O levante “Constitucionalista” de 1932 e a força da tradição: do confronto bélico à batalha pela memória (1932-1934)

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rodrigues_jp_dr_assis.pdf: 2073002 bytes, checksum: b3cff2362bdcd6bf3ecbbc56a5ba412c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta pesquisa almeja, fundamentalmente, problematizar o levante de 1932 em São Paulo, bem como a emblemática memória criada acerca dele, sobretudo, nos dois primeiros anos que lhe são subseqüentes, com o intuito de demonstrar que, mediante a ausência de uma plataforma, de fato, revolucionária, a tradição regional erige-se como preeminente trunfo simbólico para a luta, sendo apropriada pela burguesia insurrecta, no sentido de pugnar por uma nova partilha do poder no cenário nacional. Tal apropriação apresenta diferenciadas nuances ao longo da conjuntura em apreço, mas é possível identificar, de modo nítido, dois eixos centrais. O primeiro, formulado ainda em meio às conspirações pela interventoria, associa o caráter aguerrido dos ancestrais paulistas ao presente do estado, acometido pela invasão “tenentista”, concitando, por conseguinte, a expulsão dos “estrangeiros”. Pouco depois, quando em outro patamar despontava o tema da Constituição, nova formulação ganharia corpo, sobrelevando não mais a tradição paulista de defesa do território, mas a condição histórica de militante vanguardeiro da formação da nação, atualizada na batalha pela lei. Encerradas as hostilidades, a memória não ficou alheia às investidas, culminando sintomaticamente na controversa vitória moral do levante. Não obstante, dado o vigor atual dessa memória, evidencia-se meridianamente que a apropriação do passado regional não se constituiu em uma quimera da classe dominante e que, a despeito da suposta revolução predominantemente popular e democrática, em 1932 estava em pauta uma luta no âmbito da elite bandeirante, a fim de implantar novas diretrizes ao país. / This research intends, fundamentally, to discuss the insurrection of 1932 in São Paulo. It also intends to discuss the emblematic memory about it, especially, two first years after insurrection, with the objective of showing that, without a platform, indeed, revolutionary, the regional tradition is built as simbolic preeminent asset for the fight. It was appropriated by insurrect bourgeoisie, for sharing national Power. The appropriation shows different types in this conjuncture, but it’s possible to identify two central axles. The first, created by interventor Office during conspiracies, enhances courageous character of paulistas ancetral to the present of the state, attacked by “tenentista” invasion, stiring up expulsion of “foreigners”. After some time, when Constitution subject was discussed, a new formularization would increase no more on paulista tradition of territory defense, but in historical condition of vanguard militant in Nation formation, brought up to date in Law battle. Finished hostilities, the memory culminates symptomatically in moral victory controversy of Insurrection. However, considering current memory, appropriation of the regional past isn’t a chimera of dominant class and, although supposed popular and democratic revolution, 1932 was the year of discussion on fight in bandeirante elite, to do new lines of direction to the country.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/103139
Date02 March 2009
CreatorsRodrigues, João Paulo [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Silva, Zélia Lopes da [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format346 f. : il.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1

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