Return to search

Avaliação da resposta de células T frente aos peptídeos de GAG e NEF do HIV-1 e de parâmetros imunológicos e genéticos associados ao controle da replicação viral

Made available in DSpace on 2016-03-10T13:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2
fernanda_cortes_ioc_dout_2014.pdf: 5719125 bytes, checksum: 6db914d863efd13cbfcacc7296b02027 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A pandemia do HIV-1 é a infecção emergente mais importante das últimas décadas. O desenvolvimento de uma vacina é colocado como a melhor estratégia para o controle da pandemia. No entanto, entre os candidatos vacinais que evoluíram para testes clínicos de eficácia, apenas um mostrou resultados positivos, mas com uma modesta eficácia (31,2%). Além da busca por uma vacina eficiente contra a infecção pelo HIV-1, o desenvolvimento de estratégias para se atingir a cura também é essencial. Considerando esses dois objetivos principais, diversos fatores são colocados como obstáculos, sendo a enorme diversidade genética do HIV-1 e a falta de correlatos de proteção contra a doença ou a infecção, os pontos centrais e nos quais focamos nossa atenção. No primeiro trabalho, foi avaliada a resposta de células T frente a peptídeos derivados de sequências consensos e sequências de isolados virais mais próximos ao consenso (CVI) dos três subtipos prevalentes no Brasil, B, C e F1 e do grupo M. O estudo incluiu 32 indivíduos infectados com o HIV-1, subtipo B (n = 13), subtipo C (n = 11) e subtipo F1 (n = 8). As respostas específicas frente a Gag e Nef foram avalidas usando o ensaio de ELISpot IFN-\03B3. Peptídeos baseados nas sequências CVI apresentaram capacidade de redução da distância genética e de detecção da resposta de células T similar ao observado para as sequências consenso
Em geral, o nível de reatividade cruzada entre os subtipos B e F1 foi maior do que entre os subtipos B e C ou entre os subtipos C e F1. Esses resultados sugerem que o obstáculo imposto pela diversidade genética no desenho de vacinas é dependente dos subtipos envolvidos. No segundo trabalho foi avaliada a resposta de células T de indivíduos controladores da replicação viral frente aos peptídeos consenso, derivados do primeiro estudo. Além disso, foi feita uma avaliação de fatores genéticos e imunológicos nesse grupo de controladores. O estudo incluiu três grupos de controladores: 1) Controladores de Elite (EC, n=7) com carga viral (CV) <80 cópias/mL em todos os pontos; 2) Controladores de Elite com Blips (EEC, n=5) com CV>80 cópias/mL em apenas 30% dos pontos e 3) Controladores Virêmicos (VC, n=7) com CV <5.000 cópias/mL e >80 cópias/mL em mais de 30% dos pontos. Indivíduos infectados pelo HIV-1 não tratados (NC) ou em tratamento antirretroviral (HAART) e indivíduos não infectados pelo HIV-1 foram analisados como controles. A coorte de controladores foi enriquecida em alelos protetores HLA-B, B*27 e B*57, mas não foi observada diferenças significativas entre os três grupos de controladores. O DNA viral circular (2-LTR) foi detectado nos EEC (3/5) e nos VC (6/7), mas não nos EC
Uma frequência maior de células T CD8+ ativadas foi observada em EEC e VC quando comparada a indivíduos não infectados. Os EC demonstraram uma resposta de células T de menor magnitude frente a Gag/Nef e uma proporção de anticorpos IgG anti-HIV significativamente menor (P < 0,05) que os grupos de EEC, VC e NC. Esses resultados demonstram que EEC e VC são capazes de montar uma resposta imune específica mais forte frente a estímulos do HIV-1, mas paralelamente, apresentam maiores níveis de ativação imune, translocação microbiana e maior reservatório viral, quando comparados aos EC. Esses resultados destacam a heterogeneidade dos indivíduos capazes de controlar a replicação viral e reforçam a necessidade de uma classificação mais precisa de indivíduos infectados pelo HIV-1 com diferentes níveis de controle / The HIV
-
1 pandemic
bas been the most relevant infections that has emerged
in the last
decades.
V
accine developmen
t
has been considered
as the best strategy to control th
is
pandemi
c, h
owever,
the
candidate vaccines that
have
evolved to
the stage of
efficacy clinical
trials
, only
one presented positive results
and even that
with very modest efficacy (31,2%).
As such, s
trategies to find a cure is essential though has been hindered by several obstacles
such as t
he enormous genetic
diversity of HIV
-
1 and lack of correlates of protection against
disease or infection
. These two obstacles were investigated in the present stu
dy by
evaluating the T cell response against peptides based on consensus and closest viral isolate
sequences (CVI) from the three prevalent subtypes in Brazil, B, C and F1
and
from group M
consensus. The study included 32 subjects infected with HIV
-
1 subty
pe B (n = 13), C (n =
11), and F1 (n = 8).
Gag and Nef
-
specific T cell responses were evaluated by IFN
-
γ
-
ELISpot
assay. Peptides based on CVI sequences were similar to consensus in both reducing genetic
distance and detecting T cell responses
. Overall, the level of cross
-
subtype response
between su
btypes B and F1 was higher than between subtype C and B or C and F1. Our
results suggest that the barrier of genetic diversity in HIV
-
1 group M for vaccine
design may
be dependent on the subtypes involved. The second study evaluated the T cell response
fr
om controllers against peptides derivate
d
from the first study.
In addition
, we performed an
evaluation of
the
genetics and immunologic patterns in this cohort of controllers. The study
included three controller groups: 1) Elite Controllers (EC, n
=
7) wit
h VL <80 copies/mL in all
determinations; 2) Ebbing Elite Controllers (EEC, n
=
5) with transient viremia (blips); and
3)
Viremic Controllers (VC, n
=
7) with plasma viremia <5,000 copies/mL.
HIV
-
1 infected
subjects u
ntreated non
-
controllers (NC), patients
under suppressive HAART and HIV
-
1
negative healthy individuals were also analyzed as controls.
This cohort was enriched by the
protective HLA
-
B alleles B*27 and B*57, but no significant differences were observed among
distinct groups of controllers.
2
-
LTR
circles were detected in EEC (3/5) and VC (6/7)
,
but not
in EC. A higher frequency of activated CD8
+
T cells was observed in EEC and VC than in
HIV negative subjects.
EC displayed a weaker Gag/Nef IFN
-
γ T cell response and a
significantly lower proportion
(p < 0.05) of anti
-
HIV IgG antibodies than EEC, VC and NC
groups. These data showed that
EEC and VC are able to mount a stronger HIV
-
specific
immune response, but experience increases in the level of immune activation, microbial
translocation and size of
the HIV
-
1 DNA reservoir compared to EC.
These results highlight
the heterogeneity of the HIV controllers and reinforce the needs
for
a precise classification of
patients with different levels of viral suppression.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/13080
Date January 2014
CreatorsCôrtes, Fernanda Heloise
ContributorsCruz. Alda Maria da, Cunha Neto, Edecio, Bento, Cleonice Alves de Melo, Bonaldo, Myrna Cristina, Lima Junior, Josué da Costa, Morgado, Mariza Gonçalves
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0121 seconds