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Avaliação da biometria fetal e dos fluxos útero-placentário e fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre

LEITE, Debora Farias Batista 24 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-13T18:24:11Z No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Debora Farias Batista Leite.pdf: 2513128 bytes, checksum: 8725e065999a16957d953b66d0939fb0 (MD5) Dissertação - Debora Farias Batista Leite.pdf: 2513128 bytes, checksum: 8725e065999a16957d953b66d0939fb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-13T18:24:11Z (GMT). No. of bitstreams: 3 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação - Debora Farias Batista Leite.pdf: 2513128 bytes, checksum: 8725e065999a16957d953b66d0939fb0 (MD5) Dissertação - Debora Farias Batista Leite.pdf: 2513128 bytes, checksum: 8725e065999a16957d953b66d0939fb0 (MD5) Previous issue date: 2015-02-24 / Introdução: A ultrassonografia obstétrica avalia a biometria, estima o peso fetal e aplica a Dopplervelocimetria para pesquisar alterações vasculares. Gestantes asmáticas tem risco aumentado de restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e síndromes hipertensivas. O rastreamento destas condições pode melhorar o prognóstico gestacional. Objetivo: avaliar crescimento fetal e hemodinâmica materno-fetal em gestantes asmáticas através da ultrassonografia obstétrica com Doppler. Métodos: Estudo transversal envolvendo gestantes com asma, recrutadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e sem asma, captadas em unidades de saúde da Região Metropolitana de Recife. Amostra obtida por conveniência entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, com mulheres de 18 anos ou mais e com gestação única, de feto vivo, entre 20 e 24 semanas. Tamanho amostral calculado em 100 gestantes. Excluíram-se as pacientes com malformações congênitas ou que não compareceram para realizar a ultrassonografia. Variáveis demográficas, reprodutivas, socioeconômicas e relativas à asma foram obtidas pela entrevista. Avaliaram-se as medidas biométricas fetais e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e do ducto venoso. O teste t de Student comparou variáveis contínuas e os testes de Pearson e Exato de Fisher, as qualitativas. Considerou-se significante o p-valor bicaudado inferior a 0,05. As participantes assinaram o termo de consentimento e comitê de ética local aprovou o protocolo. Resultados: o Artigo 1, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submetido ao The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analisou 53 gestantes asmáticas e 58 não asmáticas. Os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas, reprodutivas e socioeconômicas. As médias das medidas do diâmetro biparietal, circunferências cefálica e abdominal, comprimento do fêmur e peso fetal estimado por idade gestacional foram estatisticamente semelhantes, bem como as relações antropométricas. A prevalência de restrição de crescimento intrauterino foi de 5,7% em asmáticas e 10,3% em não asmáticas. O Artigo 2,"Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", foi submetido ao Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. As médias dos índices de pulsatilidade das artérias uterinas, umbilicais, cerebrais médias e ducto venoso foram semelhantes entre os grupos, bem como presença de incisura nas artérias uterinas (asmáticas, 7,5%, e não asmáticas, 6,9%, p 1,0), pulsatilidade acima do percentil 95 para artéria uterina (3,8% e 8,6%, p 0,44) ou ducto venoso (35,8% e 25,9%, p 0,25), ou artéria cerebral média abaixo do percentil 5 (5,7% e 10,3%, p 0,49). Não houve casos de artéria umbilical alterada. Os subgrupos foram estatisticamente semelhantes quanto ao tratamento e controle da asma, porém as asmáticas graves (p 0,04) e as não asmáticas (p 0,03), comparadas às asmáticas não graves, estiveram associadas a pulsatilidade normal do ducto venoso. Conclusão: Não houve alterações significativas nas circulações materno e feto-placentárias e biometria fetal em gestantes asmáticas no segundo trimestre. É possível que a ultrassonografia só identifique os malefícios da asma numa fase mais tardia da gravidez. Os resultados apontam a necessidade de ampliar os estudos em busca de marcadores mais precoces que possam predizer os desfechos desfavoráveis da asma ao nascimento. / Background: The obstetric ultrasound examines biometry, estimates fetal weight and applies Dopplervelocimetry to search vascular abnormalities. Pregnant asthmatic women are at higher risk to fetal growth restriction, low birth weight and hypertensive disorders. Antenatal screening of these conditions can improve gestational outcomes. Objective: evaluate fetal growth and maternal-fetal hemodynamics in pregnant asthmatic women using Doppler ultrasound. Methods: Cross-sectional study including asthmatic pregnant women, recruited at Hospital das Clínicas of Universidade Federal de Pernambuco, and healthy pregnant women, enrolled at health facilities in metropolitan area of Recife. Convenience sample obtained between November, 2013 and December, 2014 with women at or beyond 18 years old and a single pregnancy of an alive fetus among 20+0 and 24+6 weeks. Sample size estimated in 100 women. Pregnant women with congenital malformations or who didn´t attend to perform ultrasound were excluded. Demographical, reproductive, socioeconomic and asthma variables were obtained by interview. Fetal biometric measurements and pulsatility index of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus, were evaluated. Student´s t-test, Pearson´s chi-squared and Fisher´s Exact tests were applied when appropriate. A two-tailed p-value less than 0,05 was considered significant. The women signed the consent form and the local ethics committee approved the protocol. Results: the 1st Article, “Fetal biometric evaluation of asthmatic women at second trimester of pregnancy”, submitted to The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, analyzed 53 asthmatic and 58 non asthmatic pregnant women. They were similar in demographic, reproductive, and socioeconomic traits. Average values of biparietal diameter, head and abdominal circumferences, femur length, fetal estimated weight and anthropometric ratios were statistically identical. The prevalence of fetal growth restriction was 5,7% in asthmatic and 10,3% in non asthmatic women. The 2nd Article, "Doppler study of middle trimester fetomaternal circulation in asthmatic women", was submitted to Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. The groups were similar in: mean pulsatility indexes of uterine, umbilical and middle cerebral arteries, and ductus venosus; uterine notches (asthmatic, 7,5%, and non asthmatic, 6,9%, p 1,0), pulsatility index above 95th percentile for uterine (3,8% and 8,6%, p 0,44) or ductus venosus (35,8% and 25,9%, p 0,25), or middle cerebral artery below the 5th percentile (5,7% and 10,3%, p 0,49). Umbilical artery pulsatility index was normal in both groups. The subgroups were equal in treatment and asthma control, but severe asthmatic (p 0,04) and non asthmatic (p 0,03), compared to non severe asthmatic women, were related to normal ductus venosus pulsatility. Conclusion: There weren´t significant changes in fetal biometry and maternal and feto-placental circulations in asthmatic women at second trimester of pregnancy. Its possible that ultrasound only identifies effects of asthma in later pregnancy. The results reinforce the need to find earlier predictors of unfavorable outcomes of asthma at birth.
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Gastrosquise = ultrassonografia na estimativa do peso fetal e predição de desfechos perinatais = Gastroschisis: ultrasonography for fetal weight estimation and prediction of perinatal outcomes / Gastroschisis : ultrasonography for fetal weight estimation and prediction of perinatal outcomes

Bennini Junior, João Renato, 1978- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Cleisson Fábio Andrioli Peralta, Ricardo Barini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BenniniJunior_JoaoRenato_D.pdf: 3747485 bytes, checksum: 5e1bebb4894e53ecc9d1bb5c186b29c1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A literatura é controversa sobre o papel de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição do risco de morbidade e mortalidade perinatais nos casos de gastrosquise. O peso ao nascimento é descrito como um importante fator prognóstico e estudos relatam que fórmulas ultrassonográficas criadas especificamente para esses casos apresentam melhor desempenho na estimativa do peso fetal, mas não há consenso sobre qual a melhor. Objetivos: Avaliar o papel de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais em casos de gastrosquise. Criar uma nova fórmula ultrassonográfica para estimativa de peso fetal que não utilize medidas abdominais e compará-la à outras fórmulas com parâmetros ultrassonográficos bidimensionais (US2D) e tridimensionais (US3D) quando aplicadas em fetos com gastrosquise. Métodos: Para avaliar o desempenho de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais foi realizado um estudo de coorte retrospectiva envolvendo fetos com o diagnóstico de gastrosquise isolada. Para criar e validar a nova fórmula US2D foram utilizados dados referentes à gestantes e fetos normais coletados em um estudo prévio publicado pelo nosso grupo. Foi realizado um estudo retrospectivo transversal envolvendo fetos com gastrosquise, para comparar a nova fórmula US2D com diferentes fórmulas US2D e US3D já publicadas. Os sujeitos foram selecionados entre aqueles acompanhados na Divisão de Obstetrícia do CAISM / UNICAMP. O tamanho da amostra foi estimado em 56 pacientes para avaliar o desempenho de parâmetros ultrassonográficos pré-natais na predição de desfechos perinatais e 27 pacientes para comparar as fórmulas de estimativa de peso fetal. Os dados maternos, gestacionais e pós-natais foram descritos como freqüências relativas e absolutas, média ± desvio padrão (DP), mediana e limites. A normalidade dos dados contínuos foi testada utilizando-se o teste de Kolmogorov¿Smirnov. Testes t de amostras independentes e testes de qui-quadrado foram utilizados na comparação de dados contínuos e categóricos, respectivamente. Análises de regressão polinominal até o terceiro grau foram consideradas para criar a nova fórmula US2D de estimativa do peso fetal sem medidas abdominais. Cálculo do erro percentual médio ± DP, testes t unilaterais, testes t de amostras pareadas com correção de Bonferroni e testes de variância para amostras pareadas foram usados para avaliar e comparar a acurácia e precisão das fórmulas. A associação entre dados contínuos foi testada utilizando-se os coeficientes de correlação de Pearson ou Spearman e regressão logística univariada, conforme indicado. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Foram incluídos 44 casos de fetos com gastrosquise para avaliar a predição de desfechos perinatais por meio de parâmetros ultrassonográficos pré-natais. A presença de dilatação de alças intestinais intra-abdominais (DAI) fetais aumentou o risco de complicacões intestinais pós-natais e a presença de restrição de crescimento fetal (RCF) diminuiu o risco deste mesmo desfecho. Nenhum outro parâmetro ultrassonográfico pré-natal pode significativamente predizer os desfechos perinatais avaliados. Foram usados os dados referentes aos mesmos grupos de 150 fetos normais e 60 fetos normais do estudo prévio para respectivamente criar e validar a nova fórmula US2D, que foi a seguinte: peso fetal estimado (PFE) = 623.324 + 0.165 x DBP x CC x CF2 (DP: 12,25%). Na comparação entre as fórmulas US2D e entre as fórmulas US2D e US3D, foram utilizados 44 e 28 fetos com gastrosquise isolada, respectivamente. O melhor desempenho na estimativa do peso de fetos com gastrosquise foi obtido com o modelo US2D proposto por Siemer e colaboradores. Conclusões: Em fetos com gastrosquise o achado de DAI múltipla associa-se a complicações intestinais pós-natais e a presença de RCF possui um efeito protetor para este mesmo desfecho. A nova fórmula US2D sem medidas abdominais não melhorou a estimativa do peso ao nascimento dos fetos com gastrosquise da nossa população em relação às outras fórmulas US2D e US3D avaliadas. Na nossa amostra de pacientes com gastrosquise o modelo S2D de Siemer e colaboradores apresentou o melhor desempenho na estimativa de peso / Abstract: Background: The role of prenatal ultrasonographic parameters for the predicition of perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis is still controversial. Birthweight is described as a prognostic factor and some studies report that ultrasonographic formulas especifically created for these cases have a better performance for fetal weight estimation, but there is no consensus about which is the best one. Objectives: To evaluate prenatal ultrasonographic parameters as predictors of adverse perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis. To create a new birthweight predicting ultrasonographic model without abdominal measurements and compare this new formula with other two-dimensional (2DUS) and three-dimensional (3DUS) fetalweight predicting models already published when aplied to fetuses with gastroschisis. Methods: To evaluate the performance of prenatal ultrasonographic parameters as predictors of perinatal outcomes in fetuses with gastroschisis a retrospective cohort study was done. To create and validate the new 2DUS formula the same data from normal fetuses colected in a previous study of our group was used. A retrospective cross-sectional study encompassing fetuses with gastroschisis was carried out to compare the new 2DUS formula with other 2DUS and 3DUS formulas already published. The patients were selected among those followed at the Division of Obstetrics of the Center for Integral Assistance to Women¿s Health of the State University of Campinas (UNICAMP). The sample size was estimated in 56 patients to evaluate prenatal ultrasonographic predictors and perinatal outcomes and 27 patients to compare the fetal weigth estimating formulas. Maternal, pregnancy and postnatal data were described as absolute and percentual frequencies, mean ± standard deviation (SD), median and range. Continuous data were tested for their normal distribution using the Kolmogorov¿Smirnov test. Independent samples t tests and chi-square tests were used in the assessment of continuous and categorical variables, when appropriate. Polynomial stepwise regression analyses up to the third order were considered to generate a new 2DUS weight-predicting model without abdominal measurements. Calculation of the mean percentage error ± SD, one-sample t tests, paired samples t-tests with Bonferroni adjustment and correlated variance tests for paired samples were used to compare the performances of the formulas. The potential association between continuous data was tested by means of Pearson or Spearman¿s Correlation Coefficient and univariate logistic regression, as indicated. A two-tailed p-value of less than 0.05 was considered statistically significant. Results: Forty-four fetuses were included to evaluate the ultrasonographic prental parameters as predictors of perinatal outcomes. The presence of fetal multiple intra-abdominal bowel dilation (IBD) was associated with increased incidence of intestinal complications and the presence of fetal growth restriction (FGR) had a protective effect over this outcome. No other prenatal ultrasographic parameter could significantly predict the perinatal outcomes evaluated. It was used the same data from our previous study on 150 normal fetuses and 60 normal fetuses to respectively generate and validate the new 2DUS formula, that was: estimated fetal weight = 623.324 + 0.165 x BPD x HC x FDL2 (SD: 12.25). In the comparison between the 2DUS formulas and between the 2DUS and 3DUS formulas it was included 44 and 28 fetuses, respectively. The best performance for weight prediction in fetuses with gastroschisis was achieved using the model created by Siemer et al. Conclusions: In fetuses with gastroschisis the findings of multiple IBD increases the risk of postnatal bowel complications and the presence of FGR decreases the risk of this outcome. The new 2DUS formula without abdominal measurements did not improve fetal weight estimation in fetuses with gastroschisis of our population when compared to other 2DUS and 3DUS formulas evaluated. The 2DUS weight estimating model of Siemer et al had the best performance for this purpose / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Correlación entre el estado nutricional materno y la ganancia de peso gestacional con macrosomía fetal en el hospital Uldarico Rocca 2014

Espinoza Venero, Amadeo Ivanovich, Romero Miranda, Gina Senndy 12 January 2015 (has links)
Birth weight influences the future life of the newborn. The fetal malnutrition (excess or deficit) can influence the development of chronic diseases during their lifetime as has been evidenced in several studies. Maternal nutritional status and gestational weight gain may influence the weight of newborn leading some alterations as macrosomía and negative consequences for adult life. The present study aims to establish the correlation between maternal nutritional status and gestational weight gain with fetal macrosomia in Uldarico Rocca hospital from Villa El Salvador 2014. Material and Methods: The study is retrospective, transversal, descriptive and applied. The design is observational. Data from obstetric medical records of the mothers was collected. Pearson bivariate correlation test and bivariate logistic regression analysis was used. Results: 190 postpartum women and their newborns were included in the study. 50% of newborns (n=95) had birth weight equal o > 4kg. (macrosomic) 54% of mothers (n= 102) were overweight or obese in early pregnancy while 57% (n= 108) earn above gestational weight recommended by pre gestational nutritional status. Significant positive correlation between gestational weight gain and birth weight (p <0.05) was observed. Conclusions: There is significant positive correlation between gestational weight gain and birth weight. No significant positive correlation was found between pre gestational BMI and birth weight. Review and / or preparation of nutritional care protocols to pregnant women are recommended, ensuring their access to personalized and specialized care by trained professionals and trained for this purpose. / El peso al nacer tiene influencia en la vida futura del recién nacido. La malnutrición fetal (por exceso o por déficit) puede condicionar el desarrollo de enfermedades crónicas durante el transcurso de su vida como también se ha podido evidenciar en diversos estudios. El estado nutricional materno y la ganancia de peso gestacional pueden influir en el peso del recién nacido dando lugar a algunas alteraciones como macrosomía y las consecuencias negativas para la vida adulta. El presente estudio tiene como objetivo establecer la correlación entre el estado nutricional materno y la ganancia de peso gestacional con macrosomía fetal en el Hospital Uldarico Rocca de Villa El Salvador 2014. Material y métodos: El estudio es de tipo aplicado, retrospectivo, transversal y descriptivo. El diseño es observacional. Se recogió los datos de las historias clínicas obstétricas de las madres. Se utilizó test de correlación bivariada de Pearson y análisis de regresión logística bivariada. Resultados: Se estudió a 190 puérperas y sus recién nacidos. Los resultados mostraron que el 50% de los recién nacidos (n=95) tuvieron peso al nacer igual o > 4kg (macrosómicos). El 54% las madres (n= 102) presentaron sobrepeso u obesidad al inicio del embarazo mientras que el 57% (n= 108) ganó peso gestacional por encima de lo recomendado según su estado nutricional pre gestacional. Se halló correlación positiva y significativa entre la ganancia de peso gestacional y peso al nacer (p< 0.05). Conclusiones: Existe correlación positiva y significativa entre la ganancia de peso gestacional y peso al nacer. Se encontró correlación positiva no significativa entre el IMC pre gestacional y peso al nacer. Se recomienda la revisión y/o elaboración de los protocolos de atención nutricional a la gestante, asegurando su acceso a la atención personalizada y especializada por parte de profesionales capacitados y entrenados para tal fin.
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"Estimativa ultra-sonográfica e clínica do peso fetal" / Ultrasound and clinical fetal weight estimation

Ricci, Aline Girotto 10 May 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eficácia da estimativa ultra-sonográfica e clínica na predição do peso fetal; analisar fatores maternos e fetais que poderiam interferir na estimativa ultra-sonográfica do peso fetal. Foram realizadas 212 avaliações, em até 24 horas do parto. Os fatores maternos avaliados foram peso, IMC e distância entre a pele e o útero; e os fetais constaram de apresentação, posição de dorso, localização e espessura placentárias, peso fetal e ILA. A estimativa ultra-sonográfica do peso fetal apresenta boa acurácia, já a clínica mostrou-se satisfatória na predição do peso no nascimento, embora com desempenho inferior à avaliação ultra-sonográfica. Quanto maior a distância entre a pele e o útero materno e quanto menor o peso fetal maior o erro na estimativa do peso / This study was designed to evaluate the accuracy of ultrasound and clinical fetal weight estimation; evaluate maternal and/or fetal factors that could interfere in ultrasound estimation of fetal weight and, compare the accuracy of ultrasound versus clinical fetal weight estimations. 212 estimation of fetal was performed within 24 hours to delivery. The maternal factors examined were: weight, BMI, skin to uterus distance, and as fetal factors: presentation, position, fetal weight, placental localization and thickness and AFI. Ultrasound presented good accuracy in the estimation of fetal weight. Thick distances between skin to uterus and small fetuses are associated to higher errors in estimating fetal weight. Clinical estimation of fetal weight was satisfactory in the prediction of birth weight, however with lower accuracy than ultrasound
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Construção de curva de peso gestacional em uma coorte de gestantes brasileiras eutróficas usando modelos aditivos generalizados de localização, escala e forma

Mazzini, Ana Rita de Assumpção January 2015 (has links)
Introdução: O monitoramento do ganho de peso gestacional é de extrema importância nos cuidados pré-natais, pois pode evitar diversos desfechos desfavoráveis tanto para mãe quanto para o bebê. A maioria dos países utiliza algum tipo de referência para o acompanhamento do peso gestacional. Essas referências, muitas vezes, são baseadas em suas próprias populações ou em populações de outros países. Considerando-se que características populacionais variam de acordo com etnia, localização geográfica, hábitos alimentares, medidas antropométricas e condições socioeconômicas, dentre outros fatores, as recomendações baseadas em populações específicas são preferíveis para monitorar o peso gestacional. Várias metodologias são utilizadas para a construção de referências de peso gestacional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda utilizar estudos longitudinais, a partir de populações selecionadas com baixa prevalência de complicações maternas e fetais. No Brasil, as referências utilizadas para peso gestacional são baseadas em duas populações internacionais; essas populações não utilizaram estudos longitudinais para gerar as referências, o que faz com que o Brasil necessite desenvolver sua própria abordagem para o monitoramento do peso gestacional. Objetivo: Construir uma curva de peso gestacional a partir de uma coorte de gestantes brasileiras, utilizando a metodologia estatística recomendada pela OMS para a construção das curvas padrão de crescimento infantil. Método: Dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), estudo multicêntrico que reuniu gestantes de seis capitais brasileiras (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus e Fortaleza), foram utilizados para a construção da curva. Foram selecionadas 2.103 gestantes eutróficas, de acordo com IOM (Institute of Medicine) (2009), com bons desfechos gestacionais, ou seja, foram excluídas gestantes com diabetes mellitus gestacional, com distúrbios hipertensivos, com gestações múltiplas e com partos prematuros (<37 semanas de gestação); excluíram-se também casos de gestantes com recém-nascidos de baixo peso ao nascer (BPN) ou com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), bem como casos de macrossomia. Dentre essas gestantes eutróficas, foram sorteadas 918, que irão fazer parte da validação da curva. Para a construção da curva, ficaram 1.179 gestantes eutróficas com bons desfechos gestacionais. Para o ajuste, foi utilizado o método GAMLSS (Modelos Aditivos Generalizados de Localização, Escala e Forma) do software R, que estimou os percentis 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 e 97. Após algumas exclusões, a segunda etapa do trabalho utilizou as 918 sorteadas (gestantes eutróficas com bons desfechos) e mais 901 gestantes eutróficas que tinham pelo menos um dos desfechos gestacionais indesejáveis descritos acima (com exceção de gestações múltiplas e diabetes mellitus), totalizando 1.817 gestantes para o grupo de validação. Com os percentis estimados pela curva de peso gestacional, foram definidos pontos de corte que determinaram os fatores de risco para os desfechos de interesse. A influência dos fatores de risco sobre os desfechos foi medida através do risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos, com 95% de confiança, estimados através de regressão de Poisson com variância robusta. Os riscos relativos e seus respectivos intervalos de 95% de confiança foram estimados para a exposição em algum momento da gestação e para a exposição em algum momento dentro de cada trimestre. Os percentis foram avaliados sem ajustar para nenhum possível fator de confusão. Resultados: Após testados vários modelos GAMLSS, o que melhor ajustou os dados foi o que utilizou a família de distribuição BCPE (Box Cox de Potência Exponencial), com suavizador pb (B-splines), utilizando dois parâmetros e . O percentil 25 estimado foi capaz de predizer baixo peso ao nascer, prematuridade e PIG; já o percentil 75 pôde ser utilizado como preditor de distúrbios hipertensivos, macrossomia e GIG. Conclusão: o modelo obtido para a construção da curva de peso gestacional indicou que a relação entre peso gestacional e idade gestacional não é linear. A flexibilidade da metodologia estatística utilizada no estudo é suficiente para que possa ser aplicada utilizando-se o Índice de Massa corporal (IMC) em vez de peso gestacional. Essa metodologia também apresenta uma série de vantagens no que diz respeito às suas opções de modelagem. As curvas de percentis ajustadas foram eficientes em predizer desfechos gestacionais adversos. A metodologia aplicada nesta tese pode ser replicada para todas as categorias de IMC pré-gestacional. / Introduction: Monitoring gestational weight gain is extremely important in prenatal care, as it can avoid a series of unfavorable outcomes both for the mother and for the baby. Most countries use some kind of reference to follow up gestational weight. These references are often based in their own populations or in populations from other countries. Considering that population characteristics vary according to ethnics, geographical location, eating habits, anthropometric measures and socio-economic conditions, among other factors, recommendations based on specific populations are preferable to measure gestational weight. Several methodologies are used in the construction of references of gestational weight. WHO (World Health Organization) recommends using longitudinal studies based on selected populations with low prevalence of maternal and fetal complications. In Brazil the references used for gestational weight are based in two international populations which did not use longitudinal studies to generate the references, which brings to Brazil the need to develop its own approach to monitor gestational weight. Purpose: Build a gestational weight curve based on a Brazilian pregnant women cohort using the statistical methodology recommended by WHO to build standard curves of child growth. Method: Data from the Brazilian Gestational Diabetes Study, multicentric study which gathered women from six Brazilian capital cities (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus and Fortaleza), was used to build the curve. 2,103 eutrophic pregnant women were selected, according to the IOM (Institute of Medicine) (2009), with good gestational outcomes, that is, there was an exclusion of pregnant women with: gestational diabetes mellitus, hypertensive disorders, multiple pregnancies, preterm deliveries (less than 37 weeks), newborns with low birth weight (LBW), large for gestational age newborns (LGA), small for gestational age newborns (SGA), and macrosomia. From these eutrophic pregnant women, 918 were drawn, who will be part of the validation curve. To build the curve 1,179 eutrophic pregnant women with good gestational outcomes remained. The method GAMLSS (Generalized Additive Models of Location, Scale and Shape) from the software R was used for adjustment, which estimated the percentiles 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 and 97. After some exclusions, the second stage of the work used the 918 drawn eutrophic pregnant women with good outcomes and other 901 eutrophic pregnant women who had at least one unwanted gestational outcomes described above (except for multiple pregnancies and diabetes mellitus), in a total of 1.817 pregnant women for the validation group. With the percentiles estimated by the gestational weight curve, cutoff points were defined which determined the risk factors for the interest outcomes. The influence of risk factors on the outcomes was measured through the relative risk (RR) and its respective intervals with 95% confidence, estimated by Poisson regression with strong variance. The relative risks and their respective intervals of 95% confidence for exhibition at some point during pregnancy and for exhibition at some moment in each trimester. The percentiles were assessed with no adjustment for any possible confounding factor. Results: After testing several GAMLSS methods, the one which best adjusted the data was the one which used the distribution family BCPE (Box Cox of Exponential Power), with pb smoothing (B-splines), using two parameters and . The percentil 25 estimated was able to predict low birth weight, prematurity and SGA, whereas the percentil 75 can be used as a predictor of hypertensive disorders, macrosomia and LGA. Conclusion: the model obtained for the gestational weight curve construction indicated that the relationship between gestational weight and gestational age is not linear. The flexibility of the statistical methodology used in the study is sufficient to be applied using BMI instead of gestational weight. This methodology also presents a series of advantages concerning its modeling options. The adjusted percentile curves were efficient to predict adverse gestational outcomes. The methodology applied in this thesis can be replicated for all pre gestational BMI categories.
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Construção de curva de peso gestacional em uma coorte de gestantes brasileiras eutróficas usando modelos aditivos generalizados de localização, escala e forma

Mazzini, Ana Rita de Assumpção January 2015 (has links)
Introdução: O monitoramento do ganho de peso gestacional é de extrema importância nos cuidados pré-natais, pois pode evitar diversos desfechos desfavoráveis tanto para mãe quanto para o bebê. A maioria dos países utiliza algum tipo de referência para o acompanhamento do peso gestacional. Essas referências, muitas vezes, são baseadas em suas próprias populações ou em populações de outros países. Considerando-se que características populacionais variam de acordo com etnia, localização geográfica, hábitos alimentares, medidas antropométricas e condições socioeconômicas, dentre outros fatores, as recomendações baseadas em populações específicas são preferíveis para monitorar o peso gestacional. Várias metodologias são utilizadas para a construção de referências de peso gestacional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda utilizar estudos longitudinais, a partir de populações selecionadas com baixa prevalência de complicações maternas e fetais. No Brasil, as referências utilizadas para peso gestacional são baseadas em duas populações internacionais; essas populações não utilizaram estudos longitudinais para gerar as referências, o que faz com que o Brasil necessite desenvolver sua própria abordagem para o monitoramento do peso gestacional. Objetivo: Construir uma curva de peso gestacional a partir de uma coorte de gestantes brasileiras, utilizando a metodologia estatística recomendada pela OMS para a construção das curvas padrão de crescimento infantil. Método: Dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), estudo multicêntrico que reuniu gestantes de seis capitais brasileiras (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus e Fortaleza), foram utilizados para a construção da curva. Foram selecionadas 2.103 gestantes eutróficas, de acordo com IOM (Institute of Medicine) (2009), com bons desfechos gestacionais, ou seja, foram excluídas gestantes com diabetes mellitus gestacional, com distúrbios hipertensivos, com gestações múltiplas e com partos prematuros (<37 semanas de gestação); excluíram-se também casos de gestantes com recém-nascidos de baixo peso ao nascer (BPN) ou com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), bem como casos de macrossomia. Dentre essas gestantes eutróficas, foram sorteadas 918, que irão fazer parte da validação da curva. Para a construção da curva, ficaram 1.179 gestantes eutróficas com bons desfechos gestacionais. Para o ajuste, foi utilizado o método GAMLSS (Modelos Aditivos Generalizados de Localização, Escala e Forma) do software R, que estimou os percentis 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 e 97. Após algumas exclusões, a segunda etapa do trabalho utilizou as 918 sorteadas (gestantes eutróficas com bons desfechos) e mais 901 gestantes eutróficas que tinham pelo menos um dos desfechos gestacionais indesejáveis descritos acima (com exceção de gestações múltiplas e diabetes mellitus), totalizando 1.817 gestantes para o grupo de validação. Com os percentis estimados pela curva de peso gestacional, foram definidos pontos de corte que determinaram os fatores de risco para os desfechos de interesse. A influência dos fatores de risco sobre os desfechos foi medida através do risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos, com 95% de confiança, estimados através de regressão de Poisson com variância robusta. Os riscos relativos e seus respectivos intervalos de 95% de confiança foram estimados para a exposição em algum momento da gestação e para a exposição em algum momento dentro de cada trimestre. Os percentis foram avaliados sem ajustar para nenhum possível fator de confusão. Resultados: Após testados vários modelos GAMLSS, o que melhor ajustou os dados foi o que utilizou a família de distribuição BCPE (Box Cox de Potência Exponencial), com suavizador pb (B-splines), utilizando dois parâmetros e . O percentil 25 estimado foi capaz de predizer baixo peso ao nascer, prematuridade e PIG; já o percentil 75 pôde ser utilizado como preditor de distúrbios hipertensivos, macrossomia e GIG. Conclusão: o modelo obtido para a construção da curva de peso gestacional indicou que a relação entre peso gestacional e idade gestacional não é linear. A flexibilidade da metodologia estatística utilizada no estudo é suficiente para que possa ser aplicada utilizando-se o Índice de Massa corporal (IMC) em vez de peso gestacional. Essa metodologia também apresenta uma série de vantagens no que diz respeito às suas opções de modelagem. As curvas de percentis ajustadas foram eficientes em predizer desfechos gestacionais adversos. A metodologia aplicada nesta tese pode ser replicada para todas as categorias de IMC pré-gestacional. / Introduction: Monitoring gestational weight gain is extremely important in prenatal care, as it can avoid a series of unfavorable outcomes both for the mother and for the baby. Most countries use some kind of reference to follow up gestational weight. These references are often based in their own populations or in populations from other countries. Considering that population characteristics vary according to ethnics, geographical location, eating habits, anthropometric measures and socio-economic conditions, among other factors, recommendations based on specific populations are preferable to measure gestational weight. Several methodologies are used in the construction of references of gestational weight. WHO (World Health Organization) recommends using longitudinal studies based on selected populations with low prevalence of maternal and fetal complications. In Brazil the references used for gestational weight are based in two international populations which did not use longitudinal studies to generate the references, which brings to Brazil the need to develop its own approach to monitor gestational weight. Purpose: Build a gestational weight curve based on a Brazilian pregnant women cohort using the statistical methodology recommended by WHO to build standard curves of child growth. Method: Data from the Brazilian Gestational Diabetes Study, multicentric study which gathered women from six Brazilian capital cities (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus and Fortaleza), was used to build the curve. 2,103 eutrophic pregnant women were selected, according to the IOM (Institute of Medicine) (2009), with good gestational outcomes, that is, there was an exclusion of pregnant women with: gestational diabetes mellitus, hypertensive disorders, multiple pregnancies, preterm deliveries (less than 37 weeks), newborns with low birth weight (LBW), large for gestational age newborns (LGA), small for gestational age newborns (SGA), and macrosomia. From these eutrophic pregnant women, 918 were drawn, who will be part of the validation curve. To build the curve 1,179 eutrophic pregnant women with good gestational outcomes remained. The method GAMLSS (Generalized Additive Models of Location, Scale and Shape) from the software R was used for adjustment, which estimated the percentiles 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 and 97. After some exclusions, the second stage of the work used the 918 drawn eutrophic pregnant women with good outcomes and other 901 eutrophic pregnant women who had at least one unwanted gestational outcomes described above (except for multiple pregnancies and diabetes mellitus), in a total of 1.817 pregnant women for the validation group. With the percentiles estimated by the gestational weight curve, cutoff points were defined which determined the risk factors for the interest outcomes. The influence of risk factors on the outcomes was measured through the relative risk (RR) and its respective intervals with 95% confidence, estimated by Poisson regression with strong variance. The relative risks and their respective intervals of 95% confidence for exhibition at some point during pregnancy and for exhibition at some moment in each trimester. The percentiles were assessed with no adjustment for any possible confounding factor. Results: After testing several GAMLSS methods, the one which best adjusted the data was the one which used the distribution family BCPE (Box Cox of Exponential Power), with pb smoothing (B-splines), using two parameters and . The percentil 25 estimated was able to predict low birth weight, prematurity and SGA, whereas the percentil 75 can be used as a predictor of hypertensive disorders, macrosomia and LGA. Conclusion: the model obtained for the gestational weight curve construction indicated that the relationship between gestational weight and gestational age is not linear. The flexibility of the statistical methodology used in the study is sufficient to be applied using BMI instead of gestational weight. This methodology also presents a series of advantages concerning its modeling options. The adjusted percentile curves were efficient to predict adverse gestational outcomes. The methodology applied in this thesis can be replicated for all pre gestational BMI categories.
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"Estimativa ultra-sonográfica e clínica do peso fetal" / Ultrasound and clinical fetal weight estimation

Aline Girotto Ricci 10 May 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eficácia da estimativa ultra-sonográfica e clínica na predição do peso fetal; analisar fatores maternos e fetais que poderiam interferir na estimativa ultra-sonográfica do peso fetal. Foram realizadas 212 avaliações, em até 24 horas do parto. Os fatores maternos avaliados foram peso, IMC e distância entre a pele e o útero; e os fetais constaram de apresentação, posição de dorso, localização e espessura placentárias, peso fetal e ILA. A estimativa ultra-sonográfica do peso fetal apresenta boa acurácia, já a clínica mostrou-se satisfatória na predição do peso no nascimento, embora com desempenho inferior à avaliação ultra-sonográfica. Quanto maior a distância entre a pele e o útero materno e quanto menor o peso fetal maior o erro na estimativa do peso / This study was designed to evaluate the accuracy of ultrasound and clinical fetal weight estimation; evaluate maternal and/or fetal factors that could interfere in ultrasound estimation of fetal weight and, compare the accuracy of ultrasound versus clinical fetal weight estimations. 212 estimation of fetal was performed within 24 hours to delivery. The maternal factors examined were: weight, BMI, skin to uterus distance, and as fetal factors: presentation, position, fetal weight, placental localization and thickness and AFI. Ultrasound presented good accuracy in the estimation of fetal weight. Thick distances between skin to uterus and small fetuses are associated to higher errors in estimating fetal weight. Clinical estimation of fetal weight was satisfactory in the prediction of birth weight, however with lower accuracy than ultrasound
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Construção de curva de peso gestacional em uma coorte de gestantes brasileiras eutróficas usando modelos aditivos generalizados de localização, escala e forma

Mazzini, Ana Rita de Assumpção January 2015 (has links)
Introdução: O monitoramento do ganho de peso gestacional é de extrema importância nos cuidados pré-natais, pois pode evitar diversos desfechos desfavoráveis tanto para mãe quanto para o bebê. A maioria dos países utiliza algum tipo de referência para o acompanhamento do peso gestacional. Essas referências, muitas vezes, são baseadas em suas próprias populações ou em populações de outros países. Considerando-se que características populacionais variam de acordo com etnia, localização geográfica, hábitos alimentares, medidas antropométricas e condições socioeconômicas, dentre outros fatores, as recomendações baseadas em populações específicas são preferíveis para monitorar o peso gestacional. Várias metodologias são utilizadas para a construção de referências de peso gestacional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda utilizar estudos longitudinais, a partir de populações selecionadas com baixa prevalência de complicações maternas e fetais. No Brasil, as referências utilizadas para peso gestacional são baseadas em duas populações internacionais; essas populações não utilizaram estudos longitudinais para gerar as referências, o que faz com que o Brasil necessite desenvolver sua própria abordagem para o monitoramento do peso gestacional. Objetivo: Construir uma curva de peso gestacional a partir de uma coorte de gestantes brasileiras, utilizando a metodologia estatística recomendada pela OMS para a construção das curvas padrão de crescimento infantil. Método: Dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), estudo multicêntrico que reuniu gestantes de seis capitais brasileiras (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus e Fortaleza), foram utilizados para a construção da curva. Foram selecionadas 2.103 gestantes eutróficas, de acordo com IOM (Institute of Medicine) (2009), com bons desfechos gestacionais, ou seja, foram excluídas gestantes com diabetes mellitus gestacional, com distúrbios hipertensivos, com gestações múltiplas e com partos prematuros (<37 semanas de gestação); excluíram-se também casos de gestantes com recém-nascidos de baixo peso ao nascer (BPN) ou com recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), bem como casos de macrossomia. Dentre essas gestantes eutróficas, foram sorteadas 918, que irão fazer parte da validação da curva. Para a construção da curva, ficaram 1.179 gestantes eutróficas com bons desfechos gestacionais. Para o ajuste, foi utilizado o método GAMLSS (Modelos Aditivos Generalizados de Localização, Escala e Forma) do software R, que estimou os percentis 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 e 97. Após algumas exclusões, a segunda etapa do trabalho utilizou as 918 sorteadas (gestantes eutróficas com bons desfechos) e mais 901 gestantes eutróficas que tinham pelo menos um dos desfechos gestacionais indesejáveis descritos acima (com exceção de gestações múltiplas e diabetes mellitus), totalizando 1.817 gestantes para o grupo de validação. Com os percentis estimados pela curva de peso gestacional, foram definidos pontos de corte que determinaram os fatores de risco para os desfechos de interesse. A influência dos fatores de risco sobre os desfechos foi medida através do risco relativo (RR) e seus respectivos intervalos, com 95% de confiança, estimados através de regressão de Poisson com variância robusta. Os riscos relativos e seus respectivos intervalos de 95% de confiança foram estimados para a exposição em algum momento da gestação e para a exposição em algum momento dentro de cada trimestre. Os percentis foram avaliados sem ajustar para nenhum possível fator de confusão. Resultados: Após testados vários modelos GAMLSS, o que melhor ajustou os dados foi o que utilizou a família de distribuição BCPE (Box Cox de Potência Exponencial), com suavizador pb (B-splines), utilizando dois parâmetros e . O percentil 25 estimado foi capaz de predizer baixo peso ao nascer, prematuridade e PIG; já o percentil 75 pôde ser utilizado como preditor de distúrbios hipertensivos, macrossomia e GIG. Conclusão: o modelo obtido para a construção da curva de peso gestacional indicou que a relação entre peso gestacional e idade gestacional não é linear. A flexibilidade da metodologia estatística utilizada no estudo é suficiente para que possa ser aplicada utilizando-se o Índice de Massa corporal (IMC) em vez de peso gestacional. Essa metodologia também apresenta uma série de vantagens no que diz respeito às suas opções de modelagem. As curvas de percentis ajustadas foram eficientes em predizer desfechos gestacionais adversos. A metodologia aplicada nesta tese pode ser replicada para todas as categorias de IMC pré-gestacional. / Introduction: Monitoring gestational weight gain is extremely important in prenatal care, as it can avoid a series of unfavorable outcomes both for the mother and for the baby. Most countries use some kind of reference to follow up gestational weight. These references are often based in their own populations or in populations from other countries. Considering that population characteristics vary according to ethnics, geographical location, eating habits, anthropometric measures and socio-economic conditions, among other factors, recommendations based on specific populations are preferable to measure gestational weight. Several methodologies are used in the construction of references of gestational weight. WHO (World Health Organization) recommends using longitudinal studies based on selected populations with low prevalence of maternal and fetal complications. In Brazil the references used for gestational weight are based in two international populations which did not use longitudinal studies to generate the references, which brings to Brazil the need to develop its own approach to monitor gestational weight. Purpose: Build a gestational weight curve based on a Brazilian pregnant women cohort using the statistical methodology recommended by WHO to build standard curves of child growth. Method: Data from the Brazilian Gestational Diabetes Study, multicentric study which gathered women from six Brazilian capital cities (Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Manaus and Fortaleza), was used to build the curve. 2,103 eutrophic pregnant women were selected, according to the IOM (Institute of Medicine) (2009), with good gestational outcomes, that is, there was an exclusion of pregnant women with: gestational diabetes mellitus, hypertensive disorders, multiple pregnancies, preterm deliveries (less than 37 weeks), newborns with low birth weight (LBW), large for gestational age newborns (LGA), small for gestational age newborns (SGA), and macrosomia. From these eutrophic pregnant women, 918 were drawn, who will be part of the validation curve. To build the curve 1,179 eutrophic pregnant women with good gestational outcomes remained. The method GAMLSS (Generalized Additive Models of Location, Scale and Shape) from the software R was used for adjustment, which estimated the percentiles 3, 5, 10, 25, 75, 90, 95 and 97. After some exclusions, the second stage of the work used the 918 drawn eutrophic pregnant women with good outcomes and other 901 eutrophic pregnant women who had at least one unwanted gestational outcomes described above (except for multiple pregnancies and diabetes mellitus), in a total of 1.817 pregnant women for the validation group. With the percentiles estimated by the gestational weight curve, cutoff points were defined which determined the risk factors for the interest outcomes. The influence of risk factors on the outcomes was measured through the relative risk (RR) and its respective intervals with 95% confidence, estimated by Poisson regression with strong variance. The relative risks and their respective intervals of 95% confidence for exhibition at some point during pregnancy and for exhibition at some moment in each trimester. The percentiles were assessed with no adjustment for any possible confounding factor. Results: After testing several GAMLSS methods, the one which best adjusted the data was the one which used the distribution family BCPE (Box Cox of Exponential Power), with pb smoothing (B-splines), using two parameters and . The percentil 25 estimated was able to predict low birth weight, prematurity and SGA, whereas the percentil 75 can be used as a predictor of hypertensive disorders, macrosomia and LGA. Conclusion: the model obtained for the gestational weight curve construction indicated that the relationship between gestational weight and gestational age is not linear. The flexibility of the statistical methodology used in the study is sufficient to be applied using BMI instead of gestational weight. This methodology also presents a series of advantages concerning its modeling options. The adjusted percentile curves were efficient to predict adverse gestational outcomes. The methodology applied in this thesis can be replicated for all pre gestational BMI categories.
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Influência do controle glicêmico no potencial de crescimento fetal em pacientes com diabetes melito gestacional / Influence of glycemic control on fetal growth potential in patients with gestational diabetes

Trindade, Thatianne Coutheux 31 October 2012 (has links)
O Diabetes melito gestacional (DMG) está relacionado ao crescimento fetal exagerado. Entender a influência do controle glicêmico no padrão do crescimento fetal auxilia na identificação dos fetos com maior risco de desvios da normalidade. Objetivo: comparar o crescimento fetal em pacientes com DMG segundo o controle glicêmico. Método: estudo retrospectivo com 89 gestantes da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de maio de 2005 a junho de 2011. Foram incluídas apenas pacientes com gestações únicas e com DMG diagnosticado pelo teste de tolerância oral à glicose de 100 gramas ou 75 gramas, sem doenças maternas que interferem no ganho de peso fetal, sem malformações fetais ou tabagismo. Todas as gestantes realizaram retornos semanais no pré-natal especializado, dieta para diabetes, controle glicêmico diário e uso de insulina quando necessário. Foi introduzida insulina quando 30% ou mais das glicemias capilares aferidas em uma semana eram superiores a: jejum> 95 mg/dl, 1hora pós-prandial> 140 mg/dl ou 2 horas pós-prandial> 120 mg/dl. As gestantes foram divididas para análise dos dados em dois grupos: se apresentassem menos de 30% de hiperglicemias em todas as glicemias capilares aferidas eram alocadas no grupo 1 (n= 65), e caso contrário no grupo 2 (n=24). Elas realizaram três ultrassonografias (USG): USG 0 (entre 18 a 24 semanas), USG 1 (início do tratamento do DMG) e USG 2 (final do tratamento). Foram analisadas as médias dos percentis do peso e da circunferência abdominal fetal para avaliação do padrão do crescimento fetal, e o ganho de peso fetal entre os USG. Resultados: Não houve diferenças quanto à: idade materna e índice de massa corpórea pré-gestacional; ganho de peso materno no pré-natal; idade gestacional do diagnóstico do DMG e do início do tratamento; idade gestacional da realização das USG. As médias glicêmicas foram de 98,7 mg/dl no grupo 1 e de 111,9 mg/dl no grupo 2 (p<0,001). O uso de insulina foi de 16,9% vs. 87,5%; p<0, 001 nos grupos 1 e 2, respectivamente. O valor da hemoglobina glicada no diagnóstico de DMG foi maior no grupo 2 (5,52% vs. 5,93%; p<0,001). Os percentis do peso fetal foram semelhantes entre os grupos no USG 0 e no USG 1, porém significativamente maiores no grupo 2 no USG 2 (p=0,02). Os percentis da circunferência abdominal fetal foram significativamente maiores no grupo 2 no USG 1 e USG 2. O grupo 2 apresentou um maior ganho de peso fetal (27,53 gramas/dia vs. 33,43gramas/dia; p=0,001) e um maior peso ao nascer (3247g. vs. 3499g.; p=0,025). Conclusões: O controle glicêmico influenciou no peso fetal, as gestantes que apresentaram mais de 30% de hiperglicemia durante o pré-natal apresentaram maior velocidade de ganho de peso fetal durante o tratamento e recém-nascidos com maior peso ao nascer. O percentil da circunferência abdominal fetal parece modificar antes que o percentil do peso fetal e seria um marcador mais sensível de alterações no potencial de crescimento fetal. / Gestational diabetes (GDM) is related to overgrowth fetal. Objective: To evaluate fetal growth in patients with gestational diabetes (GD) according to glycemic control. Methods: Eighty-nine pregnant women seen at the Obstetric Clinic of the University Hospital, University of São Paulo School of Medicine, between May 2005 and June 2011 were studied retrospectively. The study included non-smoking women with singleton pregnancies and GD diagnosed by the 100- or 75-g oral glucose tolerance test. The patients had no maternal disease interfering with fetal weight gain and there were no fetal malformations. All women attended weekly specialized prenatal care, consumed a diabetes diet, performed daily glycemic control, and used insulin when necessary. Insulin was introduced when >=30% of the capillary glucose measurements obtained in one week were >95 mg/dl (fasting), >140 mg/dl (1 h postprandial), or >120 mg/dl (2 h postprandial). The women were divided into two groups according to the frequency of hyperglycemic episodes in all capillary glucose measurements obtained during treatment: group 1 (n = 65, <=30%), and group 2 (n = 24, >30%). Ultrasound (US) was performed at three time points for the comparison of mean fetal weight and abdominal circumference percentiles and fetal weight gain (g/day): US0 (18 to 24 weeks), US1 (at the beginning of treatment of GD), and US2 (at the end of treatment) Results: The two groups did not differ in terms of maternal age, pregestational BMI, prenatal maternal weight gain, gestational age at the diagnosis of GD, time of onset of treatment, or gestational age at US. Mean glycemia was 98.7 mg/dl in group 1 and 111.9 mg/dl in group 2 (p<0.001). Insulin was used by 16.9% of the patients of group 1 vs. 87.5% of group 2 (p<0.001). HbA1c at diagnosis of GD was higher in group 2 (5.52% vs. 5.93%; p<0.001). Fetal weight percentiles were similar in the two groups at US0 and US1, but significantly higher in group 2 at US2 (p=0.02). Abdominal circumference percentiles were significantly higher in group 2 at US1 and US2. Fetal weight gain (27.5 vs. 33.4 g/day; p=0.001) and birthweight (3247 vs. 3499 g; p=0.025) were higher in group 2. Conclusions: The pattern of fetal growth in patients with GD varies according to glycemic control. The fetal growth velocity and newborn birthweight were higher in women who presented >30% of hyperglycemic episodes during treatment of GD. The abdominal circumference percentile seems to change before the weight percentile and would be a more sensitive marker of altered fetal growth.
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Influência do controle glicêmico no potencial de crescimento fetal em pacientes com diabetes melito gestacional / Influence of glycemic control on fetal growth potential in patients with gestational diabetes

Thatianne Coutheux Trindade 31 October 2012 (has links)
O Diabetes melito gestacional (DMG) está relacionado ao crescimento fetal exagerado. Entender a influência do controle glicêmico no padrão do crescimento fetal auxilia na identificação dos fetos com maior risco de desvios da normalidade. Objetivo: comparar o crescimento fetal em pacientes com DMG segundo o controle glicêmico. Método: estudo retrospectivo com 89 gestantes da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de maio de 2005 a junho de 2011. Foram incluídas apenas pacientes com gestações únicas e com DMG diagnosticado pelo teste de tolerância oral à glicose de 100 gramas ou 75 gramas, sem doenças maternas que interferem no ganho de peso fetal, sem malformações fetais ou tabagismo. Todas as gestantes realizaram retornos semanais no pré-natal especializado, dieta para diabetes, controle glicêmico diário e uso de insulina quando necessário. Foi introduzida insulina quando 30% ou mais das glicemias capilares aferidas em uma semana eram superiores a: jejum> 95 mg/dl, 1hora pós-prandial> 140 mg/dl ou 2 horas pós-prandial> 120 mg/dl. As gestantes foram divididas para análise dos dados em dois grupos: se apresentassem menos de 30% de hiperglicemias em todas as glicemias capilares aferidas eram alocadas no grupo 1 (n= 65), e caso contrário no grupo 2 (n=24). Elas realizaram três ultrassonografias (USG): USG 0 (entre 18 a 24 semanas), USG 1 (início do tratamento do DMG) e USG 2 (final do tratamento). Foram analisadas as médias dos percentis do peso e da circunferência abdominal fetal para avaliação do padrão do crescimento fetal, e o ganho de peso fetal entre os USG. Resultados: Não houve diferenças quanto à: idade materna e índice de massa corpórea pré-gestacional; ganho de peso materno no pré-natal; idade gestacional do diagnóstico do DMG e do início do tratamento; idade gestacional da realização das USG. As médias glicêmicas foram de 98,7 mg/dl no grupo 1 e de 111,9 mg/dl no grupo 2 (p<0,001). O uso de insulina foi de 16,9% vs. 87,5%; p<0, 001 nos grupos 1 e 2, respectivamente. O valor da hemoglobina glicada no diagnóstico de DMG foi maior no grupo 2 (5,52% vs. 5,93%; p<0,001). Os percentis do peso fetal foram semelhantes entre os grupos no USG 0 e no USG 1, porém significativamente maiores no grupo 2 no USG 2 (p=0,02). Os percentis da circunferência abdominal fetal foram significativamente maiores no grupo 2 no USG 1 e USG 2. O grupo 2 apresentou um maior ganho de peso fetal (27,53 gramas/dia vs. 33,43gramas/dia; p=0,001) e um maior peso ao nascer (3247g. vs. 3499g.; p=0,025). Conclusões: O controle glicêmico influenciou no peso fetal, as gestantes que apresentaram mais de 30% de hiperglicemia durante o pré-natal apresentaram maior velocidade de ganho de peso fetal durante o tratamento e recém-nascidos com maior peso ao nascer. O percentil da circunferência abdominal fetal parece modificar antes que o percentil do peso fetal e seria um marcador mais sensível de alterações no potencial de crescimento fetal. / Gestational diabetes (GDM) is related to overgrowth fetal. Objective: To evaluate fetal growth in patients with gestational diabetes (GD) according to glycemic control. Methods: Eighty-nine pregnant women seen at the Obstetric Clinic of the University Hospital, University of São Paulo School of Medicine, between May 2005 and June 2011 were studied retrospectively. The study included non-smoking women with singleton pregnancies and GD diagnosed by the 100- or 75-g oral glucose tolerance test. The patients had no maternal disease interfering with fetal weight gain and there were no fetal malformations. All women attended weekly specialized prenatal care, consumed a diabetes diet, performed daily glycemic control, and used insulin when necessary. Insulin was introduced when >=30% of the capillary glucose measurements obtained in one week were >95 mg/dl (fasting), >140 mg/dl (1 h postprandial), or >120 mg/dl (2 h postprandial). The women were divided into two groups according to the frequency of hyperglycemic episodes in all capillary glucose measurements obtained during treatment: group 1 (n = 65, <=30%), and group 2 (n = 24, >30%). Ultrasound (US) was performed at three time points for the comparison of mean fetal weight and abdominal circumference percentiles and fetal weight gain (g/day): US0 (18 to 24 weeks), US1 (at the beginning of treatment of GD), and US2 (at the end of treatment) Results: The two groups did not differ in terms of maternal age, pregestational BMI, prenatal maternal weight gain, gestational age at the diagnosis of GD, time of onset of treatment, or gestational age at US. Mean glycemia was 98.7 mg/dl in group 1 and 111.9 mg/dl in group 2 (p<0.001). Insulin was used by 16.9% of the patients of group 1 vs. 87.5% of group 2 (p<0.001). HbA1c at diagnosis of GD was higher in group 2 (5.52% vs. 5.93%; p<0.001). Fetal weight percentiles were similar in the two groups at US0 and US1, but significantly higher in group 2 at US2 (p=0.02). Abdominal circumference percentiles were significantly higher in group 2 at US1 and US2. Fetal weight gain (27.5 vs. 33.4 g/day; p=0.001) and birthweight (3247 vs. 3499 g; p=0.025) were higher in group 2. Conclusions: The pattern of fetal growth in patients with GD varies according to glycemic control. The fetal growth velocity and newborn birthweight were higher in women who presented >30% of hyperglycemic episodes during treatment of GD. The abdominal circumference percentile seems to change before the weight percentile and would be a more sensitive marker of altered fetal growth.

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