O processo de construção da aula de segunda lingua

Orientador: Eunice R. Henriques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-20T11:01:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Este trabalho é um estudo de caso, com quatro sujeitos: duas professoras brasileiras e dois aprendizes de nacionalidade alemã, que estão aprendendo português no Brasil, em situação de imersão. Tomando como base alguns aspectos do emergente paradigma holístico nas ciências, buscamos identificar como os aprendizes se comunicam, na língua-alvo, dentro da sala de aula. Os dados para análise foram coletados através da gravação de aulas em áudio; as duas aulas selecionadas para análise são as que mais apresentam interações que refletem o tipo de cada um dos sujeitos. Assim, a análise de cada aula ocorre de maneira diferente, a fim de verificarmos como se dá o processo de construção da aula de L2 a partir da visão de mundo de cada aprendiz e das experiências que ele vivencia no seu cotidiano.Nosso objetivo neste trabalho é verificar como a interação entre professor e aluno, na aula de segunda língua (ou L2), pode ser facilitada quando o conteúdo programático é estabelecido a partir de vivências pessoais do aprendiz. Os pressupostos teóricos são os seguintes: (1) situação de imersão: o aprendiz de L2, para sobreviver ou para não depender muito da ajuda de outras pessoas, sente necessidade, quase que imediata, de usar' a língua-alvo em situações do dia-a-dia; (2) interação em sala de aula: em aulas individuais, em situação de imersão, prevalece um tipo de interação que se aproxima mais da conversação, já que o papel do professor é diversificado, alternando-se entre estimulador, amigo e, às vezes, até conselheiro (analista); (3) educação holística: tanto o educador quanto o educando são, alternadamente, quem ensina e quem aprende. Em situação de imersão, mesmo antes de o aprendiz adquirir a L2, ele já está vivendo situações do dia-a-dia, as quais observa, a partir de sua visão de mundo. Desta forma, terá, como ponto de referência, a sua própria experiência, em todas as situações novas que irá vivenciar. Daí, a necessidade e a importância de se tomar como base, na aula de L2, a experiência do aprendiz. A partir daí, a interação se constrói, em papéis alternados: aprendiz e mestre são, ambos, locutores e interlocutores. Em outras palavras, ambos são produtores de significado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística Aplicada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/269350
Date02 August 1995
CreatorsNaddeo, Maria Lucia Mercante
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Henriques, Eunice Ribeiro, 1945-, Henriques, Eunice R., Weil, Pierre, Sabinson, Eric M.
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format108f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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