Return to search

Avaliação da abordagem terapeutica no carcinoma la1 do colo uterino

Orientadores: Kazue Panetta, Julio Cesar Teixeira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T03:39:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Barbosa_SergioBruno_D.pdf: 5827899 bytes, checksum: c4ab1ab642aabaa309798bccc1b3948d (MD5)
Previous issue date: 2002 / Resumo: OBJETIVO: Avaliar a conduta pós conização segundo as margens cirúrgicas, profundidade de invasão e extensão glandular e a ocorrência de recidivas e o tempo livre de doenças em mulheres com carcinoma do colo uterino Estádio la1.SUJEITOS E MÉTODOS: estudo descritivo, com 104 mulheres com diagnóstico de carcinoma la1 do colo uterino atendidas e tratadas no CAISM, UNICAMP, no período de 1992 a 2001 e seguidas por dois anos ou mais. Avaliou-se a associação entre a idade da paciente, as características histológicas da lesão como profundidade de invasão, extensão glandular e margens cirúrgicas, e o tipo de conização, se a bisturi frio ou por CAF, com a conduta pós-conização, se seguimento ou histerectomia, com a ocorrência de recidiva e com o tempo livre de doença. Os dados foram avaliados pelo teste exato de Fisher, curvas de Kaplan Meier e teste de Wilcoxon para análise de sobrevivência.
RESULTADOS: das 104 mulheres avaliadas 61 (58%) foram submetidas a histerectomia pós-conização e 43 (42%) foram para seguimento exclusivo. O tratamento com preservação do útero foi mais freqüente nas mulheres mais jovens, até 35 anos de idade (p=0,005). Todas as pacientes que tiveram margens comprometidas na conização evoluíram para histerectomia. Observou-se que 42,4% das pacientes com invasão estromal até um milímetro e 36,9% daquelas que tinham mais que um milímetro e até três milímetros de invasão foram para tratamento apenas com conização (p=0,34). O tratamento com preservação uterina foi realizado em metade das mulheres sem extensão glandular e um terço daquelas com extensão glandular (p=0,26). A taxa de recidiva nas mulheres submetidas ao tratamento apenas com conização foi de 11,6% contra 4,9% nas pacientes submetidas à histerectomia, diferença esta não significativa (p=0,27). As recidivas tenderam a ocorrer mais precocemente nas mulheres submetidas a tratamento conservador (p=0,05). CONCLUSÃO: a conduta conservadora com preservação do útero é factível como tratamento de mulheres com carcinoma la1 do colo uterino, podendo ser uma alternativa eficaz para o manejo das pacientes com margens livres à conização e seguimento adequado / Abstract: OBJECTIVES: to evaluate post-conization management according to surgical margins, the depth of invasion, glandular extension, recurrence rate and the disease-free period in women with Stage IA 1 cervical microinvasive carcinoma. SUBJECTS AND METHODS: a descriptive study with 104 women diagnosed with Stage IA 1 cervical microinvasive carcinoma, attended and treated at CAISM, UNICAMP from 1992 to 2001, who were followed up for two years or more. The association between the patient's age, histologic characteristics of the lesion (eg, the depth of invasion, glandular extension and surgical margins), type of cervical conization (via cold knife or LEEP), and post-conization management (with follow up ar hysterectomy) and the disease-free period were evaluated. Data were evaluated using the Fisher exact test, Kaplan-Meier curves and the Wilcoxon test for survival analysis. RESUL TS: Of the 104 women evaluated, 61 (58%) underwent hysterectomy after conization and 43 (42%) were submitted solely to follow-up. Treatment with uterine conservation was more frequent in younger women, up to 35 years of age (p=0.005). Ali patients presenting with compromised margins on conization evolved to hysterectomy. It was observed that 42,4% of the patients with cervical stromal invasion up to 1 mm in depth and 36,9% of those with cervical stromal invasion more than 1 mm in depth and up to 3 mm in depth were treated solely with conization (p=0.34). Conservative treatment preserving the uterus was performed in half of women with no glandular extension and in one third of those with glandular extension (p=0.26). The recurrence rate in women submitted to treatment solely with conization was 11.6% against 4.9% of patients submitted to hysterectomy, which was not a significant difference (p=0.27). Recurrences tended to occur earlier in women submitted to conservative treatment (p=0.05). CONCLUSION: Conservative management with uterine conservation is a feasible treatment for women with Stage IA 1 cervical carcinoma and may be an effective alternative treatment for women with negative margins on conization and an adequate follow-u / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312743
Date27 February 2002
CreatorsBarbosa, Sergio Bruno
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Teixeira, Júlio César, 1965-, Panetta, Kazue, 1938-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format98p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds