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Comportamento de esquiva em pombos : controle da resposta de bicar, em procedimentos de esquiva livre sinalizada e não-sinalizada

Orientador: João Claudio Todorov / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-03T12:38:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1974 / Resumo: O presente estudo teve por objetivo verificar (a) o efeito da manipulação sistemática de durações e sinalizações dos intervalos RS1 (período seguro) e S1S2 (período de aviso), parâmetros típicos do procedimento de esquiva livre sinalizada, e (b) comparar o desempenho de pombos em esquiva livre sinalizada e não-sinalizada. Bicar o disco foi a resposta selecionada. Nesse sentido, dois pombos foram treinados a bicar um disco sob estimulação aversiva (choques) em um procedimento de esquiva não-sinalizada. Os parâmetros temporais deste procedimento tiveram as durações de 17 segundos e 2 segundos para os intervalos resposta - choque (RS2) e choque - choque (S2S2), respectivamente. D disco de respostas, nesta etapa, foi transiluminado por uma luz vermelha 0 Atingida a estabilidade de respostas sob o procedimento de esquiva não-sinalizada, este foi transformado em esquiva livre sinalizada, pela introdução de um estímulo novo (isto é, novo na situação experimental) durante o intervalo resposta - choque. Decorrente disso, este intervalo foi dividido em: intervalo resposta-estímulo aviso (RS1) e intervalo estímulo aviso - choque (S1S2). Desta maneira, cada um dos períodos de tempo (RS1 e S1S2) teve uma iluminação distinta no disco de respostas. Este procedimento de esquiva livre sinalizada foi empregada em três experimentos onde foram manipuladas durações e sinalizações dos intervalos RS1 e S1S2. Respostas de bicar o disco emitidas em RS1 prolongavam o intervalo pelo período de tempo programado e respostas em S1S2 terminavam esse intervalo e evitavam os choques programados, restabelecendo ? intervalo RS1. Em cada um dos experimentos, as durações de RS2 (intervalo resposta - choque) e S2S2 (intervalo choque - choque) foram mantidas constantes, bem como a duração (35 mseg.) e a intensidade (10 mA) dos cheques elétricos. NO Experimento I, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz amarela no disco de respostas e o inter valor S1S2 por uma luz vermelha. No Experimento II, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha no disco de respostas e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Nestes experimentos, o estímulo aviso só era terminado por uma resposta; caso contrário, iniciava-se uma sequencia de choques (S2S2= 2 segundos) até que uma resposta ocorresse. No Experimento III o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Esta luz verde (estímulo aviso) podia ser terminada por uma resposta ou por um choque, o que ocorresse primeiro. Neste experimento, os intervalos RS2 e S2S2 foram mantidos constantes e passaram a ter durações iguais de 20 segundos. O desempenho dos sujeitos, nesta pesquisa,foi medido em taxas de respostas e de choques (por minuto), porcentagem de choques evitados, distribuição proporcional das respostas em RS1 e S1S2 e latência da resposta na presença do estímulo aviso. Os resultados obtidos indicaram que, quando estímulo aviso era terminado somente por uma resposta (Experimentos I e II) a taxa de respostas sob RS1 foi elevada, tanto assim que contribuiu consideravelmente para a taxa to tal de respostas, na maioria das durações do período seguro e do estímulo aviso utilizadas. Quando uma resposta ou um choque podiam terminar o estímulo aviso (Experimento III), foram observadas taxas mais baixas de respostas durante o período seguro (RS1) do que as observadas nos experimentos anteriores. Constatou-se ainda, que a diferença entre as taxas de respostas no período seguro (RS1) e no estímulo aviso (S1S2) foi maior no Experimento III do que a dos Experimentos I e II. Além disso, o controle de estímulos foi maior quando um choque ou uma resposta terminavam o estímulo aviso (Experimento III) do que quando apenas uma resposta terminava este estímulo (Experimentos I e 11). Um resultado importante obtido, confirmando a literatura, foi que as taxas totais produzidas pelo esquema de esquiva livre sinalizada foram mais baixas do que aquelas resultantes do procedimento de esquiva não-sinalizada. A taxa de choques e a porcentagem de choques evitados, no esquema de esquiva livre sinalizada, não mos trarám variações sistemáticas nos três experimentos. Finalmente, a presente pesquisa além comprovar os dados já obtidos com procedimentos de esquiva livre sinalizada, fortaleceu, também, os dados que demonstraram que a resposta de bicar em pombos pode ser mantida por intermédio do controle aversivo ...Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital. / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/289319
Date03 August 2018
CreatorsMoraes, Antonio Bento Alves de, 1941-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Todorov, João Claudio
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Programa de Pós-Graduação em Ciências
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format114f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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