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Estudo sobre a ação de pectinesterase em suco de laranja

Orientador : Morris William Montgomery / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:42:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Neste trabalho foram determinados vários parâmetros relacionados com a ação de Pectinesterase (PE) em suco de laranja, preparados de quatro variedades utilizadas pela indústria de sucos cítricos no Brasil: Pêra Rio, Pêra Coroa, Natal e Valência. Os seguintes itens foram estudados: 1) Atividade enzimática e efeito do tratamento térmico objetivando sua inativação, a várias temperaturas: Os resultados mostram que a temperatura ótima de atividade enzimática ficou ao redor de 60°C para todas as amostras de suco mas as atividades máximas diferiram bastante entre as variedades. Elas foram de 169.5 x 109PEu/g ss (de sólidos solúveis) para o suco de laranjas Valência, 75.1 x 109 PEu/g ss para o suco de Pêra Rio, 66.2 x 109 PEu/g ss para o suco de Pêra Coroa e 164.6 x 109 PEu/g ss para o suco de laranjas Natal. Estudando-se o e:feito do tratamento térmico na inativação enzimática a várias temperaturas e tempos de retenção. não foi encontrada atividade enzimática residual apos dois minutos a 90°C. exceção feita ao suco de laranjas Valência. A 80°C apenas o suco feito de laranjas Pêra Coroa :foi completamente inativado após um curto período de retenção (4 min). Todos os outros apresentaram atividade residual apos sete minutos. 2) Efeito de pH na atividade enzimática: Os valores de pH ótimo foram entre 7.6 e 8.0 para as variedades Pêra Rio, Pêra Coroa e Valência, e 7.0 para a variedade Natal. A valores de pH entre 3.0 e 4.0 (pH normal da fruta) a atividade medida :foi de O a 6.1% dos valores máximos. 3) Efeito da maturação da truta na atividade enzimática: A atividade enzimática no suco foi maior a valores de relação Brix/ acidez baixos (fruta imatura) diminuindo com o amadurecimento. 4) Procura de atividade residual de PE em suco de laranja concentrado industrialmente e determinação dos níveis de íons Ca2+ e Mg2+ em diferentes amostras de suco. Não foi encontrada atividade residual nos concentrados industriais. Também não foram detectados níveis anormais de íons Ca2+e Mg2+ nas amostras. 5) Perda de turbidez em suco não concentrado. PE ativo. A perda da turbidez em função do tempo provou ser uma característica particular de cada variedade. A mais estável foi a Pêra Coroa e a menos estável foi a variedade Valência. 6) Perda de turbidez em sucos concentrados, PE ativos e inativos. Os concentrados. PE ativos e inativos. apresentaram uma turbidez estável mesmo apos permanecerem 120 horas a 30°C. 7) Efeito dos íons Ca2+ na perda de turbidez. A adição de 10mg/100g e 20mg/100g de íons Ca2+ ao suco acelerou a perda de turbidez. Quando 30mg/100g e 40mg/100g foram adicionados o comportamento foi o mesmo da amostra controle. / Abstract: An investigation was undertaken to determine and compare various parameters related to the action of Pectinesterase (PE) in orange juice, and its effect on cloud stability. The juice was made from four varieties of orange used by brazilian citrus processors: Pera Rio, Pera Coroa, Natal and Valencia. The following items were studied: 1) Enzyme activity and effect of heat treatment, on enzyme inactivation at various temperatures. The results show that the optimum temperature for enzyme activity was approximately 60°C for all the juice samples but the maximum activities differed widely among the varieties. They were 169.5 x 109 PEu/g ss (of soluble solids) for the Valencia juice, 75.1 x 109 PEu/g ss for the Pera Rio juice, 65.2 x 109 PEu/g ss for the Pera Coroa juice and 164.6 x 109 PEu/g ss for the Natal juice. There was no residual enzyme activity found after two minutes of heat treatment at 90°C. with the exception of the Valencia juice. At 80°C only the juice made from Pera Coroa oranges was completely inactivated after a short holding time (4 minutes). All of the others showed residual activity after seven minutes. 2) Effect of pH on enzyme activity. The optimum pH values were between 7.5 and 8.0 for the varieties Pera Rio, Pera Coroa and Valencia, and 7.0 for the variety Natal. At pH values ranging from 3.0 to 4.0 (normal pH of the fruit) the measured activity was 0 to 6.1% of the maximum values. 3) Effect of fruit ripening on enzyme activity. The enzyme activity in the juice was higher at a very low Brix/acid ratio (green fruit), decreasing as the fruit ripens. 4.) Search for residual activity in industrial orange juice concentrate and determination of the levels of Ca2+ and Mg2+ ions in different juice samples. No residual activity was found on industrial. Also no abnormal levels of Ca2+ and Mg2+ were found concentrates, in the samples. 5) Cloud loss on single strength, PE active orange juice. Cloud loss as a function of time showed to be a particular caracteristic of each variety. The most stable one was Pera Coroa and the least stable was Valencia. 6) Cloud loss on PE active and inactive concentrates. The concentrates, PE active and inactive, had a very sable cloud, even after standing 120 hours at 30°C. 7) Effect of Ca2+ ion on cloud loss. The addition of 10mg/100g and 20mg/100g of Ca2+ ions to the juice accelerated the loss of cloud. When 30mg/100g and 40mg/100g were added the pattern was the same as the control sample. / Mestrado / Mestre em Tecnologia de Alimentos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/255207
Date21 May 1992
CreatorsAmstalden, Leonardo Cesar
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Montgomery, Morris William, 1929-, Menezes, Hilary Castle, Moretti, Roberto Hermínio, Garcia, Nelson Horacio Pezoa
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format[200] f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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