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O impacto de traços resilientes e fatores psicossociais na trajetória de saúde mental de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiro

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Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Studies point out high rates of Mental Health Problems (MHP) among children/ adolescents (10-20%), as well their deleterious effects on the individuals’ life course trajectories. Resilience has been defined as the capacity of not developing MHP after being exposed to potentially adverse experiences. The objective of this study was to verify factors involved in the resilience among adolescents in the city of Itaboraí-RJ after exposure to violence and/or stressful life events. Two-phase cohort epidemiological study (interval of 12-16 months). Secundary data of a larger project were analyzed in the present study. The largest study had a representative sample of 680 adolescents (11-15 years old) in phase 1. Of these, 232 were eligible for the present study because they did not have MHP and were exposed to violence and/or stressful events in phase 1. Measures were collected through structured questionnaires/ standardized instruments, including: mental health of the adolescents, parenting practices, sociodemographic data and risk factors [exposure to violence/ stressful events, presence of maternal MHP, low socioeconomic level (SEL)]. All the sample's adolescents were exposed to violence and/or stressful life events in phase 1; those who did not developed MHP in stage 2 were considered resilient. For the statistical analysis bivariate and multivariate models (negative binomial regression) were conducted. Of the 232 participants in phase 1, 190 pairs of mothers and adolescents were found in phase 2 (18% loss). Incidence of MHP among the adolescents was of 12.6%. In the bivariate analysis it was found that being of the male gender; older (13-15 years old), belonging to a family with a higher socioeconomic level (A-B classes); paternal presence at home and absence of maternal MHP played a role of protective factors for the adolescents’ mental health. In contrast, overprotective parenting practices increased the risk of MHP. Subsequently, an interaction term between maternal MHP and parenting practices of emotional warmth was indentified. Two multivariate models were conducted. In the first, two factors were identified as protective factors for the development of MHP among the adolescents (being of the male gender and belonging to a family with a higher socioeconomic level), while overprotective parenting practices increased the risk of developing MHP throughout the adolescence. In model 2, the interaction term previously mentioned was inserted concurrently with the remainder variables of the first model. This term did not reach statistical significance, but it revealed a trend torward emotional warmth of decreasing the negative impact of the maternal MHP on the mental health of the adolescents. In general, the present study revealed as protective factors being of the male gender and belonging to a family of a higher socioeconomic level, and as risk factors for the incidence of MHP among the adolescents the use of overprotective parenting practices. In addition, it was found that parenting practices of emotional warmth (at homes in which the mothers had MHP) tend to play a protective role against the development of MHP during adolescence, however new studies with bigger samples are necessary to prove these findings. / Estudos indicam altas taxas de Problemas de Saúde Mental (PSM) entre crianças/adolescentes (10-20%), assim como apontam seus efeitos deletérios sobre a trajetória de vida dos sujeitos. Resiliência tem sido definida como a capacidade de não desenvolver PSM após a exposição a experiências potencialmente adversas. O objetivo deste estudo foi verificar fatores envolvidos na resiliência de jovens da região metropolitana do Rio de Janeiro após a exposição a violência e/ou a eventos estressantes de vida. Estudo epidemiológico de coorte de duas fases (intervalo de 12-16 meses). Foram analisados dados secundários de um projeto mais amplo, do qual 680 adolescentes (11-15 anos) compuseram uma amostra representativa na fase 1. Dentre estes, 232 se mostraram elegíveis para o presente estudo, pois não tinham PSM e foram expostos a violência e/ou eventos estressantes na fase 1. As medidas foram coletadas segundo questões estruturadas/instrumentos padronizados, incluindo: saúde mental dos jovens, práticas parentais, dados sociodemográficos e fatores de risco [exposição a violência/eventos estressantes, presença de PSM maternos, Nível Socioeconômico (NSE) baixo]. Todos os adolescentes da amostra foram expostos a violência e/ou eventos estressantes de vida na fase 1, foram considerados resilientes aqueles que não desenvolveram PSM na fase 2. Para análise estatística foram conduzidos modelos bivariados e multivariados (regressão binomial negativa). Dos 232 jovens participantes da fase 1, 190 pares de mães e filhos foram encontrados na fase 2 (perda amostral de 18%). A incidência de PSM entre os jovens foi de 12,6%. Na análise bivariada, verificou-se que: ser do gênero masculino; ser mais velho (13-15 anos); pertencer à família de NSE mais alto (classes A-B); a presença paterna no domicílio e a ausência de PSM maternos atuaram como fatores protetores para a saúde mental dos jovens. Em contraponto, práticas parentais de superproteção aumentaram risco de PSM. Posteriormente, foi identificado um termo de interação entre PSM maternos e práticas de calor emocional. Dois modelos multivariados foram conduzidos. No primeiro, dois fatores foram identificados como protetores para o desenvolvimento de PSM dos adolescentes (ser do gênero masculino e pertencer a família de NSE mais alto), enquanto o uso de práticas parentais de superproteção aumentou o risco do desenvolvimento de PSM na adolescência. No modelo 2, o termo de interação citado anteriormente foi inserido em conjunto com as variáveis remanescentes do 1º modelo. Este termo não atingiu significância, mas revelou uma tendência do calor emocional em diminuir o impacto negativo dos PSM maternos sobre a saúde mental dos adolescentes. De forma geral, o presente estudo revelou como fatores de prevenção aos PSM: ser do gênero masculino e pertencer a família de NSE mais elevado, e o uso de práticas parentais de superproteção como fator de risco para maior incidência de PSM nos adolescentes. Além disso, mostrou que o uso de práticas parentais de calor emocional (em domicílios onde as mães tinham PSM) tende a proteger contra o desenvolvimento de PSM na adolescência, apesar de que novos estudos com amostras maiores são necessários para comprovar esse achado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/3197
Date20 February 2017
CreatorsZayat, Suzana Pessoa Guerra
ContributorsPaula, Cristiane Silvestre de, Teixeira, Maria Cristina Triguero Veloz, Ribeiro, Wagner Silva
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Distúrbios do Desenvolvimento, UPM, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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