A grande dor das coisas que passaram: a recordação contemplativa na crônica de Rubem Braga.

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Previous issue date: 2012-10-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The chronicle stands as a singular genre, especially for transiting between the fields of literature and journalism. Rubem Braga is considered one of the most representative chronicle writers in Brazilian literature, with a particular condition of being a writer who gained notoriety for only writing literary chronicles. With an extensive chronicle production started in the thirties of the last century, including about fifteen thousand chronicles, over six decades of literary journalism, the capixaba writer has left a respectable legacy of books containing collections of texts that caught popular taste. With an unusual style for the canons of his time, the chronicler Rubem Braga has composed chronicles with a cutting subjective lyricism that has enchanted generations over the years. Among his collections of chronicles, the book A borboleta amarela, object of critical and public recognition, presents texts in which the theme recurrence of the narrative of time category is noticeable, particularly the modulations of the poetic moment and duration. In these texts, we see a nostalgic narrator, restoring ambiance, past people and events, which gives clear primacy to the old days, taking a poignant and painful look raised from the perception of the transience of things and of the world and from the inexorability of the action of time. / A crônica se destaca como um gênero singular, especialmente por transitar entre os campos da literatura e do jornalismo. Rubem Braga é considerado um dos mais representativos cronistas da literatura brasileira, com a particular condição de ser um escritor que ganhou notoriedade escrevendo apenas crônicas literárias. Com vasta produção cronística iniciada na década de trinta do século passado, abrangendo um em torno de quinze mil crônicas, ao longo de seis décadas de jornalismo literário, o escritor capixaba deixou um respeitável legado de livros contendo coletâneas de textos que conquistaram o gosto popular. Com um estilo inusitado para os padrões de seu tempo, o cronista Rubem Braga compôs crônicas com um cortante lirismo subjetivo que tem encantado gerações ao longo dos anos. Dentre suas coletâneas de crônicas, o livro A borboleta amarela, objeto de reconhecimento de crítica e de público, apresenta textos nos quais é perceptível a recorrência temática da categoria narrativa do tempo, particularmente das modulações do instante poético e da duração. Neles, podemos perceber um narrador nostálgico, restaurando ambiências, fatos e pessoas pretéritos, que
confere clara primazia aos tempos de outrora, tendo um olhar pungente e doloroso advindo da percepção da transitoriedade das coisas e do mundo e da inexorabilidade da ação do tempo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6212
Date29 October 2012
CreatorsLopes, Cícero Nicacio do Nascimento
ContributorsAraujo, Arturo Gouveia de
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Letras, UFPB, BR, Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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