Return to search

Importancia dos sitios anionicos das plaquetas na agregação induzida por polications

Orientador : Gilberto de Nucci / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T19:16:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marcondes_Sisi_M.pdf: 1350122 bytes, checksum: f4aa256f4d95f590a00d37a6de099465 (MD5)
Previous issue date: 1993 / Resumo: O objetivo desta tese foi caracterizar farmacologicamente a ativação plaquetária induzida pela polilisina (poliaminoácido básico) em plasma rico em plaquetas ou plaquetas lavadas humanas e verificar a influência dos sítios aniònicos na ativação plaquetária induzida por este policátion. A agregação plaquetária foi monitorada utilizando-se um agregômetro Payton ou Chrono-Log e a liberação de TXA2 foi medida através de seu produto de degradação TXB2 por radioimunoensaio. O perfil do sulfato de condroitina em plaquetas foi analisado através de eletroforese em gel de agarose. Em PRP polilisina induziu agregação dependente da concentração e do peso molecular do policátion. Esta agregação foi acompanhada pela liberação de TXA2 e inibida por nitroprussiato de sódio e iloprost. Antagonistas de receptores de plaquetas para ADP, adrenalina, PAF e colágeno não modificaram a agregação induzida por polilisina em PRP. Em PL o efeito de polilisina também foi dependente do peso molecular do policátion. Este efeito não foi inibido por EDTA, iloprost e apenas parcialmente por SNP e não foi acompanhado por liberação de TXA2. Poliânions como o ácido poliglutâmico inibiram o efeito de polilisina quando adicionado antes ou depois deste evento. A agregação de polilisina em PRP ou o efeito deste policátion em PL não foram modificados por heparinase, heparitinase I ou heparitinase II, contrariamente, a condroitinase inibiu de maneira dose-dependente a agregação em PRP, mas não modificou o efeito deste poliaminoácido básico em PL. Nossos resultados demonstraram que a polilisina induz agregação em PRP, mas não em plaquetas lavadas. A agregação induzida pela polilisina em PRP deve-se a carga catiônica do policátion e depende parcialmente da presença de sulfato de condroitina na membrana plaquetária. Em plaquetas lavadas, a aglutinação induzida pela polilisina não se deve à interação com sulfato de condroitina. Estes resultados levam a hipótese que o sulfato de condroitina apresenta características de receptor plaquetário, visto que a interação eletrostática com um policátion, como a polilisina, leva a um fenômeno de ativação metabólica. A expressão de sítios aniônicos das plaquetas pode desta maneira modular sua reatividade aos diversos agonistas / Abstract: The aim of this thesis was to pharmacologically characterize the platelet aggregation induced by polylysine, a polyamino acid, in human platelet-rich plasma (PRP) and in washed platelets (WP) and to examine the importance of cell membrane anionic sites in mediating the responses to this polycation. Platelet aggregation was monitored using a two-channel Payton or a one- channel Chrono-Log aggregometer. The release of TXA2 by stimulated platelets was quantified by measuring the levels of its degradation product TXB2 using an appropriate radioimmunoassay. The platelet membrane chondroitin sulfate profile was determined by agarose gel electrophoresis. In PRP, polylysine induced a concentration- and molecular weight- dependent aggregation which was accompanied by the release of TXA2 and was inhibited by sodium nitroprusside {SNP) and iloprost. Antagonists to platelet receptors for ADP, adrenaline, collagen and platelet activating factor (PAF) had no influence on the aggregation induced by polylysine. In WP, the aggregation induced by polylysine was also dependent on the polycation molecular weight. This response was not inhibited by EDTA or iloprost but was partially inhibited by SNP. There was no accompanying formation of TXA2. Polyanions such as polyglutamic acid inhibited or reversed the action of polylysine when added before or after the polycation, respectively. Neither the aggregation induced by polylysine in PRP nor the response induced in WP was modified by preincubation of the platelets with heparinase, heparitinase I or heparitinase II. In contrast, chondroitinase dose-dependently inhibited the aggregation in PRP but had no effect on the response in WP. These results suggest that polylysine induces aggregation in PRP but not in WP. The aggregation in PRP is due to the cationic charge of the polycation and depends, at least in part, on the presence of chondroitin sulfate in the platelet membrane. In WP, the agglutination induced by polylysine does not involve an interaction with chondroitin sulfate. These observations indicate that chondroitin sulfate may function as a type of platelet membrane receptor since the electrostatic interaction of a polycation such as polylysine can lead to metabolic activation of these cells. The expression of anionic sites on the
surface of the platelet membrane could therefore be a means by which the
platelet regulates its responsiveness to a variety of agonists / Mestrado / Mestre em Farmacologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309468
Date23 November 1993
CreatorsMarcondes, Sisi, 1966-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, De Nucci, Gilberto, 1958-, Nucci, Gilberto de, 1958-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format[81]f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds