW and HW said to read all the information on the label, while only 26% of the HP said to do it. The HP, however, are the ones who worry the most about the dosage, contra-indication and adverse reactions. The attitude and the risk perception related to use of medication without a prescription increased according to the prevalence of population of HP and decrease with the prevalence of DW. Between 40 to 53% of the individuals said to buy medication without a medical prescription because they have used it in the past; this was the main reason indicated for most of the HW. The indication of the medication by the pharmacist was pointed out by 26% of the DW, the highest percentage in this option among all the evaluated groups. The study suggests that the ambient in which the participant were during the questionnaire application affects their attitudes and perception regarding the use of medicaments and that health professionals are not exempted from possible risks when they use by these products.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/7063
Date28 June 2010
CreatorsAlmeida, Maristela Raquel de
ContributorsCaldas, Eloísa Dutra
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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