Return to search

A cartografia e o ensino de geografia no Brasil: uma olhar histórico e metodológico a partir do mapa (1913-1982)

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
parte1.pdf: 1432893 bytes, checksum: 5bc10f2a264c9c74d65ab1a746dad311 (MD5)
Previous issue date: 2010-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work examines the historical development of cartography applied to the teaching
of geography in Brazil. This research agenda condenses a set of elements that are
interrelated with the organization of the Brazilian space. Those factors should be
noted: The pedagogical ideas in Brazil and the political-economic changes. The
education developed in Brazil since the sixteenth century from the actions of the
state sought to subsidize the development of the capitalist system, based on
sustaining the bourgeois class. With regard to changes and political and economic
shifts occurring in the Brazilian space, they motivated the inclusion of geography as a
school subject in the curriculum of secondary education in Brazil in 1837 with the
creation of the school Pedro II, to help the national bourgeoisie to join us higher
education courses available in Brazil at the time. Grounded in the nomenclature and
developed from memory that geography little made use of the maps that were used
as a tool for memorization. The republican movement and liberalism in vogue in the
world reflect in Brazil and influence both politics and education in the country in the
late nineteenth century, creating modern approaches to school discipline as the book
Geografia do Brasil by Carlos Miguel Delgado de Carvalho from 1913, the first to
bring maps in geographic textbooks. Known that the map is the language par
excellence, we question how these maps are covered in textbooks since then? What
educational discourses, geographical and political they carry? To answer such
questions was established as a time frame the books published between 1913 and
1982. The first date corresponds to the inauguration of the use of maps in textbooks
and the last one to break the geographical knowledge at school, which shall be
addressed critically, reflecting on cartographic representations from the social
environment experienced by the country at the time. Thus this paper provides an
overview of the approaches given to maps in geography textbooks in secondary
education, seeking from them decipher the characteristics of school geography of
each period and how it was influenced by the political process, economic and
education which have developed in Brazilian space during the period in question. / Nesta dissertação analisamos a construção histórica da cartografia aplicada ao
ensino de geografia no Brasil. Essa agenda de pesquisa condensa um conjunto de
elementos que estão inter-relacionados com a organização do espaço brasileiro.
Entre esses elementos cabe destacar: As idéias pedagógicas no Brasil e as
mudanças político-econômicas. A educação desenvolvida no Brasil, desde o século
XVI a partir das ações do Estado visaram subsidiar o desenvolvimento do sistema
capitalista, tendo como base de sustentação a classe burguesa. No que se refere às
mudanças e reorientações políticas e econômicas ocorridas no espaço brasileiro,
elas motivaram a inserção da geografia como disciplina escolar no currículo do
ensino secundário brasileiro em 1837, com a criação do colégio Pedro II, visando
auxiliar a burguesia nacional a entrar nos cursos superiores existentes no Brasil na
época. Pautada na nomenclatura e desenvolvida a partir da memória essa geografia
pouco fazia uso dos mapas, que eram usados como instrumento para memorização.
O movimento republicano e o liberalismo em voga no mundo refletem no Brasil, e
influenciam tanto a política quanto a educação do país, no fim do século XIX,
gerando abordagens modernas para a disciplina escolar como o livro Geographia do
Brasil de Carlos Miguel Delgado de Carvalho de 1913, primeiro a trazer mapas.
Sabido que o mapa é a linguagem do espaço por excelência, questionamos como
esses mapas são abordados nos manuais didáticos a partir de então? Que discursos
educacionais, geográficos e políticos eles carregam? Para responder essas
questões estabelecemos como recorte temporal os livros publicados entre 1913 e
1982. A primeira data corresponde à inauguração da utilização dos mapas em
manuais didáticos e a última a um rompimento metodológico na configuração do
conhecimento geográfico escolar, que passa a ser abordado de forma crítica,
refletindo nas representações cartográficas a partir do contexto social vivido pelo
país na época. Assim o presente trabalho traça um panorama das abordagens
dadas aos mapas nos livros didáticos de geografia do ensino secundário, buscando
a partir dos mesmos decifrar as características da geografia escolar de cada época e
como ela foi influenciada pelos processos políticos, econômicos e educacionais que
se desenvolveram no espaço brasileiro no período em questão.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5867
Date16 April 2010
CreatorsOliveira, Aldo Gonçalves de
ContributorsAlbuquerque, Maria Adailza Martins de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Geografia, UFPB, BR, Geografia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds