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Aspectos histológicos e imuno-histoquímicos de mamas radiologicamente densas em pacientes com câncer de mama / Histological and immunohistochemical features of mammographic dense tissue in breast cancer patients

Orientador: César Cabello dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T17:36:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: A densidade mamográfica, uma medida da extensão do tecido fibroglandular radiodenso da mama, é um fator de risco independente para o câncer de mama. Fatores de risco já estabelecidos para o câncer de mama como idade ao primeiro parto, paridade e uso hormonal na pós-menopausa, também estão associados com a densidade mamária. Contudo, a base biológica da associação da densidade mamográfica ao risco de câncer de mama ainda não foi determinada. A literatura conhecida sugere que ela esteja associada à presença de proliferação epitelial ou estromal, com uma delas podendo ser a responsável pela associação da densidade com o risco de câncer de mama. Objetivos: Avaliar a composição histológica e imunohistoquímica de áreas densa e não densa de mamas de mulheres submetidas à mastectomia por câncer de mama. Sujeitos e métodos: Foi realizado estudo de corte transversal em 18 mulheres com mamas de padrão P1, P2 ou Dy (Wolfe) com carcinoma mamário estádio clínico I ou II ou carcinoma in situ com indicação de mastectomia. Suas mamografias foram digitalizadas, sendo localizadas as áreas mais densa, menos densa e tumoral. Cada sujeito também teve sua mama fotografada em 4 posições. Foi utilizada uma técnica de localização baseada em um método de aproximação linear com interpolação das imagens mamográficas e as fotos da mama. Durante a mastectomia, as áreas selecionadas foram biopsiadas e enviadas para análise anatomopatológica, sendo estudados os seguintes critérios: avaliação macroscópica (tamanho das áreas, proporção de tecido adiposo e pontos pardacentos), avaliação microscópica quanto ao epitélio (unidades ductolobulares terminais, presença de lesões proliferativas e não proliferativas), avaliação microscópica do estroma (extensão da fibrose, tipo de fibrose e celularidade estromal), e avaliação imuno-histoquímica, com pesquisa da expressão de CD-34, Ki67 e receptores hormonais (RE e RPg). Resultados: As áreas densa e não densa apresentaram o mesmo tamanho. Não houve diferença na proporção de tecido adiposo entre as áreas (p = 0,070), porém a proporção de pontos pardacentos foi maior nas áreas densas (p = 0,022). O número de unidades ducto-lobulares terminais foi maior para as áreas densas do que para as não-densas (p = 0,001). Não foram encontradas lesões proliferativas com atipias no tecido não-denso, porém em 3 das áreas densas avaliadas foi encontrada atipia epitelial plana. Lesões proliferativas sem atipias foram encontradas nas duas áreas, porém foram mais frequentes no tecido denso do que no não denso (23,5% vs 11,8%, p = 0,045). Lesões não proliferativas também foram mais frequentes na área densa (17,6% vs 2,9%, p = 0,025) em relação a menos densa. Em ambas as áreas a distribuição celular foi mais comumente intra e interlobular. A celularidade estromal foi a mesma nos dois tecidos. A fibrose foi mais comumente extensa ou moderada no tecido mamário denso e leve no não-denso (p = 0,030). Quanto à análise imunohistoquímica, a expressão de receptores de estrógeno e progesterona, assim como de Ki67 e CD34, foi similar para as duas áreas. Conclusões: O estudo demonstrou que tanto a fibrose estromal quanto a proliferação epitelial são responsáveis pela maior densidade mamográfica e que a expressão imunohistoquímica de receptores hormonais, CD-34 e Ki-67 é similar em áreas mais menos densas / Abstract: Introduction: The mammographic density, a measure of the extent of the radio dense fibroglandular tissue of the breast, is an independent risk factor for breast cancer. Established risk factors for breast cancer, including age at first birth, parity and hormone use in pos-menopausal women, are also associated to mammographic density. However, the biological basis of the association of mammographic density and breast cancer risk is still undefined. The known literature suggests that mammographic density is associated to proliferation of epithelium or stroma, and one of these may be responsible for the association of density and breast cancer risk. Objectives: To evaluate histological and immunochemical composition of radiologically-dense and -non-dense breast tissues of women undergoing mastectomy for breast cancer. Subjects and methods: We realized a transversal study of 18 women undergoing mastectomy with breasts classified as P1, P2 or Dy (Wolfe) and breast cancer of clinical stadium I or II or ductal carcinoma in situ (DCIS). Their mammograms were digitized and, in each mammogram, we localized the dense area, the nondense area and the tumor area. Pictures of the breast were taken in 4 different positions. We used a novel localization technique based on a linear approximation method with interpolation of the mammogram and breast images. During mastectomy, the selected areas were biopsied according to the localization method and sent for analyses. The following criterias were analyzed: tissue macroscopy (size of the selected areas, fat proportion and proportion of brownish spots), epithelium microscopy (number of terminal ductal lobular units, presence of proliferative and non-proliferative lesions), microscopy of the stroma (fibrosis extent, kind of fibrosis and cellularity) and immunohistochemical analyses of CD-34, Ki67 and hormone receptors expression (ER and PgR). Results: The dense and non-dense areas had the same weight and volume. We found no difference in percent composition of fat between dense and nondense tissue (p = 0.070). However, the percentage compositions of the brownish spots between dense and non-dense tissues were significantly different (p = 0.022). The number of terminal ductal lobular units was higher for dense than non-dense breast tissue (p = 0.001). There were no proliferative lesions with atypia in the non-dense tissue, however we found epithelial flat atypia in 3 of the 18 dense areas evaluated. Proliferative lesions without atypia were found in both tissues, but they were more frequent in dense breast tissues than in non-dense breast tissues (23.5% vs 11.8%, p = 0.045). Non-proliferative lesions were also more frequent in dense breast tissues (17.6% vs 2.9%, p = 0.025). In both areas, the cellular distribution was intra and inter-lobular. The stroma cellularity was the same in both tissues. Fibrosis was more frequently extensive or moderate in dense tissue, while it was predominantly mild in nondense tissue (p = 0.030). With regard to the immunochemical analysis, estrogen and progesterone receptors were equally expressed in both tissues, as were Ki67 and CD34. Conclusions: Our study findings lead to the conclusion that both stromal fibrosis and epithelial proliferation are responsible for higher mammographic density. Immunostaining of ER, PgR, CD-34 and Ki-67 were the same in dense and non-dense breast tissueS / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/308706
Date02 October 2012
CreatorsMarshall, Priscila Silva
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Santos, Cesar Cabello dos, 1964-, Nazário, Afonso Celso Pinto, Teixeira, Júlio César
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format97 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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