Return to search

Prevalência de alterações dos níveis plasmáticos de osteocalcina em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência íiumana Tipo I

Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-11-26T17:48:33Z
No. of bitstreams: 1
Antônio Carlos Silva Santos Junior Prevalencia... - 2002.pdf: 10555403 bytes, checksum: fc37503b147e5c2e4d6b8e5f7aa160a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T17:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Antônio Carlos Silva Santos Junior Prevalencia... - 2002.pdf: 10555403 bytes, checksum: fc37503b147e5c2e4d6b8e5f7aa160a8 (MD5)
Previous issue date: 2002 / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Pacientes infectados pelo HIV apresentam alterações no metabolismo ósseo e mineral aparentemente relacionadas à infecção. Osteopenia tem sido associada à terapia com inibidores de protease. Porém, interação do HIV com células do esqueleto e da matriz óssea, assim como, ativação crônica de células T e produção anormal de citocínas podem afetar a função de osteoblastos e osteoclastos mesmo antes do uso de terapia. 0 objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da infecção pelo HIV nos níveis séricos do marcador de formação óssea osteocaldna. Realizamos um estudo seccional no qual avaliamos 69 indivíduos portadores do HIV [48 homens, 21 mulheres, idade média / (sd): 33 anos ± 4] antes do uso de terapia antiretroviral. Para fins de comparação, 50 indivíduos HIV negativos foram testados como controles. Com objetivo de analisar uma possível relação entre os níveis séricos de osteocalcina e a severidade da doença o grupo HIV + foi agrupado - de acordo com seus níveis de linfócitos T CD4 - em três grupos de 23 indivíduos: Grupo 1 CD4 > que 500, Grupo 2 CD4 entre 499 e 200 e Grupo 3 CD4 < que 199. Níveis de osteocalcina foram mensurados por um ensaio imunométrico (DPC Corp., Los Angeles, CA) detectando a fração intacta da osteocalcina (1-49) com valores de referência
variando variando de 3,1 a 13,7 ng/ml. Quando comparando mais de dois grupos, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado. Quando urna diferença estatisticamente significante era encontrada o teste U, Mann-Whitney foi usado para determinar as diferenças entre cada par de grupos. Coeficientes de correlação foram calculados utilizando o teste de Spearman. Valores de P foram considerados significantes quando < 0,05. Redução de níveis séricos de osteocalcina foram encontrados em 43,5 % dos individuos HIV positivos e em 16% dos controles [P=0,00G1; odds ratio (OR) 4,04; intervalo de confiança 95% 1,68-9,69]. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de osteocalcina, quando comparada nos grupos HIV positivos. Os níveis de osteocalcina apresentaram uma correlação positiva com a contagem de células CD4 [r=0,067 ; P=0,587] e uma correlação negativa com a carga virai [r=- 0,228; P=0,06]. Pacientes HIV positivos apresentaram acentuado decréscimo nos níveis séricos da osteocalcina. As hipóteses - de que 0 osteoblasto pode servir de reservatório para o HIV, de que a ativação sistêmica de células T aumenta a osteoclastogenese e que a osteopenia pode ser devida a toxicidade de mitocôndrias - podem explicar a interação da infecção pelo HIV e as alterações do metabolismo ósseo e mineral. Uma densidade mineral óssea reduzida já foi descrita em pacientes HIV+ e para comprovarmos que alterações nos níveis plasmáticos da osteocalcina podem levar a redução da massa óssea necessitamos de estudos prospectivos. / HIV-infected patients have been sliown to have alteration in bone mineral metabolism that appears to be related to the infection. Osteopenia has been associated with protease inhibitor (PI) therapy. However, direct interaction of HIV with cells of the bone, and bone marrow microenviroment, chronic T cell activation, and abnormal cytokine production affecting osteoblast and osteoclast function had been described in HIV-infected patients, before the use of antiretroviral therapy. The aim of this study is to investigate the influence of HIV infection on the serum osteocalcin levels. A cross-sectional study was performed on 69 HIV-infected patients [48 men, 21 women, mean age / (SD) 33 years (+-4)] pre-antiretroviral therapy. Fifty healthy seronegative adults matched by age, and sex served as controls.To analyze the possible relationship between the serum osteocalcin levels and disease severity the HIV-infected group, was, stratified according to CD4 cell count into three groups of 23 patients: Groupl CD4 cell count >500, Group 2 CD4 cell count in between 499-200, Group 3 CD4 cell count less than 199. Osteocalcin levels were measured by an immunometric assay (DPC Corp., Los Angeles, CA) detecting Intact osteocalcin (1-49) with a reference range of 3.1 -13.7 ng/ml. When comparing more than two groups, the Kruskal-Wallis test was used. If a significant difference was found, the Mann-Whitney U test (two tailed) was used to determine the differences between each pair of groups. Coefficients of correlation were calculated by the Spearman rank test. Data are given as medians and 25-75th percentiles if not otherwise quoted. P values are two-sided, and considered significant when <0,05. Serum osteocalcin levels reduction was present in 43,5% of HIV infected patients and in 16% of controls [P=0,0001;odds ratio (OR) 4,04; 95% Cl 1,68-9,69].No statistical significant difference on osteocalcin levels were found in HIV-Infected patients, irrespective of the CD4 cell count and viral load however serum osteocalcin concentration had a positive correlation with CD4 cell count [r=0,067 ; P=0,587], and a negative correlation with viral load [r=-0,228; P=0,06]. The HIV-infected patients showed marked decrease in serum osteocalcin concentration compared with non-HIV patients.The hypothesis that osteoblasts could act on as local HIV-1 reservoirs, the systemic activation of T cells in vivo leads an osteoprotegerin ligand- mediated increase in osteoclastogenesis and the hypothesis that osteopenia could result from mitochondrial toxicity, may explain the interaction of HIV infection, and alteration in bone mineral metabolism. Decreased bone mineral density has previously been reported in HIV-infected patients, and although the clinical consequences of our findings with disturbed osteocalcin levels remain unclear, it is conceivable that if these abnormalities persist over time, they may well lead to clinically significant bone loss.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7266
Date January 2002
CreatorsSantos Junior, Antonio Carlos Silva
ContributorsBrites, Carlos, Dourado, Maria Inês Costa, Santos, Washington Luis Conrado dos, Castro Filho, Bernardo Galvão
PublisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds