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Alteridade e resistência a estereótipos culturais: pelo direito de ser exceção

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Previous issue date: 2017-12-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Cultural differences produce processes of subjectivation and new signs that identify individuals,
as Bhabha (2005) remarks. The relation I / other assumes an appointment in which I and Other
constitute one another through their differences, the principle of alterity. Culture, differences
and alterities not always are respected by the establishment, which all those the population
assigns power, among them the media, are part. This work analyzes cultural stereotypes
imposed by the media to the Brazilian tourists who travel abroad, in articles dated from the
period in which Brazil hosted great athletic events – from the Confederations Coup, in 2013, to
2017, a year after the Olympic Games Rio 2016. This analysis is preceded by a bibliographical
revision on culture, and it distinguishes alterity from representation, contemplating these
notions from different areas of knowledge that are part of cultural studies. These theoretical
assumptions dialogue with the different cultural aspects mentioned by foreigners who visited
Brazil during the FIFA World Coup 2014 and the Olympic Games Rio 2016, aiming at
contributing to the discussions and the understanding of alterity and cultural difference. In the
analysis of media texts, titles happen to be are much more imposing regarding Brazilian tourists,
than concerning cultural behaviors of other countries to be followed by them. The way the
media operate discursively, in their articles addressed to the Brazilians who travel in other
countries, allows to think that they can request compliance to cultural behaviors for contributing
to the construction of global cultures, economically much more important for capitalism, as an
agenda set by the media. Another possible reading is about the ignorance by journalists who
write on tourism and travels on cultural studies, and this leads to the reproduction of cultural
stereotypes – without their knowing that they do it – of neocolonial subjects’ discourses. / As diferenças culturais produzem processos de subjetivação e novos signos que identificam o
indivíduo, como assinala Bhabha (2005). A relação Eu/Outro pressupõe um encontro marcado
no qual o Eu e o Outro se constituem a partir de suas diferenças, o princípio da alteridade. A
cultura, as diferenças e as alteridades nem sempre são respeitadas pelo establishment, do qual
fazem parte todos aqueles a quem a população confere poder, dentre eles a mídia. Este trabalho
trata da análise dos estereótipos culturais impostos pela mídia aos turistas brasileiros que viajam
para o exterior, em artigos datados no período em que o Brasil sediou grandes eventos
desportivos – período compreendido deste a Copa da Confederações, em 2013, até 2017, um
ano após os Jogos Olímpicos Rio 2016. Essa análise é precedida por uma revisão bibliográfica
sobre cultura, diferença, alteridade e representação, que contempla essas noções a partir de
diferentes áreas do conhecimento que fazem parte dos estudos culturais. Esses pressupostos
teóricos dialogam com os diferentes aspectos culturais mencionados pelos estrangeiros que
visitaram o Brasil durante a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016, de
forma a contribuir para as discussões e a compreensão sobre alteridade e diferença cultural. Na
análise dos textos da mídia, fica claro que seus títulos são muito mais impositivos em relação
aos turistas brasileiros do que os comportamentos culturais de outros países a serem seguidos
por eles. A forma como a mídia opera discursivamente, em suas reportagens destinadas aos
brasileiros que viajam para outros países, permite pensar que ela pode exigir comportamentos
culturais de maneira a contribuir para a construção de culturas globais, economicamente muito
importantes para o capitalismo, como um programa da própria mídia. Outra leitura que se pode
fazer é do o desconhecimento dos jornalistas que escrevem sobre turismo e viagens sobre os
estudos da cultura, o que reflete nas reproduções de estereótipos culturais – sem saber que o
fazem – dos discursos do sujeito neocolonial.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:jspui/695
Date19 December 2017
CreatorsSILVA, Luiza Machado da
ContributorsSOBRAL, Adail Ubirajara, MARRONI, Fabiane Villela, GRIGOLETTI, Lucia Valquiria, FREITAS, Leticia Fonseca Richthofen de, MORAES, Luciano Passos
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Programa de Pos-Graduacao em Letras#, #8902948520591898764#, #600, UCPel, Brasil, Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#, #-8792015687048519997#, #600
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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