Return to search

Gastrosquise = ultrassonografia na estimativa do peso fetal e predição de desfechos perinatais = Gastroschisis: ultrasonography for fetal weight estimation and prediction of perinatal outcomes / Gastroschisis : ultrasonography for fetal weight estimation and prediction of perinatal outcomes

Orientadores: Cleisson Fábio Andrioli Peralta, Ricardo Barini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BenniniJunior_JoaoRenato_D.pdf: 3747485 bytes, checksum: 5e1bebb4894e53ecc9d1bb5c186b29c1 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A literatura é controversa sobre o papel de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição do risco de morbidade e mortalidade perinatais nos casos de gastrosquise. O peso ao nascimento é descrito como um importante fator prognóstico e estudos relatam que fórmulas ultrassonográficas criadas especificamente para esses casos apresentam melhor desempenho na estimativa do peso fetal, mas não há consenso sobre qual a melhor. Objetivos: Avaliar o papel de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais em casos de gastrosquise. Criar uma nova fórmula ultrassonográfica para estimativa de peso fetal que não utilize medidas abdominais e compará-la à outras fórmulas com parâmetros ultrassonográficos bidimensionais (US2D) e tridimensionais (US3D) quando aplicadas em fetos com gastrosquise. Métodos: Para avaliar o desempenho de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais foi realizado um estudo de coorte retrospectiva envolvendo fetos com o diagnóstico de gastrosquise isolada. Para criar e validar a nova fórmula US2D foram utilizados dados referentes à gestantes e fetos normais coletados em um estudo prévio publicado pelo nosso grupo. Foi realizado um estudo retrospectivo transversal envolvendo fetos com gastrosquise, para comparar a nova fórmula US2D com diferentes fórmulas US2D e US3D já publicadas. Os sujeitos foram selecionados entre aqueles acompanhados na Divisão de Obstetrícia do CAISM / UNICAMP. O tamanho da amostra foi estimado em 56 pacientes para avaliar o desempenho de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais e 27 pacientes para comparar as fórmulas de estimativa de peso fetal. Os dados maternos, gestacionais e pós-natais foram descritos como freqüências relativas e absolutas, média ± desvio padrão (DP), mediana e limites. A normalidade dos dados contínuos foi testada utilizando-se o teste de Kolmogorov¿Smirnov. Testes t de amostras independentes e testes de qui-quadrado foram utilizados na comparação de dados contínuos e categóricos, respectivamente. Análises de regressão polinominal até o terceiro grau foram consideradas para criar a nova fórmula US2D de estimativa do peso fetal sem medidas abdominais. Cálculo do erro percentual médio ± DP, testes t unilaterais, testes t de amostras pareadas com correção de Bonferroni e testes de variância para amostras pareadas foram usados para avaliar e comparar a acurácia e precisão das fórmulas. A associação entre dados contínuos foi testada utilizando-se os coeficientes de correlação de Pearson ou Spearman e regressão logística univariada, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Foram incluídos 44 casos de fetos com gastrosquise para avaliar a predição de desfechos perinatais por meio de parâmetros ultrassonográficos pré-natais. A presença de dilatação de alças intestinais intra-abdominais (DAI) fetais aumentou o risco de complicacões intestinais pós-natais e a presença de restrição de crescimento fetal (RCF) diminuiu o risco deste mesmo desfecho. Nenhum outro parâmetro ultrassonográfico pré-natal pode significativamente predizer os desfechos perinatais avaliados. Foram usados os dados referentes aos mesmos grupos de 150 fetos normais e 60 fetos normais do estudo prévio para respectivamente criar e validar a nova fórmula US2D, que foi a seguinte: peso fetal estimado (PFE) = 623.324 + 0.165 x DBP x CC x CF2 (DP: 12,25%). Na comparação entre as fórmulas US2D e entre as fórmulas US2D e US3D, foram utilizados 44 e 28 fetos com gastrosquise isolada, respectivamente. O melhor desempenho na estimativa do peso de fetos com gastrosquise foi obtido com o modelo US2D proposto por Siemer e colaboradores. Conclusões: Em fetos com gastrosquise o achado de DAI múltipla associa-se a complicações intestinais pós-natais e a presença de RCF possui um efeito protetor para este mesmo desfecho. A nova fórmula US2D sem medidas abdominais não melhorou a estimativa do peso ao nascimento dos fetos com gastrosquise da nossa população em relação às outras fórmulas US2D e US3D avaliadas. Na nossa amostra de pacientes com gastrosquise o modelo S2D de Siemer e colaboradores apresentou o melhor desempenho na estimativa de peso / Abstract: Background: The role of prenatal ultrasonographic parameters for the predicition of perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis is still controversial. Birthweight is described as a prognostic factor and some studies report that ultrasonographic formulas especifically created for these cases have a better performance for fetal weight estimation, but there is no consensus about which is the best one. Objectives: To evaluate prenatal ultrasonographic parameters as predictors of adverse perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis. To create a new birthweight predicting ultrasonographic model without abdominal measurements and compare this new formula with other two-dimensional (2DUS) and three-dimensional (3DUS) fetalweight predicting models already published when aplied to fetuses with gastroschisis. Methods: To evaluate the performance of prenatal ultrasonographic parameters as predictors of perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis a retrospective cohort study was done. To create and validate the new 2DUS formula the same data from normal fetuses colected in a previous study of our group was used. A retrospective cross-sectional study encompassing fetuses with gastroschisis was carried out to compare the new 2DUS formula with other 2DUS and 3DUS formulas already published. The patients were selected among those followed at the Division of Obstetrics of the Center for Integral Assistance to Women¿s Health of the State University of Campinas (UNICAMP). The sample size was estimated in 56 patients to evaluate prenatal ultrasonographic predictors and perinatal outcomes and 27 patients to compare the fetal weigth estimating formulas. Maternal, pregnancy and postnatal data were described as absolute and percentual frequencies, mean ± standard deviation (SD), median and range. Continuous data were tested for their normal distribution using the Kolmogorov¿Smirnov test. Independent samples t tests and chi-square tests were used in the assessment of continuous and categorical variables, when appropriate. Polynomial stepwise regression analyses up to the third order were considered to generate a new 2DUS weight-predicting model without abdominal measurements. Calculation of the mean percentage error ± SD, one-sample t tests, paired samples t-tests with Bonferroni adjustment and correlated variance tests for paired samples were used to compare the performances of the formulas. The potential association between continuous data was tested by means of Pearson or Spearman¿s Correlation Coefficient and univariate logistic regression, as indicated. A two-tailed p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results: Forty-four fetuses were included to evaluate the ultrasonographic prental parameters as predictors of perinatal outcomes. The presence of fetal multiple intra-abdominal bowel dilation (IBD) was associated with increased incidence of intestinal complications and the presence of fetal growth restriction (FGR) had a protective effect over this outcome. No other prenatal ultrasographic parameter could significantly predict the perinatal outcomes evaluated. It was used the same data from our previous study on 150 normal fetuses and 60 normal fetuses to respectively generate and validate the new 2DUS formula, that was: estimated fetal weight = 623.324 + 0.165 x BPD x HC x FDL2 (SD: 12.25). In the comparison between the 2DUS formulas and between the 2DUS and 3DUS formulas it was included 44 and 28 fetuses, respectively. The best performance for weight prediction in fetuses with gastroschisis was achieved using the model created by Siemer et al. Conclusions: In fetuses with gastroschisis the findings of multiple IBD increases the risk of postnatal bowel complications and the presence of FGR decreases the risk of this outcome. The new 2DUS formula without abdominal measurements did not improve fetal weight estimation in fetuses with gastroschisis of our population when compared to other 2DUS and 3DUS formulas evaluated. The 2DUS weight estimating model of Siemer et al had the best performance for this purpose / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312556
Date24 August 2018
CreatorsBennini Junior, João Renato, 1978-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Barini, Ricardo, 1955-, Peralta, Cleisson Fabio Andrioli, Brizot, Maria de Lourdes, Liao, Adolfo Wenjaw, Cecatti, José Guilherme, Nascimento, Maria Laura Costa do
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageMultilíngua
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format108 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds