Return to search

Variação circadiana na habituação da resposta exploratoria a estimulos sonoros em pombos (Columba livia), submetidos a condições de claro-escuro e de claro constante

Orientador : Elenice A. de Moraes Ferrari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T15:14:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Valentinuzzi_VeronicaSandra_M.pdf: 9676388 bytes, checksum: 7ba40decaf762ec8f498b7fe7bfbb25f (MD5)
Previous issue date: 1993 / Resumo: Este trabalho analisou a habituação a sons no contexto da organização temporal do comportamento. O processo de habituação da resposta exploratória ao som foi analisado em três experimentos. O objetivo principal desses experimentos foi a análise dessa resposta em função do horário das sessões de habituação, i.e., matutinas ou vespertinas Os experimentos diferiram quanto aos ciclos de iluminação aos quais pombos adultos foram expostos: ciclo claro-escuro de 12:12h, no Experimento 1; claro continuo, no Experimento 2; e dois dias de claro continuo, interposto a um ciclo claro-escuro de 12:12h, no Experimento 3. Os três experimentos foram igualados quanto aos horários de teste. Os testes matutinos foram realizados às 7:30h, uma hora após o acender da luz, e às 19:30h. uma hora após o desligar da luz. Os pombos foram submetidos a apresentações de um som de 1000-Hz, 83-dB, 1s (estimulo A), a cada 30 s, até habituação das respostas exploratórias ou até um máximo de 100 estimulos, quando o critério de aprendizagem não era observado O critério de aprendizagem estabelecia a ocorrência de 10 estimulos sem o registro de respostas exploratórias. Uma segunda sessão de habituação, com a apresentação de um som de 500-Hz, 85-dB, 1s (estimulo B>, foi realizada 24h depois. O reteste, com a mesma sequência de procedimentos e inversão do horário de teste. foi realizado 18 dias ap6s a segunda sessão. Os resultados do Experimento 1 mostraram que nos testes noturnos, em comparação com os matutinos. houve um maior número de estimulações até habituação (p(O.05), tanto para o estímulo A quanto para o estimulo B. No Experimento 2 foram observadas diferenças na velocidade da habituação nos testes matutinos e noturnos, apenas nas sessees com o estimulo A (p(0,05). Os pombos expostos a dois dias de iluminação continua antes dos testes do Experimento 3 também mostraram uma di~erença noite-dia embora não significante. O conjunto de dados desses exxperimentos sugerem uma organização temporal dos processos de habituação e colocam questões relativas ao significado biológico da estimulação sonora em condições de claro e de escuro. As diferenças observadas entre os três experimentos também sugerem uma função para a melatonina na regulação desses processos. Os pombos mantidos sob iluminação constante e aqueles que ~oram expostos a dois dias de luz continua antes do teste. provavelmente caracterizados por baixos niveis de melatonina plasmática. mostraram menor velocidade de habituação em comparação com os pombos mantidos em ciclo claroescuro. Os baixos níveis de melatonina poderiam atuar no sentido de uma facilitação da habituação. Também foi argumentado um possivel efeito de estresse devido à exposição a dois dias de luz continua. Nesta condição provavelmente não haveria tempo suficiente para adaptações à nova situação de iluminação. A caracterização precisa dessas diferenças noite-dia na habituação ao som como expressão de um ritmo circadiano necessita ainda de outros estudos / Abstract: The present work investigated habituation learning to acoustic stimulation in the context of temporal organization of behavior. The process of habituation of the exploratory responses to sound was analvsed in three experiments. The main purpose of these experiments was the analysis of these responses as function of the time of habituation sessions, i.e., mornins or nisht tests. The experiments differed in relation to the light cycles to which adult pigeons were exposed : 12:12h light-dark cycle in Experiment 1; continuous ilumination in Experiment 2 and twodays of continuous ilumination interposedto a 12:12 light-dark cycle, in Experiment3. Time for testins was matched for the three experimentswith morning tests at 7:30 a.m., one hour after light onset. and night tests at 7:30 p.m., one hour after turn out of light. Piseons were exposed to 1000-Hz.83-dB. ls sound (stimulus A) at 30 seconds intervals until habituation of the exploratory and startle response or until a maximum of 100 stimulus when the learning criterion was not observed. The learnins criterionwas 10 trials without the occurrence of these responses. Twenty-fourhours after habituation to stimulus A the birds were tested with a SOO-Hz, 8S-dB, 1s sound (stimulus B). Retesting. with the same sequence of proceduresbut reversal of the time of test was carried out 18 days after stimulus B habituation. Results from Experiment 1 showed an increased number of habituation trials in nocturnal (p(0,05) as compared to the morning tests for both stimulus A and B. The number of trials until habituation in the Experiment 2 showed differences between morning-night test onlv for stimulus A session. Pigeons exposed to two-davs Df continuous ilumination in Experiment 3 also showed a morning-night difference. although it was not significant. Taken together the data from these experiments suggest one temporal organization of the habituation learning processes and raises issues concerning the biological meaning of sound stimulation in light and dark environmental conditions. The differences observed between the three experiments also sugsest a role for the melatonin hormone in these processes. Pigeons maintained under continuous lisht or exposed to two-days of continuous il1umination prior to tests. which were probably characterized by decreased levels of melatonin, showed facilitation of habituationwhen compared to pigeons maintained under light-darkcycle. The lower levels of melatonin may act toward a facilitation of habituation. lt was also arsued a possible stress variable due to exposition to two-days ofcontinuous lisht. In this condition the animaIs probablv did not have enough time for adaptation to the new situation of constant light. Further studies are necessary for a precise characterization of those morning-night differences in habituation to sound as expression of a circadian rhvthmiticy / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/314136
Date18 July 2018
CreatorsValentinuzzi, Veronica Sandra
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Ferrari, Elenice Aparecida de Moraes, 1945-2015
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format[109]f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds