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Coronariopatas e hipertensos praticantes de dança de salão apresentam melhor função sexual e aptidão física que participantes de programa de reabilitação e sedentários / Coronary and hypertensive practicing ballroom dance presents the best sexual function and physical fitness to participants of rehabilitation program and sedentary

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Previous issue date: 2014-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Sexual dysfunction has a high prevalence in the world population, which has been associated with cardiovascular diseases. It is known that physical exercise is an effective method in the treatment of sexual dysfunction in this population and that ballroom dancing recently has been considered an activity that require similar effort as traditional aerobic exercise. In this sense, it is plausible assert that ballroom dancing can provide significant benefits on sexual function of patients eligible for rehabilitation programs, which motivated us to develop a study with this objective. Methods: A cross-sectional epidemiological study, with 102 subjects of both sexes, divided into three distincts groups: the first group was composed of ballroom dancing practitioners (BG / n = 35, 66.47 ± 6.66 years); the second consisted in participating in a conventional cardiac rehabilitation program (RG / n = 37, 66.61 ± 6.3 ) and the third by sedentary individuals ( SG / n = 34, 66.17 ± 6.73) . The men underwent evaluation of sexual function by the International Index of Erectile Function (IIEF), women by Sexual Function Index (IFSF), determination of cardiorespiratory fitness by cardiopulmonary exercise testing and evaluation of quality of life by Medical Outcomes Study 36 - Item Short - Form Health Survey ( SF - 36 ) . In statistical analysis was used Korgomorov - Smirnov test, analysis of variance (ANOVA), Kruskal - Wallis, Mann- Whitney, Spearman, and logistic regression analysis with determination of the odds ratio (odds ratio), using interval confidence of 95 %, adjusted for sex. For all analyzes, the same or less than 5% (p ≤ 0.05) values were considered statistically significant. Results: The prevalence of erectile dysfunction was observed in 39 % of men and 27.3 % among patients in BG, 45.5 % and 54.5 % in RG in the GS. In women, sexual dysfunction accounted for 68 % and 52.2% assigned to the BG , 65.2% in SG and 87 % in RG. In logistic regression analysis revealed that men and women engaged in ballroom dancing demonstrated lower odds ratio of developing erectile and sexual dysfunction, respectively. Was difference between groups in VO2peak and oxygen consumption (VO2) in the first ventilatory threshold (VT1) variables, with higher average in BG . Additionally, BG had a higher VO2 peak of 16 % compared to the RG and 21% 10 compared to the SG. In GR, a higher VO2peak than 5% was observed compared to the SG. Regarding the domains of quality of life was statistical difference in functional capacity and total score between RG and SG, best score being assigned to the rehabilitation group. There was no difference in these domains when the BG and RG was compare. In emotional aspects domain was demonstrated difference in scores of BG and RG compared to the SG. Not being highlighted differences between dancing and rehabilitation groups. There were differences in the mental health domain, between RG and BG, with higher score assigned to the RG. There was no difference between groups in other domains. In total score, groups had good to excellent quality of life. Only in sedentary was observed bad rating, which was attributed to the emotional aspects. Conclusion: In this study it was found that coronary and hypertensive men and women practicing ballroom dancing has a lower prevalence and low risk for erectile dysfunction and sexual dysfunction. Additionally, proved better physical fitness and quality of life compared to similar coronary and hypertensive practitioners of conventional exercises. / Introdução: A disfunção sexual apresenta grande prevalência na população mundial, algo que tem sido associado às doenças cardiovasculares. Sabe-se que o exercício físico é método eficaz no tratamento da disfunção sexual nesta população e que a dança de salão, recentemente vem sendo considerada uma atividade capaz de exigir esforços semelhantes aos exercícios aeróbios tradicionais. Neste sentido, é plausível afirmar que a dança de salão possa proporcionar relevantes benefícios na função sexual de pacientes elegíveis para programas de reabilitação, o que nos motivou a desenvolver um estudo com este objetivo. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, com 102 indivíduos de ambos os sexos, divididos em três grupos distintos: o primeiro grupo foi composto por praticantes de dança de salão (GD/ n=35; 66,47±6,66 anos); o segundo grupo por participantes de um Programa de Reabilitação Cardíaca Convencional (GR/ n=37; 66,61 ±6,3) e o terceiro por indivíduos sedentários (GS/ n=34; 66,17±6,73). Os homens foram submetidos à avaliação da função sexual pelo Índice Internacional de Função Erétil (IIFE), as mulheres pelo Índice de Função Sexual Feminino (IFSF), a determinação da aptidão cardiorrespiratória pelo teste cardiopulmonar e avaliação da qualidade de vida pelo Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey (SF-36). Na análise estatística foi usado o teste Korgomorov-Smirnov, análise de variância (ANOVA), Kruskal-Wallis, teste de Mann-Whitney, Spearman, e análise de regressão logística com determinação da razão de chance (Odds Ratio), utilizando intervalo de confiança de 95%, ajustada por sexo. Para todas as análises foram considerados estatisticamente significantes os valores iguais ou inferiores a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: A prevalência de disfunção erétil foi observada em 39% dos homens, sendo 27,3% nos indivíduos do GD, 45,5% no GR e 54,5% no GS. Já nas mulheres, a disfunção sexual representou 68%, sendo atribuídos 52,2% ao GD, 65,2% ao GS e 87% no GR. Na análise de regressão logística observou-se que, homens e mulheres praticantes de dança de salão demonstraram menor razão de chance em desenvolver disfunção erétil e sexual, respectivamente. Houve diferença entre os grupos nas variáveis VO2pico e consumo de oxigênio (VO2) no primeiro limiar ventilatório (LV1), com média superior no GD. Adicionalmente, o GD apresentou um VO2pico superior de 16% em comparação ao GR e de 21% em comparação ao GS. Já no GR, um VO2pico superior de 5% foi observado em comparação ao GS. Em relação aos domínios da qualidade de vida, houve diferença estatística nos domínios capacidade funcional e escore total entre GR e GS, sendo atribuído melhor escore ao grupo reabilitação. Não houve diferença nestes domínios quando comparados GD e GR. No domínio aspectos emocionais, foi demonstrada diferença nos escores do GD e GR, em comparação ao GS. Não sendo evidenciadas diferenças entre os grupos dança e reabilitação. Houve diferença no domínio saúde mental, entre GR e GD, com maior escore atribuído ao GR. Não houve diferença entre os grupos nos outros domínios. No escore total, os grupos apresentaram qualidade de vida boa à excelente. Apenas nos sedentários foi observada a classificação ruim, que foi atribuída aos aspectos emocionais. Conclusão: No presente estudo verificou-se que homens e mulheres coronariopatas e hipertensos praticantes de dança de salão tem uma menor prevalência e apresentam baixo risco para a disfunção erétil e disfunção sexual. Adicionalmente, demonstram melhor aptidão física e qualidade de vida semelhante em comparação a coronariopatas e hipertensos praticantes de exercícios convencionais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/294
Date04 June 2014
CreatorsGonzáles, Ana Inês
ContributorsCarvalho, Tales de
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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