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Estudo comparativo da técnica de transplante autólogo de conjuntiva quanto ao local de retirada do retalho conjuntival para correção de pterígio primário

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-02-24T19:22:00Z
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2010_DiegodeMouraSantosLeite.pdf: 3442765 bytes, checksum: bce6733deb66df137f93ddfa9be9b1de (MD5) / Introdução: O pterígio é o crescimento fibrovascular subepitelial e triangular de um tecido conjuntival degenerativo que atravessa o limbo e invade a córnea. Está fortemente relacionado à exposição ao sol. A maior incidência de pterígio ocorre entre 20 e 49 anos e sua remoção cirúrgica é a única conduta disponível, até o momento, para sua completa resolução do pterígio. O transplante de conjuntiva tem se tornado um procedimento cada vez mais utilizado devido à sua comprovada eficácia para diversas situações, com baixos índices de complicações. A recidiva do pterígio é o maior problema do seu tratamento cirúrgico, chegando a 89% dos casos para alguns procedimentos. Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospectivo em 40 olhos submetidos a transplante autólogo de conjuntiva para o tratamento de pterígio primário no Hospital das Forças Armadas de Brasília. Avaliou-se a técnica cirúrgica retirando o retalho da conjuntiva temporal superior (grupo I) e da conjuntiva temporal inferior (grupo II), comparando os resultados de acordo com os sintomas e complicações pós-operatórias, acuidade visual, padrão topográfico e índice de recidivas. Resultados: Ambas as técnicas mostraram-se seguras e não apresentaram complicações maiores. Os sinais e sintomas mais comuns foram a sensação de corpo estranho (70% em ambos os grupos) e a hiperemia conjuntival (55% no grupo I e 45% no grupo II). A complicação operatória mais frequente foi a formação de seroma (15% no grupo I e 5% no grupo II). A queixa de dor no pósoperatório mostrou-se estatisticamente significante entre os pacientes do grupo II. Houve melhora da acuidade visual sem correção nos dois grupos (0,4 linhas de visão no grupo I e 0,45 no grupo II). Houve um aumento da curvatura corneana central média de 0,61 D no grupo I e 0,78 D no grupo II. A taxa de recidiva foi de 5% em ambos os grupos. Conclusão: O transplante autólogo de conjuntiva com retalho temporal inferior apresentou resultados bastante semelhantes ao transplante com retalho superior, mantendo os mesmos índices de recidiva e complicações cirúrgicas, porém, a dor no pós-operatório foi mais relacionada ao grupo II. Portanto, o transplante com retalho inferior é uma excelente alternativa para os casos em que se faz necessário a manutenção da anatomia da conjuntiva temporal superior. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Pterygium is the fribovascular subepitelial and triangular growth of a conjuntival degenerative tissue that crosses through the limbus and invades the córnea. It is strongly related to the exposition to the sun. The biggest incidence of pterygium occurs between 20 and 49 years and it’s surgical removal is the only treatment available, until the moment, for the complete resolution. Conjunctival autograft has become a procedure more and more used due to it’s proven effectiveness for diverse situations, with low rate of complications. The recurrence of the fibrovascular tissue is the biggest problem of the pterygium’s surgical treatment that arrives up to 89% for some procedures. Methods: It is a prospective clinical study of forty eyes submitted to conjunctival autograft for the treatment of primary pterygium in the Armed Forces Hospital of Brasilia. Surgical technique was evaluated removing the graft from the temporal superior conjunctiva (group I) and from temporal inferior conjunctiva (group II), comparing the results in accordance to the symptoms and postoperative complications, uncorrected visual acuity, topographical characteristics and recurrence rate. Results: Both techniques proved to be safe and effective with no significant complications. The more common signals and symptoms were strange body sensation (70% in both groups) and conjunctival hyperemia (55% in group I and 45% in group II). The more frequent surgical complication was the seroma formation (15% in group I and 5% in group II). Pain complaint in the postoperative time was statistically significant in patients from group II. Both groups had a small improvement in the uncorrected visual acuity (0,4 lines of vision in group I and 0,45 in group II). Central average corneal curvature had an increase after the procedures, of 0,61D in group I and 0,78 in group II. The recurrence rate was 5% in both groups. Conclusion: The conjunctival autograft with temporal inferior graft presented sufficiently similar results to the superior graft transplantation, keeping the same rate of recurrence and surgical complications, however, pain after surgery was more related to the group II. Therefore, the inferior conjunctival graft transplantation is an excellent alternative for the cases where it makes necessary the maintenance of the anatomy of the temporal superior conjunctiva.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/7215
Date16 July 2010
CreatorsLeite, Diego de Moura Santos
ContributorsSantos, Regina Cândido Ribeiro dos, Santos, Procópio Miguel dos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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