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Seculo XXI : novo imperialismo e educação : Barsil - Argentina nos governos Lula e Kirchner : educação superior e reforma da reforma / The 21st century : neo-imperialism and education : Brazil and Agentina under Lula and Kirchner's administrations : higher education and the reform's reform

Orientador: Luis Enrique Aguilar / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-10T16:00:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Enfrentando uma crise sistêmica que eclode na década de 1970, se inicia na década de 1980 a recomposição neoconservadora, um movimento regressivo nas esferas do político, do econômico e do social, que significa, por fim, um retrocesso ao economicismo mais cru, negador dos direitos sociais conquistados ao longo do século XX. Junto à transformação do sistema produtivo, que evolui para a chamada acumulação flexível, se produz um desemprego crescente que faz possível a regressão nas relações de trabalho e sociais. Talvez a marca mais distintiva deste processo seja a reconfiguração do papel do Estado, não mais garantia de direitos sob o chamado Estado de Bem-Estar para transformar-se em um Estado Gerente ou Gestor. Este movimento se impõe de imediato na América Latina, refém do pagamento da dívida externa, e tem sua expressão no Brasil e na Argentina, na década de 1990, nos dois períodos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e de Carlos Menem, respectivamente. Na educação, a recomposição se instala seguindo as receitas do Banco Mundial. A partir do aproveitamento político e mediático dos atentados de 11 de setembro de 2001, se põem em ação mecanismos de legitimação que permitem ao governo neoconservador dos Estados Unidos assumir a forma declarada de um novo imperialismo. Este novo imperialismo se apresenta sob o nome encobridor de globalização: um mundo sem fronteiras nem restrições para a acumulação do capital. Considerando que o sistema capitalista necessita para sua sobrevivência, por sua natureza competitiva, de uma constante expansão nos mais diversos horizontes, o movimento atual, em uma fronteira imaterial consiste em converter todas as atividades humanas e a natureza em mercadorias, e pretender reger todas as relações pelas regras do mercado, o que significa a mercantilização da vida em seus múltiplos aspectos, também na educação. Referindo-nos em especial à educação superior, fazemos um estudo comparativo entre o Brasil e a Argentina nos governos de Lula e Kirchner, e também das metamorfoses locais em relação aos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Carlos Menem. Tendo em conta os desafios e as tendências atuais da educação superior e com base na experiência de nossos países, nos parece necessário pensar em horizontes alternativos aos de sua pura mercantilização. Mesmo no cenário do novo imperialismo, consideramos que existem respostas melhores do que as de aceitação e de submissão / Abstract: Facing a systemic crisis since the 1970s, the 1980s brought about a neoconservative revival, a reactionary political, economic and social movement that eventually led to a regression into the crudest form of economic policies, which denied all the social rights gained throughout the 20th century. Along with the transformation of the production system, which evolves into the so-called flexible accumulation, there is increased unemployment, which enables the regression in labor and social relations. Maybe the most distinguishable feature of this process is the shift in roles played by the State, which no longer secures rights under the Welfare State, but becomes a Managing or Administrative State. This shift became readily apparent in Latin America, held hostage by foreign debt payments, and is evidenced in Brazil and Argentina in the 1990s, during the two-term presidencies of Fernando Henrique Cardoso and Carlos Menem, respectively. In education, this revival is applied by following the World Bank¿s recipes. The political and media exploitation of 9/11 allowed the neoconservative US government to legitimize the evident form of a new imperialism. This new imperialism is presented under the cover-up name of globalization: a world without borders or restrictions for capital accumulation. Considering that the survival of the capitalist system, due to its competitive nature, depends on a constant expansion to the most diverse horizons, the current movement towards an immaterial frontier consists of turning nature and each and every human activity into merchandise, and pretending to bind all relations by the rules of the market, which would entail the commercialization of the multiple aspects of life, including education. Referring specifically to higher education, we make a comparative analysis of Brazil and Argentina during the Lula and Kirchner presidencies, and also of the local changes in government policy since Fernando Henrique Cardoso and Carlos Menem were in office. Considering the current challenges and tendencies of higher education and basing on past experiences in our countries, we find it necessary to consider alternative solutions to a total commercialization. Even as we face the new imperialism scenario, we propose better responses than acceptance and submission / Doutorado / Politicas de Educação e Sistemas Educativos / Doutor em Educação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/251991
Date10 August 2018
CreatorsBerchansky, Juan Carlos
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Aguilar, Luis Enrique, 1958-, Sguissardi, Valdemar, Balzan, Newton Cesar, Pereira, Elisabete Monteiro de Aguiar, Bryan, Newton Antonio Paciulli
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format274p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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