Return to search

Prevalencia de sinequias uterinas em mulheres apos curetagem pos aborto

Orientador: Ilza Maria Urbano Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T17:04:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Salzani_Adriana_M.pdf: 194642 bytes, checksum: a9db1dd160791530ae1a4be7d969c1a5 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: A incidência de aborto espontâneo é de aproximadamente 15% e o método mais utilizado para tratamento é a curetagem uterina. Uma de suas complicações é a formação de sinéquias, que pode prejudicar a saúde reprodutiva da mulher. Devido a isso, alguns autores têm sugerido a realização de histeroscopia diagnóstica de rotina após curetagem uterina. Realizamos este estudo com o objetivo de determinar a prevalência de sinéquias em mulheres após curetagem por aborto e sua associação com características sociodemográficas e clínicas. Sujeitos e Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, no qual foram incluídas 109 mulheres que apresentaram curetagem uterina por aborto entre julho de 2002 e dezembro de 2004. Estas foram entrevistadas para a obtenção das características sociodemográficas; seus prontuários foram revisados e submetidas à histeroscopia diagnóstica, para avaliação da presença de sinéquias e suas características (classificadas de acordo com a Sociedade Européia de Histeroscopia). O exame ocorreu entre três e 12 meses após a realização da curetagem por aborto, no Ambulatório de Histeroscopia do CAISM-Unicamp. A análise estatística para avaliação da associação entre a ocorrência de sinéquias e as variáveis estudadas foi realizada pelo teste qui-quadrado, teste exato de Fisher e análise de regressão multivariada. Resultados: A idade média das mulheres foi 28,4 anos; 73,4% delas apresentaram apenas uma curetagem uterina e 37,5% dos casos foram de aborto retido. A prevalência de sinéquias uterinas foi de 37,6%, sendo que 56,1% eram grau I, 34,1% grau II e 9,8% grau III. A maioria das sinéquias foi mucosa (68,3%). Dentre as características demográficas e clínicas, apenas a raça não-branca apresentou correlação positiva com a presença de sinéquia. Nenhuma das outras variáveis mostrou correlação com a ocorrência de sinéquia. Conclusões: A prevalência de sinéquias uterinas após curetagem por aborto, apesar de alta (37,6%), deve ser vista com critérios, pois a maioria foi classificada como mucosa e a severidade, Grau I. As mulheres não brancas apresentaram maior frequência de sinéquias e nenhuma outra característica sociodemográfica ou clínica mostrou-se correlacionada com a presença da mesma / Abstract: Background: Approximately 15% of all gestations will end as spontaneous abortions. Uterine curettage is the mainstay for uterine evacuation when necessary. Intrauterine adhesion (IUA) is a possible complication of curettage. Because IUA is an important cause of infertility, some investigators have been advocating for its inclusion in the routine investigational workup after every abortion curettages. The aim of this study was the evaluation of the uterine cavity of patients subjected to abortion curettage; in order to obtain direct and accurate measures of IUA prevalence in these women.and associations with social and clinical factors Materials and Methods: For this cross-sectional study, a total of 109 consecutive women have been enrolled. The investigators searched the records of UNICAMP's women¿s hospital for patients that had been subjected to uterine curettage following abortion. The hysteroscopy was performed three to twelve months after the curettage. The correlations between patients¿ characteristics and prevalence of IUA have been assessed through the calculation of chi-squares and with the Fisher¿s Exact test. Results: The prevalence of IUA was 37.6%. Most patients have had only one previous abortion (73.4%) In this study 62.4% of abortions have been classified as incomplete and 37.5% as missed abortion. The proportion of women with IUA was significantly higher among non-white women. Number of previous abortions and curettages did not correlate with presence of IUA. Most of women (56.1%) presented with IUA grade I and 68.3% were mucous. Conclusion: In the present study 37.6% of women submitted to curettage for abortion had IUA. None of demographic and clinic characteristics evaluated had been associated with IUA / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312299
Date27 June 2005
CreatorsSalzani, Adriana
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Monteiro, Ilza Maria Urbano, 1965-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format66f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds