Return to search

Abelhas visitantes florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) ao longo de um gradiente urbano-rural / Bee visitors of the flowers of Richardia grandiflora (Rubiaceae) along an urban-rural gradient

Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 2715376 bytes, checksum: 8445aab8d1e45ea4006c9cd3f1d3930e (MD5)
Previous issue date: 2013-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Increasing urbanization is among the main drivers of the loss and fragmentation of habitats, that affect pollinator communities and change the plant-pollinator interactions. Although studies focusing on the influence of landscape on pollinators have increased , in Brazil this knowledge is incipient. Here, we analysed the bee visitors and reproductive success of Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud along an urban-rural gradient, relating to possible changes in the plant-pollinator interactions. This study was carried out in six areas located in the state of Paraíba, belonging to three different categories: urban, peri-urban and rural areas. We estimated the percentage of vegetation cover (woody and herbaceous-shrub), impervious surfaces, bare soil and water, in two spatial scales. Moreover, bee visitors of the flowers of R. grandiflora were observed monthly since February 2012 until January 2013, and the species composition, richness, frequency of occurrence and number of visits was recorded. Finally, we estimated the reproductive success from pollination treatments (open-pollination and supplementary cross-pollination) to obtain the Reproductive Efficacy of R. grandiflora in each area. In the clusters from the landscape characterization and species composition the urban areas were differentiated from the remaining, but peri-urban and country areas were not differentiated from each other. The little change in the richness of eusocial bees and the number of visits by stingless bees along the urban-rural gradient indicated good tolerance to urbanization. Non-eusocial bees had higher richness and frequency in rural and peri-urban areas. Moreover, the positive correlation between the number of non-eusocial bee visits and herbaceous-shrub vegetation, in the smallest spatial scale, suggests a greater influence of the local landscape on these species. The introduced species Apis mellifera had a higher frequency in urban areas, which may be related to lower availability of resources, as well as its ecological flexibility and competitive power. Finally, rural areas had the highest rates of Reproductive Efficacy while urban areas showed lower values. Possibly, A. mellifera was not as efficient as a native pollinator species, which may be a consequence of the fragmentation of the populations of Richardia grandiflora in the most urbanized areas. / A crescente urbanização tem sido um dos principais fatores causadores da perda e fragmentação de habitats, que afetam as comunidades de polinizadores e modificam as relações planta-polinizador. Embora tenha crescido o número de estudos focando na influência da paisagem sobre os polinizadores, no Brasil esse conhecimento ainda é incipiente. Neste estudo, as abelhas visitantes florais e o sucesso reprodutivo de Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud foram analisados ao longo de um gradiente urbano-rural, associando a possíveis alterações nas relações planta-polinizador. O estudo foi desenvolvido em seis áreas localizadas no estado da Paraíba, divididas em três diferentes categorias: urbanas, periurbanas e rurais. Para cada área foram estimados os percentuais de cobertura vegetal (arbórea e herbáceo-arbustiva), superfícies impermeáveis, solo livre e água, em duas escalas espaciais. As abelhas visitantes florais foram observadas mensalmente, de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, sendo registrada a composição de espécies, riqueza, frequência de ocorrência e número de visitas. Por fim, o sucesso reprodutivo foi estimado a partir de experimentos de polinização (livre e cruzada manual complementar) para obtenção da Eficácia Reprodutiva (ER) de R. grandiflora em cada área. Nos agrupamentos a partir da caracterização da paisagem e composição de espécies, as áreas urbanas se diferenciaram das demais, mas as áreas periurbanas e rurais não foram diferenciadas entre si. A pouca alteração na riqueza das abelhas eussociais e no número de visitas por meliponíneos, ao longo do gradiente urbano-rural, indicaram uma boa tolerância à urbanização. As abelhas não eussociais apresentaram uma maior riqueza e frequência nas áreas periurbanas e rurais. Além disso, a correlação positiva entre o número de visitas de abelhas não eussociais e a vegetação herbáceo-arbustiva, na escala espacial menor, sugere uma maior influência da paisagem local nessas espécies. A espécie introduzida Apis mellifera apresentou uma maior frequência nas áreas urbanas, que pode estar relacionada à menor disponibilidade de recursos, bem como à sua flexibilidade ecológica e poder competitivo. Finalmente, as áreas rurais apresentaram as maiores taxas de Eficácia Reprodutiva, enquanto as áreas urbanas, valores mais baixos. Nas áreas mais urbanizadas, possivelmente, A. mellifera não foi um polinizador tão eficiente quanto as espécies nativas, o que pode ser consequência da fragmentação das populações de Richardia grandiflora.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/4137
Date29 July 2013
CreatorsCruz, Renata Marinho
ContributorsMartins, Celso Feitosa
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, UFPB, Brasil, Zoologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation3912081584137746786, 600, 600, 600, 600, 1593230659826371200, -6482652380601267558, 2075167498588264571

Page generated in 0.0029 seconds