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A justiça e a sua imagem: contradição ou coerência no discurso de Trasímaco?

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Previous issue date: 2010-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / El tema de la justicia, puesto en el libro I de República, és agudizado en la primera contestación de Trasímaco, que la identifica con el interes de los más fuertes (338c). Lo que és justo solamente significa lo que está en La ley. Por de trás de esta question, hay el problema de la gobernabilidad de la ciudad bajo la ley escrita. Ley que ponese como medida de justicia y condición para el ejercicio del poder.
Mientras tanto, el tema se desarolla por el libro I, nuestro objetivo és sintetizar otros problemas que vienen bajo la question principal, como por ejemplo la dialética da physis y nomos ante La possibilidad de conciliación entre ellas. Por ejemplo, también en El plan ético El debate entre autonomia y heteronomia en La política, entre naturalismo y positivismo jurídico. Juntos com estos temas, lo que llamamos de proceso de alejamento de la iglesia y relatividad del saber.
Para alcanzar el objectivo del trabajo, comparamos la teoria de la aparencia bajo al tema de la justicia y la ética en la política. Para la caracterización de la ciudad ideal al mejor acuerdo com la naturaleza humana no si puede prescindir de la oposición aparencia versus realidade, pues és extensiva al campo prático en el debate ético entre bem real y bem aparente o también, lo que és justo o parece justo.
El punto más fuerte para este trabajo, o al menos para La formulacion de La pregunta principal está en el discurso de Trasímaco que vá al centro de su pensamiento (343b-344c). Em su discurso, Trasímaco deja claro la necesária relación entre los más fuertes y los más fragiles. Está claro su estratégia por la pragmática que no si prende a la posición más ética.
Esta posición llevase a imaginar el dialogo más allá del ejercício de investigación ética. Acepta una definición de valores sobre la ación del ciudadano. Él libro La Republica quizá ayude a compreender el equilíbrio entre el bem próprio e o bem alheio , importante para entender justicia, y superar la concepción retributiva, tradicional, que fuera criticada por Sócrates, considerada equivocada para unificar una ciudad. Creemos que eso refuerza La Idea de complemetariedad entre las dos tesis, sugerindo su interdependência. / O tema da justiça, ambientado no livro I da República, é particularmente agudizado na primeira resposta de Trasímaco, que a identifica com o interesse, a conveniência do mais forte (338c). O justo se reduz e se parece com aquilo que está prescrito na lei editada pelo governante. Por trás dessa questão, vê-se a problemática da governabilidade da cidade a partir da lei escrita, convencionada. Lei que se coloca como medida da justiça e como condição do exercício do poder.
Diante disso, analisando os argumentos que se desenvolvem ao longo do livro I, nosso intento é sintetizar outros problemas que se ligam inevitavelmente à questão, como, por exemplo, a dialética da physis e nomos e a possibilidade de conciliação entre elas. Dela deriva a tensão que se dá, no plano ético, entre autonomia e heteronomia, no político, entre naturalismo e o positivismo jurídico. Associados a esta tensão, o chamado processo de laicização e de relativização do saber.
Para alcançar tal objetivo, analisamos a teoria da aparência subjacente ao tema da justiça e sua utilização na ética e na política. Precisamente para caracterização dessa cidade ideal e desse melhor de acordo com a natureza humana, é que não se pode prescindir da oposição aparência realidade, pois ela é extensiva ao campo prático, especificamente na discussão ética referente à diferenciação bem real bem aparente, ou a ser justo e parecer justo.
O ponto forte para auxiliar no deslinde ou na melhor formulação da questão repousa no discurso de Trasímaco que destrincha o núcleo do seu pensamento (343b 344c). Aqui, a conveniência ou utilidade parece decididamente marcada por uma relação de necessidade entre o mais forte e os mais fracos. Evidencia-se que a estratégia de Trasímaco é a do pragmatismo. Ele é irrefutável porque não se vincula a uma posição ética.
Essa constatação nos encaminha a vislumbrar o diálogo para além de um simples exercício de investigação ética, admitindo-o como tentativa legítima de definição de um campo de valores que possibilite avaliar com acuidade a ação do cidadão. Na República, formular esse critério talvez favoreça a compreender o frágil equilíbrio que opõe o bem próprio ao alheio, necessário para definir a justiça, superando a concepção retributiva, tradicional, rechaçada sucessivas vezes por Sócrates, porque conceitualmente inepta para unificar a cidade. Isso reforça a idéia de complementaridade entre as duas teses, sugerindo que são interdependentes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5688
Date23 April 2010
CreatorsAraújo, Rodrigo Silva Rosal de
ContributorsSantos, José Gabriel Trindade
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Filosofia, UFPB, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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