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Estudo de rotavirus em crianças sob atendimento ambulatorial na cidade de São Paulo

Orientador : Antonio F. Pestana de Castro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:15:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Os rotavírus são uma das principais causas de diarréia em crianças menores que 5 anos de idade, principalmente nos países em desenvolvimento, onde a taxa de mortalidade tem se mostrado bastante alta. A infecção por rotavírus é auto-limitada, leva à descamação rápida e intensa do epitélio colunar das vilosidades do intestino delgado e acarreta o encurtamento e atrofia das vilosidades intestinais a nível do intestino delgado, Consequentemente, há um prejuízo no processo de absorção-digestão advindo uma diarréia do tipo osmótica por má-absorção, que persiste até a reposição do epitélio colunar das vilosidades. Os rotavírus estão classificados como um gênero separado na família Reoviridae sendo compostos por 2 capsídeos (interno e externo) e 11 segmentos de RNA(ds). Os rotavirus são encontrados no homem e em várias espécies animais sendo morfologica, bioquímica e antigenicamente similares, por apresentarem antígenos de grupo comuns, associados ao capsídeo interno. Antígenos tipo-específicos estão ligados ao capsídeo externo. No nosso trabalho foram analisadas 1010 amostras de fezes de crianças, sob atendimento ambulatorial na cidade de São Paulo, sendo que 505 destas apresentavam diarréia no momento da coleta e 505 eram provenientes de crianc;::assem diarréia. Para cada amostra de fezes com diarréia foi coletada no mesmo dia uma outra amostra de criança sem diarréia para servir como controle. Todas as amostras foram analisadas em eletroforese em amostras positivas. Do total de 75 amostras positivas para rotavírus, 68 amostras (13,46%) foram identificadas em crianças com diarréia e 7 amostras (1,38%) em crianças sem diarréia e em 59 amostras foi possível classificar 17 perfis eletroforéticos diferentes. A maior frequência de rotavírus ocorreu em crianças na faixa etária de 13 a 24 meses de idade e foi durante os meses mais frios do ano (abril a julho de 1989) que houve uma maior incidência da doença Para melhor caracterização sorológica, as amostras foram testadas em um ensaio imunoenzimático (EIE) para a determinação do subgrupo a que pertenciam. Das 70 amostras analisadas, 3 amostras (4,28%) foram detectadas como pertencentes ao subgrupo I, sendo 2 delas com o padrão de migração longo de acordo com o EGPA, 39 amostras (55,17% ao subgrupo lI, 1 amostra (1,42% com especificidade aos subgrupos I e II. Esta em EGPA demonstrou a presença de 2 rotavírus diferentes. Em 13 amostras (18,57%.) não foi possível a classificação dentro dos subgrupos mas estas apresentaram resultado positivo para rotavírus do grupo A. As 14 amostras restantes não foram classificadas nem dentro dos subgrupos e nem mesmo quanto ao grupo A de rotavírus, apesar de terem sido positivas em EPGA e/ou EIERA, com exceção de 2 amostras, que de acordo com perfil eletroforetico, apresentaram um perfil sugestivo do grupo C de rotavirus / Mestrado / Imunologia / Mestre em Ciências Biológicas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/316535
Date19 March 1992
CreatorsHara, Natalicia Hifumi
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Castro, Antonio Fernando Pestana de, 1936-, Castro, Antonio F. Pestana de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format[123]f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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