Return to search

Aspectos condicionadores do objeto nulo e do pronome pleno em portugu?s brasileiro : uma an?lise da fala infantil

Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-10-13T13:41:33Z
No. of bitstreams: 1
DIS_MONICA_RIGO_AYRES_COMPLETO.pdf: 1120489 bytes, checksum: fd5084bcd0a67d5cf1a7cac8d8150ba0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T13:41:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DIS_MONICA_RIGO_AYRES_COMPLETO.pdf: 1120489 bytes, checksum: fd5084bcd0a67d5cf1a7cac8d8150ba0 (MD5)
Previous issue date: 2016-07-29 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The usage of Brazilian Portuguese pronouns has undergone changes. According to Cyrino (1994/1997), Nunes (1993) and Bagno (2011) among others), since 19st century, the use of the accusative clitic for the third person (o, a) has decreased. To recover an anaphoric element in a direct object position, speakers use two strategies instead of the clitic: the full pronoun (he ?ele?, she ?ela?), or the null direct object. The choice of using the full pronoun or null object is not random, before, this choice is made by the influence of semantic features (and maybe discourse features) associated with the referent for the pronominal anaphor. The literature shows that features of animacy, specificity, definiteness and semantic gender condition the use of full pronouns and null objects in Brazilian Portuguese and this is what we investigate in our work. Our central hypothesis is that only one of these referent characteristics may be the one which triggers the use of the full pronoun or null object: it would be the semantic gender feature. Another of our hypothesis is that the use of a null category on anaphoric recapture in object position (a null object) is the default strategy, unmarked in BP (in contrast, the use of a pronoun in this place is the marked strategy). To confirm our hypothesis, we have analyzed the speech of children of 1 to 9 years old, from the corpora CEAAL (PUCRS) and PEUL (UFRJ). Our hypothesis that the semantic gender feature is enough to explain the condition of anaphoric resume in BP proved to be inconclusive, but it seems to be promising, as the results analyzed from the semantic gender of the referents seem to polarize better the recaptures between null objects and full pronouns. Furthermore, it is better to explain a phenomenon by only one trace and not by a combination of features. Our hypothesis that the unmarked way to resume a null object in BP is through an empty category was confirmed after analyzing the data from our corpus, and we believe that on kids? speech the use of null objects is generalized, because the empty category happens in cases in which we hoped to see a pronoun. / O quadro pronominal do portugu?s brasileiro (PB) vem passando por modifica??es ao longo do tempo. Desde o s?culo XIX, o cl?tico acusativo de terceira pessoa (o, a) vem perdendo espa?o no conjunto de pronomes (cf. Cyrino (1994/1997), Nunes (1993), Bagno (2011) entre outros). Para retomar elementos anaf?ricos em posi??o de objeto direto, a gram?tica do PB fornece duas estrat?gias no lugar do cl?tico: o pronome pleno (ele, ela) e uma categoria vazia, o objeto direto nulo. A escolha pela retomada anaf?rica de objeto com pronome pleno ou objeto nulo n?o ? aleat?ria; antes, essa escolha se d? por influ?ncia de tra?os sem?nticos (e talvez discursivos) do referente da an?fora pronominal. De acordo com a literatura, os tra?os de [animacidade], [especificidade], [definitude] e [g?nero sem?ntico] s?o os que parecem condicionar o uso entre pronomes plenos e objetos nulos em PB, e ? isso que investigaremos em nosso trabalho. Nossa hip?tese central ? que apenas uma dessas caracter?sticas do referente seja de fato aquela que serve de gatilho para o uso do pronome ou do objeto nulo: o tra?o de [g?nero sem?ntico]. Outra de nossas hip?teses ? que o uso de uma categoria vazia na retomada anaf?rica em posi??o de objeto (um objeto nulo) ? a estrat?gia default, n?o marcada em PB (em contrapartida, o uso de um pronome nessa fun??o ? a estrat?gia marcada). Para corroborar nossa hip?tese, analisamos a fala de crian?as entre as idades de 1 a 9 anos, dos corpora do CEAAL (PUCRS) e PEUL (UFRJ). Nossa hip?tese de que o tra?o de [g?nero sem?ntico] ? suficiente para explicar o condicionamento de retomadas anaf?ricas em PB mostrou-se inconclusiva, mas, ainda assim, parece promissora, pois os resultados analisados a partir desse tra?o dos referentes aparentam polarizar de melhor maneira as retomadas entre objetos nulos e pronomes. Al?m disso, ? mais econ?mico explicar um fen?meno a partir de um ?nico tra?o e n?o de uma combina??o de tra?os. Nossa hip?tese de que a maneira n?o marcada de retomar anaforicamente um objeto nulo em PB ? atrav?s de uma categoria vazia foi confirmada atrav?s dos dados de nosso corpus, e ademais, acreditamos que, na fala infantil, o uso de objetos nulos ? generalizado, pois a categoria vazia ocorre em casos nos quais se esperaria pronome.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/6996
Date29 July 2016
CreatorsAyres, M?nica Rigo
ContributorsBuchweitz, Augusto, Othero, Gabriel de ?vila
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Letras, PUCRS, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation8447345070736321569, 600, 600, 600, 600, -2856882280194242995, -5409419262886498088, -2555911436985713659

Page generated in 0.0027 seconds