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Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO)

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diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) / Este trabalho refere-se à análise estrutural da Bacia do Parnaíba, em sua porção oeste, entre
os municípios de Araguaína (TO) e Carolina (MA), em uma área de aproximadamente 10.000
km2. São utilizados dados bibliográficos, interpretações de imagens de sensores remotos e
descrição de afloramentos. A Bacia do Parnaíba compreende uma área de 600.000 km2 e
sua origem e evolução estão relacionadas à formação da Plataforma Sul-Americana, através
de riftes precursores associados ao Lineamento Transbrasiliano. A bacia apresenta cinco
sequências deposionais, com a sequência Siluriana representada pelo Grupo Serra Grande
que compreende as formações Ipu, Tianguá e Jaicós, a sequência Mesodevoniana-
Eocarbonífera, denominada como Grupo Canindé, apresenta as formações Itaim,
Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. O Grupo Balsas contém as formações Piauí, Pedra de
Fogo, Motuca e Sambaíba, constituindo a sequência Neocarbonífera-Eotriássica, a
sequência jurássica é representada pela Formação Pastos Bons, compreendida entre dois
eventos magmáticos, correspondentes as rochas das formações Mosquito e Sardinha, que
estão associados à abertura do Atlântico Norte e Sul, respectivamente. A sequência que
encerra a deposição da bacia é a Cretácea, com as formações Codó, Grajaú, Corda e
Itapecuru. A análise de imagens de sensores remotos, realizada em imagens SRTM, CBERs
e fotografias aéreas nas escalas 1:800.000 a 1:60.000, com o auxílio de dados geofísicos,
permitiu a construção de um arcabouço estrutural da região. Em campo, foi realizado o
levantamento de seções estratigráficas em litotipos das formações Pedra de Fogo, Motuca e
Sambaíba, além da descrição de rochas ígneas da Formação Mosquito. A partir dos dados
de falhas, sistema de juntas, zonas de cisalhamento, bandas de deformação, estrias e
degraus, foram desenvolvidas as análises descritivas e cinemáticas, aplicados na análise de
paleotensão, que resultaram na diferenciação de 4 fases de deformação distintas. A fase D1
é caracterizada pela deformação penecontemporânea a Formação Pedra de Fogo com
transcorrências destrais de direção NW associados à falhas normais, inversas e
dobramentos, gerados com a tensão 1 com direção N-S. A fase D2 é caracterizada através
de bandas de deformação de direção NE, com cinemática destral e sinistral e componente
extensional, geradas durante o Triássico. A intrusão das rochas da Formação Mosquito
possivelmente está relacionada à fase de deformação D3 que apresenta caráter distensional
de direção E-W e acarreta na geração de falhas normais de direção N-S com componente
destral, associadas a transcorrências sinistrais de direção NE. A última e a mais recente fase
de deformação reconhecida na área de estudo, compreende falhas normais e transcorrentes
destrais de direção E-W e falhas transcorrentes destrais de direção NE, geradas através do
1 na posição E-W, e possivelmente está relacionada com a propagação de tensões da
subducção Andina. Com base na distribuição espacial de lineamentos, é possível realizar
testes da quantificação da anisotropia da dimensão fractal, bem como correlacionar com os
campos de tensores propostos para a fase D4.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:rigeo.cprm.gov.br:doc/1199
Date January 2014
CreatorsSPISILA, André Luis
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da CPRM, instname:CPRM, instacron:CPRM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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