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Nas fronteiras da normalidade : institucionalização psiquiátrica, práticas de recolhimento e caracterizações sobre a loucura em São Luís (1901-1941)

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de História, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-09-06T21:07:08Z
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2011_FabioHenriqueGoncalvesSousa.pdf: 1153784 bytes, checksum: 97bf5f9822573f89854511ac5b7c417e (MD5) / Esta dissertação tem o objetivo principal de compreender as possibilidades existentes em São Luís quanto às formas de recolhimento e tratamento direcionadas aos indivíduos classificados de loucos. O recorte temporal delimitado foram as quatro primeiras décadas do século XX. Em março de 1941 foi inaugurado aquele que para os contemporâneos era o primeiro estabelecimento destinado à assistência psiquiátrica no Maranhão: a Colônia de Psicopatas Nina Rodrigues. Seguindo um modelo adotado pela política de saúde do Governo Federal em todo o Brasil a partir de meados dos anos 30, argumentava-se que aquela instituição deveria ter no trabalho o principal recurso para o tratamento de seus pacientes. Enquanto não houve na capital maranhense um local aos moldes da Colônia de Psicopatas, as alternativas para o tratamento/recolhimento dos ditos loucos eram a internação na Santa Casa de Misericórdia e a reclusão nas cadeias públicas. Uma prática que vinha desde o século anterior. Em ambos os casos, houve reiteradas críticas no que se refere à condição a qual essas pessoas eram submetidas: acomodações improvisadas, falta de higiene e salubridade, agressões e espancamentos. As primeiras décadas do século XX também assistiram à consolidação, a partir do saber psiquiátrico, da figura do indivíduo anormal. Este último se caracterizava por uma extensão maior em relação ao louco no sentido mais tradicional, inclusive pela possibilidade de atribuir a uma doença mental os mais diversos comportamentos que passassem ao largo dos padrões de moralidade e sociabilidade admitidos como corretos e adequados. _______________________________________________________________________________ RESUMÉ / Cette thèse vise auparavant comprendre les possibilités de Saint-Louis sur les moyens de collecte et de traitement destinées aux personnes classées comme fous. Le délai a été limitée aux quatre premières décennies du XXe siècle. En Mars 1941, a été inauguré celle que pour les contemporains a été le premier établissement de soins psychiatriques au Maranhão: la Colonie de Psychopathes Nina Rodrigues. Suivant un modèle utilisé par la politique de santé du gouvernement fédéral au Brésil à partir du milieu des années 30, on a fait valoir que cette institution devrait avoir au travail la principale ressource pour le traitement de leurs patients. Bien qu'il n’y ait pas une place à la capitale aux moules de la Colonie de Psychopathes, les solutions de rechange pour le traitement et la collecte des fous c’était seulement rester dans la Sainte Maison de la Miséricorde et dans l'isolement aux prisons publiques. Une pratique qui est venu du siècle précédent. Dans les deux cas, il a eu beaucoup de critique à l'égard de la condition à que ces personnes ont été soumises: improvisé, manque d'hygiène et de santé, les agressions et les coups.Les premières décennies du XXe siècle a également vu la consolidation, à partir du savoir psychiatrique, de la figure de l'anormal. Ce dernier a été caractérisé par une plus grande mesure en ce qui concerne le fou dans le sens le plus traditionnel, y compris la possibilité d'attribuer une maladie mentale aux comportements les plus divers pour faire passer les normes de la morale et de la sociabilité acceptée comme correcte et appropriée.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/9517
Date04 May 2011
CreatorsSousa, Fabio Henrique Gonçalves
ContributorsOliveira, Ione de Fátima
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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